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PROJETO EXECUTIVO: EMISSÁRIO DO EFLUENTE PÓS-TRATADO

Por:   •  25/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.291 Palavras (10 Páginas)  •  433 Visualizações

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CONTRATANTE:

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO - SECID

- OBRA –

SISTEMA DE ESGOTO DO AEROPORTO MARECHAL RONDON

EMISSÁRIO DE ESCOAMENTO LIVRE

PROJETO EXECUTIVO

EMISSÁRIO DO EFLUENTE PÓS-TRATADO

LIGANDO A ETE DO AEROPORTO AO CORREGO PIRINEL - VG

ELABORAÇÃO:

GEOSOLO ENGENHARIA COMERCIO E CONSULTORIA LTDA

  1. OBJETIVO

Este projeto tem objetivo executar um trecho de emissário com escoamento livre proveniente de pós-tratamento de esgoto, dando destino final ao efluente do sistema de tratamento de esgoto do Aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande.

  1.  JUSTIFICATIVA

Trata-se de um projeto para atender a conclusão da obra de implantação do Sistema de Tratamento de Esgoto do Aeroporto Marechal Rondon, visando dar destino final ao efluente tratado na ETE/Aeroporto com operação no local do empreendimento, uma vez que não existe rede coletora pública convencional disponível.

  1. DADOS:

Os cálculos hidráulicos que vamos apresentar consistem em definir a vazão máxima que comporta a tubulação com escoamento livre no trecho entre a ETE e o corpo receptor, para o diâmetro da tubulação ø=200 mm, para um tirante máximo de 75% e a declividade ¡= 0,0045 m/m, obedecendo aos critérios técnicos de escoamento em condutos livres circulares.

4.0 Cálculos da Vazão de Projeto

Por se tratar o emissário de uma tubulação de escoamento livre com base na expectativa de consumo de água para atender a demanda das atividades de passageiro frequentando no embarque, adotaremos uma faixa de vazão de 15 l/passageiro.dia, mais um fator K1 para o dia de maior consumo e K3 = 3,50 para atender outras atividades da área ocupara pela base aérea, hangares oficinas, restaurantes, residências e outros empreendimentos a montante dentro da área da infraero dia de maior consumo, com referência nos Quadro-01 e Quadro-02.

O excedente de vazão potencial estimada na tubulação de ɸ 200mm, ficará disponível para a futuras expansões de coleta pública de esgoto, que poderá a ser utilizadas como coletor de esgoto atendendo a região na bacia do córrego Pirinel.

Obs. Para este cálculo da vazão de projeto não consideramos o coeficiente de retorno (CR = 0,80) para o consumo de água, na geração de esgoto.

Temos:

Nº de passageiros efetivo = (1020 + 2820) PAX/horas

Nº = 3840PAX/horas  ← QUADRO 01  + K1 e + K3        

V = (1020 + 2820) passageiros X 15,00 litros/unid.Xdia

V = 3840 unid.Xdia consumo de água no processo de embarque do Aeroporto

V = 57600xK1XK3            

V = 302400 l/dia

Vazão estimada de geração de Esgoto do Aeroporto         Q = 3,50 l/s         

[pic 2]

[pic 3]

5. CRITÉRIOS DE APLICAÇÕES EM PROJETOS

5.1 - As condições hidráulicas exigidas

O esgoto sanitário além de substâncias orgânicas e minerais dissolvidas leva também substâncias coloidais e sólidas de maior dimensão, em mistura que pode formar depósitos nas paredes e no fundo dos condutos, o que não é conveniente para o seu funcionamento hidráulico, ou seja, para o escoamento.

Assim, no dimensionamento hidráulico devem-se prover condições satisfatórias de fluxo que, simultaneamente, devem atender aos seguintes quesitos:

- transportar as vazões esperadas, máximas (caso das vazões de fim de plano Qf), e mínimas (que são as de início de plano Qi);

- promover o arraste de sedimentos, garantindo a auto-limpeza dos condutos;

- evitar as condições que favorecem a formação de sulfetos (anaerobiose séptica) e a formação e desprendimento do gás sulfídrico (condições ácidas). O gás sulfídrico, em meio úmido, origina o ácido sulfúrico. Esse ácido age destruindo alguns materiais de que são feitos os condutos (o concreto, por exemplo), além de causar desconforto em razão de seu cheiro ofensivo.

O dimensionamento hidráulico consiste, pois em se determinar o diâmetro e a declividade longitudinal do conduto, tais que satisfaçam essas condições.

Outras condições que comparecem no dimensionamento hidráulico decorrem de vazões instantâneas devidas às descargas de bacias sanitárias, muitas vezes simultâneas; são elas:

- máxima altura da lâmina d’água para garantia do escoamento livre, fixada por norma em 75% do diâmetro, para as redes coletoras;

- mínima vazão a considerar nos cálculos hidráulicos, fixada em 1,5 L/s ou 0,0015 m3/s.

6.0 - Critérios de projetos das canalizações

a) Vazão Máxima no trecho da tubulação

Os coletores são projetados para trabalhar, no máximo, com uma lâmina de água igual a 0,75do, destinando-se a parte superior dos condutos à ventilação do sistema e às imprevisões e flutuações excepcionais de nível.

A equação, de Manning com n=0,013 permite o cálculo do diâmetro para satisfazer a máxima vazão esperada (Qf) que atende ao limite y = 0,75 do. A expressão para se determinar esse diâmetro é a seguinte:

[pic 4]

Dados do Coletor:

Diâmetro da tubulação         ø = 0,20 m

Declividade Adotada                J = 0,006 m/m

Tirante (h) de 3/4 do Φ (m)        h= 0,15 m

Raio do Tubo                        r= 0,10 m

Raio Hidráulico                 RH = A/P        RH=0,1011/0,8378 →      RH = 0,1206 m

Altura da água        Z = h/r        Z = 0,15/0,10                 →  Z = 1 ,50

Tabela B                Z = 2,528                                 →  Z = 4,189

Área molhada                A = Zxr²        A = 2,528 x (0,10)²        →    A = 0,025 m²

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