PROJETO DO SISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTO SANITÁRIO
Por: Sarah Santos • 25/11/2016 • Trabalho acadêmico • 2.765 Palavras (12 Páginas) • 617 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTO SANITÁRIO
projeto DO SISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTO SANITÁRIO
Professor: ERALDO HENRIQUES DE CARVALHO
Alunos: DANIEL JOSÉ FERNANDES VIEIRA 201107562
LUCAS BARROS DE PAIVA 201107574
SARAH SANTOS E SILVA 201108004
GOIÂNIA
JULHO/2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1. APRESENTAÇÃO
2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO
2.1. Escolha do Traçado
2.2. Extensões, Cotas e Declividades dos Trechos
2.3. Quantidade de lotes por trecho
3. MEMORIAL DE CÁLCULO
4. MEMORIAL DESCRITIVO
INTRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO
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MEMORIAL JUSTIFICATIVO
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Escolha do Traçado
A definição do traçado foi realizada durante as aulas ministradas pelo professor Eraldo, basicamente em dois encontros semanais. Na primeira semana ocorreu a elaboração do traçado preliminar, através de um croqui no qual o grupo empenhou para encontrar os possíveis destinos para o esgoto sanitário. No segundo encontro, houve uma apresentação de cada grupo sobre as propostas sugeridas para a coleta e tratamento do esgoto, sendo que ao final da apresentação do trabalho o professor Eraldo realizava uma análise mais técnica para definir melhores diretrizes para todos os integrantes.
Visto a necessidade de determinar o melhor traçado para a coleta e transporte de esgoto sanitário, visando economia e qualidade para atendimento aos clientes, o grupo definiu as seguintes diretrizes:
- Alternativa 1: Ligar a margem direita da cidade diretamente à ETE.
Vantagens:
- Coletor de esgoto já instalado para futuros loteamentos da propriedade de Orcalino Martins de Andrade;
- Não necessidade de construção de mecanismos para transposição do rio pelo lado direito;
- Não utilização da área de proteção permanente para a passagem de coletores de esgoto e consequentemente a não necessidade de uma licitação especial para execução do serviço.
Desvantagens:
- Necessidade de um maior comprimento de tubulação e consequentemente maiores gastos com escavação;
- Talvez haja a necessidade de uma elevatória para elevar o nível do esgoto.
- Alternativa 2: Ligar a margem direita da cidade à margem esquerda através da transposição do rio e posteriormente à ETE.
Vantagens:
- Economia de extensão de tubulação.
Desvantagens:
- Necessidade de uma faixa de manutenção na quadra 07;
- Necessidade de construção de algum mecanismo para transposição do rio (do lado direito para o esquerdo);
- Necessidade de uma licença para a execução da obra em área de proteção permanente;
- Necessidade de uma elevatória para elevar o nível do esgoto;
- Ausência de instalações para loteamentos futuros.
- Conclusão (Justificativa): Perante as duas alternativas, o grupo definiu:
Pensando que a Coleta e Transporte do Esgoto é um projeto da Engenharia foi considerado a questão de uma possível solução à longo prazo. Sendo assim, a Alternativa 1 se destaca, pois, oferece um horizonte de ampliação da rede como um todo, com destaque à margem direita do rio, que é a mais próxima do centro da cidade e com um potencial provavelmente maior de crescimento e de demanda dessa Coleta e Transporte.
Outra questão bastante ponderada foi a transposição do rio. Apesar da Alternativa 1 requerer um maior comprimento da rede do que a Alternativa 2, ela permite descartar a passagem de tubulação pelo rio, uma obra mais complexa e que polui visualmente o trecho.
E levantando, por último, um dos pontos considerados mais importantes: o respeito às Áreas de Proteção Permanentes (APPs). Caso optássemos pela Alternativa 2, a rede passaria por esses trechos protegidos por lei, gerando impactos ambientais. Para a viabilização de tal escolha seria necessário obter uma licença adequada. Em contrapartida, a Alternativa 1 iria nos permitir uma menor construção nas APPs.
Sendo assim, a partir da análise de todas as vantagens e desvantagens de cada alternativa, bem como a ponderação dos principais critérios adotados comentados acima, optamos pela Alternativa 1.
Extensões, Cotas e Declividades dos Trechos
A fim de determinarmos as declividades de cada um dos trechos de nosso traçado, primeiramente calculamos a extensão de cada trecho em metros. Em seguida, foram estimadas as cotas de cada ponto, aonde se encontram os órgãos acessórios, que podem ser poços de visitas, til condominial ou residencial. Para isso utilizamos as curvas de nível.
Dessa forma foi possível, então, calcular a declividade em cada trecho. Dividimos todos esses processos para os lados esquerdo e direito do rio, como pode ser visto nas tabelas abaixo.
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