Os Fundamentos de circuitos eletricos
Por: João Neto • 18/9/2018 • Relatório de pesquisa • 1.766 Palavras (8 Páginas) • 226 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS SOBRAL- CE
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: CIRCUITOS II
PROFESSOR: MARCUS ROGÉRIO
RELATÓRIO 02
POTÊNCIA MONOFÁSICA
Elisabete Costa Pinto - 367442
Joaquim Osterwald Frota Moura Filho - 379093
João Batista Rodrigues dos Santos Filho - 406810
Sobral – CE
2018
SUMÁRIO
1. Objetivos 3
2. Introdução 4
3. Material Necessário 6
4. Procedimentos Experimentais 7
5. Questionários 11
6. Conclusões 12
7. Referências Bibliográficas 13
- Objetivos
- Determinar a potência complexa de cargas tipicamente indutivas e capacitivas;
- Determinar o fator de potência de cargas monofásicas;
- Estudar o funcionamento de um osciloscópio, observando as formas de onda e as medidas encontradas.
- Introdução
É muito importante entendermos o funcionamento dos instrumentos elétricos, para que possamos fazer medições e coletar dados de forma correta. Em nossa prática utilizamos o osciloscópio para observar as formas de onda medidas no CH1 e no CH2.
O osciloscópio é basicamente um instrumento que possibilita a visualização e medição de sinais elétricos variáveis no tempo. Podendo mostrar um ou mais sinais ao mesmo tempo com a escolha de canais. No osciloscópio o eixo (y) mostra a intensidade do sinal e o eixo horizontal (x) representa o tempo. Os principais blocos de um osciloscópio são:
• Mostrador, CRT ou LCD
• Controles gerais
• Disparo (trigger)
• Canais de entrada
• Gerador da base de tempo
Existem diversos botões que são utilizados para interagir com as opções dos menus do osciloscópio, com eles podemos selecionar diversos aspectos de nossas medidas. O osciloscópio é utilizado principalmente para diagnosticar uma peça defeituosa em um equipamento eletrônico, ou até mesmo para a checagem de um circuito novo, isso para que se possa detectar possíveis erros no projeto.
Em nossa prática estudamos a análise de potência. Ela é considerada um dos conteúdos mais importantes na análise de circuitos elétricos. A energia chega em nossas casas com uma frequência de 60 Hz e com uma tensão de 220 Vrms. A análise de potência é importante para que possamos ter uma noção sobre a eficiência dos equipamentos que usamos em nossas residências.
Quando utilizamos a análise de potência é interessante notar que nem toda potência dada pela fonte será utilizada pelo equipamento. Uma parcela dessa potência será perdida, isso é causado pelos materiais utilizados no circuito e pelos elementos passivos que o constituem. Podemos dividir a potência em potência ativa, reativa e aparente.
A potência ativa é a energia que será realmente utilizada, ela é media em watts (W), a reativa é energia que não liga os equipamentos, mas funciona para manter o campo eletromagnético em transformadores, reatores, motores, etc. Sua medida é realizada em Volts-Amperes-Reativos (VAR) e por último temos a potência aparente que é a soma entre as potências ativas e reativas de um circuito, que é medida em Volt-Ampere(VA).
- Material Necessário
- Varivolt 0-240VCA;
- Banco de resistores;
Valor nominal 300Ω ± 10%;
Tensão de alimentação 80V;
- Banco de indutores;
Valor nominal 400mH ± 10%;
Tensão de alimentação 80V;
- Banco de capacitores;
Valor nominal 30µF ± 10%;
Tensão de alimentação 80V;
- Voltímetro CA 0-250V;
- Amperímetro CA;
- Multímetro;
- Osciloscópio.
- Procedimentos Experimentais
Em laboratório, foi pedido para montar o circuito que pode ser visto a seguir:
Figura 1: Circuito CA
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Após montado o circuito, foi requisitado alguns procedimentos e observações a respeito de como o circuito iria reagir, utilizando um osciloscópio e um multímetro para fazer essas observações e um varivolt para gerar a tensão de entrada pedida, que no caso foi de 80 V, mas com o multímetro obteve-se uma tensão de 79,6 V.
Logo, foi pego a forma de onda do sinal de entrada (representada pelo CH1) e retirado a frequência, que seria de 59,68Hz, que seria próximo a frequência normal da rede, e um valor de pico de 110 V.
Após observar como agia o CH1, foi colocado um novo canal, o CH2, que representaria o valor de saída. Assim, obteve-se no CH1 que representa a entrada do resistor R1, uma tensão RMS de 76 V, enquanto que no CH2 que representa a entrada do resistor R2, uma tensão RMS de 38 V, onde as duas formas de ondas e seus dados podem ser vistos a seguir:
Figura 2: Forma de onda e valor da tensão do CH1.
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Fonte: Autores.
Figura 3: Forma de onda e valor da tensão do CH2.
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Fonte: Autores.
Em seguida, foi requisitado que fosse trocado o resistor R1, que tem valor de 294 Ω, por um indutor L de 330 mH, onde se pode verificar que a onda obtida pelo indutor estava atrasada em relação à onda do resistor R2, que tem valor de 301 Ω, onde pode ser visto na imagem a seguir:
Figura 4: Formas de onda após a troca do R1 pelo L.
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Fonte: Autores.
Logo, para verificar o ângulo de defasagem entre as ondas, foi utilizada a fórmula a seguir:
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