Os Materiais de Construção
Por: JAPARAKAKI • 31/5/2015 • Projeto de pesquisa • 966 Palavras (4 Páginas) • 121 Visualizações
1º etapa
Procedimento de corte - Máquina de corte abrasivo
- Colocou-se a amostra no centro da mesa de fixação. O centro da mesa também é o centro do disco.
- Fixou-se firmemente o corpo de prova com ambas às morsas;
-Após ter se certificado da correta fixação do corpo de prova, posicionou-se o protetor acrílico do disco;
-Verificou-se se o disco encontrava-se em sua posição de descanso, sem tocar na amostra;
-Ligou-se o motor de acionamento do disco juntamente com a bomba de fluído de corte; (no caso de equipamentos automáticos).
-Verificou-se se a amostra estava sendo resfriada pelo fluído de corte.
-Aplicou-se uma carga moderada do disco sobre o corpo de prova (evitando solavancos que poderiam romper o disco de corte) até que o corpo de prova estivesse cortado;
- Retornou-se o disco a sua posição de descanso e desligou-se o motor.
-Colocou-se o corpo de prova sobre a mesa de fixação.
[pic 1]
Policorte
2º etapa
Prensa de embutimento de baquelite - Embutimento a quente do baquelite:
Colocou-se o corpo de prova com a face a ser analisada em contato com o êmbolo inferior da prensa de embutimento. Apertou-se o êmbolo, e em seguida colocou-se a resina na câmara de embutimento. Mantendo-a pressionada com aproximadamente 150 a 200kgf/cm2 e aquecendo-a por 10 minutos e resfriando-a durante 5 min.
[pic 2]
Prensa de embutimento, baquelite e desmoldante.
Prensa de embutimento de baquelite - Procedimento para embutimento
1- Posicionou-se o êmbolo da prensa de embutimento de modo que a face ficou completamente visível;
2- Borriou-se o desmoldante no êmbolo inferior (para a Baquelite não ficasse presa ao êmbolo).
3- Colocou-se a amostra com a face a ser analisada para baixo (em contato com o êmbolo).
4- Baixou-se o êmbolo lentamente
5- Colocou-se a resina (baquelite) (3 a 5 medidas, 10 a 30 gramas)
6- Borrifou-se o desmoldante no êmbolo superior.
7- Colocou-se o êmbolo superior.
9- Colocou-se a tampa.
10-Acionou-se a Partida.
11- Manteve-se a pressão durante o processo entre 125 e 160 (Kg/cm2).
12- Esperou-se a prensa de embutimento se desligar (No caso de ser automática).
Se não for automática o tempo de aquecimento é em torno de 10 minutos e o tempo de resfriamento em torno de 5 minutos.
13- Abriu-se a válvula de pressão.
14- Removeu-se a tampa da prensa.
15- Fechou-se a válvula de pressão.
16- Ergueu-se o êmbolo até ser possível retirar o corpo de prova.
17- Retirou-se o corpo de prova da prensa de embutimento (Retirou-se com um papel, devido ao risco de alta temperatura).
3º etapa
Lixamento;
Devido ao grau de perfeição requerida no acabamento de uma amostra metalográfica idealmente preparada, é essencial que cada etapa da preparação seja executada cautelosamente, é um dos processos mais demorados da preparação metalográficas.
Operação que tem por objetivo eliminar riscos e marcas mais profundas da
superfície dando um acabamento a esta superfície, preparando-a para o polimento.
Existem dois processos de lixamento: manual (úmido ou seco) e automático.
A técnica de lixamento manual consiste em se lixar a amostra sucessivamente com
lixas de granulometria cada vez menor, mudando-se de direção (90°) em cada lixa subsequente até desaparecerem os traços da lixa anterior.
Abaixo seguem a sequência adequada para esse trabalho:
- Lixa de 360 grãos,
- Lixa de 600 grãos, e por último feltro, (todo o procedimento em máquinas específicas).
Para se conseguir um lixamento eficaz é necessário o uso adequado da técnica de lixamento, pois de acordo com a natureza da amostra, a pressão de trabalho e a velocidade de lixamento, surgem deformações plásticas em toda a superfície por amassamento e aumento de temperatura. Esses fatores podem dar uma imagem falseada da amostra, por isso devem-se ter os seguintes cuidados:
- Escolha adequada do material de lixamento em relação à amostra e ao tipo de
exame final (oque se quer analisar);
- A superfície deve estar rigorosamente limpa, isenta de líquidos e graxas que possam
provocar reações químicas na superfície;
- Riscos profundos que surgirem durante o lixamento deve ser eliminado por novo
lixamento;
- Metais diferentes não devem ser lixados com a utilização da mesma lixa.
- Além do lixamento como preparo da amostra para posterior polimento, existe o
esmerilhamento ou “Lapping”, que faz uso de grãos abrasivos soltos rolando livremente entre o seu suporte e a superfície da amostra.
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