Sistemas De Transporte
Casos: Sistemas De Transporte. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ozbambaz • 6/5/2013 • 1.248 Palavras (5 Páginas) • 716 Visualizações
O Custeio por Absorção
Segundo MARTINS (1996) custeio por absorção é o método derivado
da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, consistindo
na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os
de produção. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são
distribuídos para todos os produtos feitos. Não é um princípio contábil
propriamente dito, mas uma metodologia decorrente dele, nascida com a
própria contabilidade de custos.
Ainda MARTINS (1996 p.316) cita limitações dos sistemas tradicionais
de custeio, que vêm perdendo relevância ao longo do tempo, estas limitações
são as seguintes:
1- Distorções no custeio dos produtos, provocados por rateios arbitrários de
custos indiretos quando do uso dos custeios que promovem tais rateios;
2- Utilização de reduzido número de bases de rateio, nesses mesmos
casos;
3- Não mensuração dos custos da não – qualidade provocados por falhas
internas e externas, tais como retrabalhos e outros;
4- Não segregação dos custos das atividades que não agregam valor;
5- Não utilização do conceito de custo – meta ou custo alvo;
6-
Não consideração de medidas de desempenho de natureza não
financeira, mais conhecidos por indicadores físicos de produtividade.
A expressão custos por absorção é usada segundo LEONE (1983, p.
420), para identificar que os custos fixos são aplicados na produção e na
valorização dos estoques, e suas finalidades básicas são as seguintes:
1. Melhor informação à gerência, para que as finalidades de
estabelecimento dos preços de venda, visando à recuperação a longo prazo
de todos os custos;
2. Debitar à produção, estoques e custos dos produtos vendidos por todos
os custos para atender às convenções contábeis existentes e aceitas pela
grande maioria dos contadores.
CHING (1997, p.20), aborda os critérios de alocação dos custos
indiretos aos produtos, da seguinte forma:
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Os sistemas tradicionais de alocação subestimam o lucro nos produtos de
grande volume e superestimam o lucro nos itens de especialidade. A
alocação de
overhead
para o custo do produto, nos sistemas tradicionais é
arbitrária, porquanto não reflete adequadamente a demanda de recursos de
cada produto individualmente nem como os custos indiretos vão comportar-
se se o volume de produção se alterar.
O sistema de custeio por absorção utiliza os centros de custos e
critérios de rateio para distribuir os custos indiretos aos produtos, torna-se
importante a conceituação dessas palavras.
2.2.1 Centro de Custo
Segundo PEREZ JR., OLIVEIRA e COSTA (1999) centro de custo é a
menor unidade acumuladora de custos indiretos, ou seja, é o menor nível de
controle, onde são identificadas as unidades técnicas de custos.
Pode-se dizer que um sistema de custeio por absorção
departamentalizado, ou seja, com a produção controlada por centro de custo,
controla, identifica e aloca os custos, no referido departamento, onde por sua
vez são desenvolvidas as ati vidades da empresa.
MARTINS (1996) conceitua centro de custo como a unidade mínima de
acumulação de custos indiretos de fabricação, não sendo necessariamente
uma unidade administrativa, só ocorrendo quando coincide com o próprio
departamento.
2.2.2 Crit érios de Rateio
PEREZ JR., OLIVEIRA e COSTA (1999) julgam que são critérios
utilizados para distribuição dos gastos indiretos aos produtos, centros de
custos, centros de despesas ou receitas geradas. Muitas vezes são
arbitrários, provocando distorções nos resultados. A principal regra para
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determinação destes critérios é o bom senso. Devem ser analisados com a
especificidade de cada empresa, não existindo uma regra geral para definição
dos mesmos. Deve ser considerada sempre a relevância, esclarecem os
autores.
2.3 O Sistema de Custeio abc
De acordo com Eller
apud
Catelli & guerreiro (2000) O custeio baseado
em atividades , originou-se na General Eletric, no início da década de 60, nos
Estados Unidos da América, na década de 70, o abc foi aperfeiçoado por
Robin Cooper e a partir dos anos 80 foi mais desenvolvido pelas
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