Os Fatores Que Influenciam A Decisão De Implementação Do Certificado
Por: José Furquim • 10/5/2023 • Trabalho acadêmico • 2.083 Palavras (9 Páginas) • 59 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
Anderson de Moura Carro
Edison Ferreira da Silva
Elaine Pereira Santana
José Moacir Furquim
SELO AQUA
Fatores que influenciam a decisão de implementação do certificado.
SOROCABA
2016
Anderson de Moura Carro
Edison Ferreira da Silva
Elaine Pereira Santana
José Moacir Furquim
SELO AQUA
Fatores que influenciam a decisão de implementação do certificado.
Trabalho de conclusão de curso para
obtenção do título de graduação em
Engenharia Civil apresentado à
Universidade Paulista – UNIP.
Orientadora: Profª Tatiana
SOROCABA
2016
RESUMO
O Edifício Head Tower esta sendo construído na cidade de Piracicaba com a utilização do selo AQUA-... Estaremos acompanhando todas as etapas, os pontos mais pertinentes que justificam a aplicação do selo na construção civil.
Os Benefícios do selo são: Econômicos, ambientais e sociais.
As empresas certificadas pelo selo AQUA, apresentam melhores resultados na qualidade dos seus produtos e também qualificam seus colaboradores criando políticas corporativas ambientais e estratégias pela busca da sustentabilidade, isso agrega diversos fatores positivos na vida pessoal ou profissional como: vantagem frente ao mercado; uma melhor qualidade de vida; uma melhor consciência; obter mais conhecimento e adquirir novos valores.
OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo identificar os fatores que influenciam empresas que atuam na área de construção civil a agregarem o selo verde ao seu sistema de trabalho, atentos à condição de ser esse um diferencial necessário para sua permanência no mercado futuro.
O trabalho partirá da abordagem a uma construtora relevante na área de construção civil que tenha optado pelo selo Aqua como parte da sua estrutura de trabalho, abordando uma de suas obras como ponto referencial físico.
HIPÓTESE
Constatar a adoção do selo verde pelas construtoras, como estratégia vital para permanência da empresa no mercado futuro
INTRODUÇÃO
No final do século passado o mundo via surgir a Globalização como palavra de ordem imponente a tudo e todos. Com o passar do tempo esse fenômeno se fez valer pelo próprio significado da palavra, apontando de uma forma coercitiva a um planeta com objetivos relativamente dependentes na área econômica, comercial, social, política e principalmente a uma compreensão à necessidade de um modelo comum para sobrevivência mutua.
“A fábrica global instala-se além de toda e qualquer fronteira, articulando capital, tecnologia, força de trabalho, divisão do trabalho social e outras forças produtivas. Acompanhada pela publicidade, a mídia impressa e eletrônica, a indústria cultural, misturadas em jornais, revistas, livros, programas de rádio, emissões de televisão, videoclipes, fax, redes de computadores e outros meios de comunicação, informação e fabulação, dissolve fronteiras, agiliza os mercados, generaliza o consumismo. Provoca a desterritorialização e reterritorialização das coisas, gentes e ideias. Promove o redimensionamento de espaços e tempos. ” (Octavio Ianni 2002, p.19).
Hoje, décadas após, fica evidente que apesar de contribuir com a integração dos povos de forma relativamente necessária, a globalização trouxe muitos problemas, principalmente ao meio ambiente.
A degradação em locais onde anteriormente atendia somente a população local, hoje, em muitos casos é devastadora e desregrada, por ter como necessidade atender aos consumidores igualmente em outros países.
Nesse cenário preocupado com o futuro do planeta e a sobrevivência nele, novas palavras como ecossistema, sustentabilidade e consciência ecológica entram em sena, a fim corrigir ou amenizar os efeitos danosos ao meio ambiente causados pela globalização.
“O processo de "desenvolvimento" econômico, nos moldes como vem sendo gerenciado, no mundo globalizado, amplia as desigualdades sociais entre os "incluídos" e os "excluídos". Isto tem favorecido um aumento no processo de degradação ambiental nas regiões mais pobres, onde as populações têm sido impelidas a utilizar os recursos naturais de forma extremamente desordenada” (PISKE, 2011).
A mobilização global e outras específicas em cada pais, por regras que atendessem a esse apelo pela sustentabilidade, estão sendo feitas ainda que de uma forma bem tímida. Ações como a Conferencia de Estocolmo, em 1972 na Suécia sendo realizada novamente 10 anos mais tarde em Nairóbi, ou em 1987 na Comissão Mundial sobre o meio ambiente (UNCED) onde deu-se origem ao relatório “Nosso Futuro Comum”, a conferência das Nações Unidas sobre o meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), a Eco-92 que gerou documentos oficiais a Carta da Terra, enfim, eventos com o intuito de conscientizar os empresários, governantes e sociedade para uma sólida postura em preocupação com o desenvolvimento sustentável.
Em meio a grandes conflitos de interesses surgem os chamados selos verdes, algo que pode ser entendido como uma eco etiqueta, uma certificação concedida à um determinado produto ou serviço que atenda a pré-requisitos na sua produção, requisitos esses que o coloca em conformidade com a sustentabilidade, passando o recado ao consumidor que ele também está fazendo sua parte tão fundamental nesse sistema.
No cenário Brasileiro encontra-se empresas e órgãos governamentais que estão aderindo a utilização dessa certificação, a idéia desse trabalho é a abordagem junto a uma empresa que tenha sua adesão ligada ao entendimento que essa pratica é vital para a sobrevivência da empresa no mercado futuro.
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