Os Espelhos Esféricos
Por: Gsbitutsts • 28/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.200 Palavras (5 Páginas) • 121 Visualizações
1 - Espelho esférico
1.1 - Como é feito?
Você irá fazer um corte em uma esfera de vidro não maciça e oca e faz um corte, e ao fazer esse corte você irá tirar o pedaço chamado de calota e você irá poder espelhas a face interna, externa ou as duas da calota. Se você espelhar a parte interna da calota irá ter um espelho côncavo, ao espelhar a face externa, você irá ter um espelho convexo.
1.2 - Espelho convexo
O espelho convexo é bastante comum no nosso cotidiano como em ônibus, garagens, padarias, mercados e etc., a vantagem dele é aumentar o campo de visão, por isso é utilizado nesses locais onde geralmente tem apenas um atendente ou motorista, pois aumenta o campo de visão do mesmo, a desvantagem desse espelho é que ele diminui a imagem, assim tirando um pouco da noção de distância do objeto observado por ele.
1.3 - Espelho côncavo
Assim como o convexo, tem bastante utilização no nosso dia a dia como por dentistas, maquiadoras, em banheiro de casas para colocar lente de contato e sua utilização nesses tipos de locais é devido a sua propriedade de aproximação da imagem, ele da uma sensação de “zoom” naquilo que ele reflete.
2 – Raios Notáveis
2.1 - Espelho côncavo
São raios de luz importantes pra construção da imagem. Temos 3 pontos importantes para a construção das imagens quando falamos de espelhos esféricos:
C = centro de curvatura (centro da esfera)
f = Foco (metade da distância entre o centro da esfera e o próprio espelho, ou seja, f = R/2), sendo ele f > 0 (positivo)
V = vértice (é o próprio espelho)
De um objeto sai vários raios de luz que são emitidos nos espelhos, mas logicamente não vou usar todos para o estuda da imagem refletida nele, e para estudar essa imagem escolhemos alguns raios especiais, que são 4 os raios notáveis:
- Raio 1: O raio incidi paralelo e sai pelo foco.
- Raio 2: O raio incidi pelo foco e sai paralelo
- Raio 3: O raio incidi no vértice e sai formando o mesmo ângulo
- Raio 4: O raio incidi no centro de curvatura e volta por ele mesmo.
2.2 - Espelho convexo
É utilizado a mesma explicação do modo de estudo da imagem dos raios notáveis do espelho côncavo, porém os 4 raios notáveis são diferentes . Eles são:
- Raio 1: Quando a luz incidi paralelamente ao eixo principal, sai tomando como referência ao foco
- Raio 2: Incidi com referência no foco e sai paralelo
- Raio 3: O raio incidi no vértice e sai formando o mesmo ângulo
- Raio 4: Toma referência o centro de curvatura e sai por ele mesmo
3 – Ponto objeto e imagem:
Sistema Ótico: Pode ser um espelho plano, convexo, lâmina de vidro ou qualquer outra coisa que a luz chega, interage com ela e forma alguma imagem.
Definimos ponto objeto como sendo real, virtual ou improprio da mesma forma que definimos ponto imagem como sendo real, virtual ou improprio. O ponto objeto é sempre associado a luz que chega ao sistema ótico, pois a luz sai do objeto e chega ao sistema ótico enquanto o ponto imagem é definido pela luz que chega no sistema ótico, pois a luz bate no espelho e sai para formar imagem.
- Ponto objeto improprio é quando a luz vem paralelo.
- Ponto objeto virtual é o encontro do prolongamento da luz.
- Ponto objeto real a luz chega e sai efetivamente de um ponto.
- Ponto imagem improprio é luz que sai paralela.
- Ponto imagem virtual pois é a luz que sai a partir de um prolongamento
- Ponto imagem real pois ela sai do sistema ótico e se encontra efetivamente em um ponto.
4 - Formação de imagem
4.1 - Espelho convexo
Para estudar a formação de imagem vamos considerar objetos reais, do nosso dia a dia, o qual a luz parte dele e vai direto ao espelho.
O espelho convexo geral apenas um tipo de imagem, não importa a distância do objeto do espelho ou do espelho ao objeto, é sempre o mesmo tipo de imagem gerado. Podemos usar qualquer um dos raios notáveis como exemplo, mas para um melhor entendimento irei utilizar o raio que vem paralelo e sai utilizando como referência o foco e o raio que vem no vértice e sai com o mesmo ângulo, para que esses raios se encontrem é necessário prolonga-los. Como tomei como referência os raios da parte extrema do objeto, o encontro do prolongamento também irá dar a parte extrema da imagem e assim também podemos classificar a imagem em real ou virtual, direita ou invertida e maior, menor ou igual ao objeto. Analisando podemos ver que é uma imagem virtual (encontro do prolongamento), direita e menor que o objeto e como já dito, pelas propriedades do espelho convexo ele sempre vai gerar esse mesmo tipo de imagem.[pic 1]
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