PROJETO METODOLOGIA
Por: ANDREA_brito • 10/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.213 Palavras (5 Páginas) • 210 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA TÊXTIL
TÍTULO
NATAL
2017
ANDRÉA KÁTIA DE BRITO
TÍTULO
Trabalho apresentado à disciplina de Metodologia da Pesquisa do curso de Pós-Graduação em Engenharia têxtil, nível de mestrado, da Universidade Federal do Rio grande do Norte.
Orientadores: Prof.ª Dr.ª Salete Martins
Prof.ª Dr.ª Késia Souto
NATAL
2017
Resumo
Este trabalho busca estudar uma fibra têxtil adequada para utilização em calçados de segurança procurando um melhor conforto para os trabalhadores realizarem suas atividades laborais. O calçado de segurança é um equipamento individual (EPI) utilizado para a proteção do trabalhador, a fim de reduzir a exposição dos membros inferiores a agentes de riscos de quaisquer natureza. Desta forma, investiga-se propriedades físicas e ergonômicas adequadas para a produção deste EPI e obter maior adaptação dos trabalhadores para o seu uso.
Palavras-chave: Calçado de segurança, EPI, fibra têxtil
Abstract
Sumário
Introdução
A ergonômia aplicada no desenvolvimento de produto tem seu foco na utilização, no aprendizado, na eficiência, na segurança e no conforto, objetivando atender as necessidades e desejos do ser humano (GONÇALVES; LOPES, 2007). O conforto no vestuário é um aspecto importante para o contato com a pele das pessoas (SILVA, 2014). O conceito de conforto é um pouco complexo sendo até difícil de definir, mas podemos dizer que o conforto é algo que constitui um bem estar nas pessoas.
De forma a obter produtos de maior qualidade e com maior valor acrescentado, os produtores têxteis têm que procurar responder eficazmente às exigências e necessidades dos consumidores e isso obtém-se com materiais que proporcionem conforto no vestir. No entanto, na maioria das situações correntes a nível industrial existe um conhecimento insuficiente sobre as propriedades dos tecidos durante a produção, bem como sobre a forma como os tecidos devem ser produzidos para obedecerem a requisitos específicos de propriedades funcionais.
A indústria têxtil tem sido marcada pela existência e ocorrência gradativa da multidisciplinaridade no desenvolvimento em artigos com o claro objetivo de satisfazer as pretensões do consumidor ou mesmo despertar nele necessidades, prevendo-as de certa forma, em algumas situações. De acordo com Silva (2014), a presença dos têxteis pode ser inserida em diversos estágios além das vestimentas, assim como nos EPIs: luvas, mangotes, balaclavas, filtros, cintos de segurança, calçados e meias, dentre outros.
A legislação brasileira elenca algumas normas relacionadas ao trabalho, comumente conhecidas como normas regulamentadoras. A norma regulamentadora nº 17 (NR 17), a qual fala sobre ergonômia, estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. E a NR 06, diz respeito ao EPI, em que toda empresa é obrigada a fornecer aos seus empregados, EPIs adequados aos riscos existentes no ambiente de trabalho quando não houver medidas de controle coletivas.
1.1 Fibras têxteis
Segundo a American Society for Testing and Materials (ASTM D123-03, 2006), fibra têxtil é um termo genérico usado para todos os materiais que formam um elemento básico têxtil e é caracterizado por ter um comprimento cem vezes maior que seu diâmetro. Para todo e qualquer produto têxtil, os materiais básicos são as fibras, dessa maneira, esses tipos de estruturas são as primeiras a contribuir para as propriedades que os produtos finais irão apresentar.
As propriedades das fibras têxteis nos auxiliam no entendimento do comportamento dos artigos têxteis e nas suas aplicações. O produto final deve atender às necessidades do consumidor e possuir funcionalidade.
Conforto
Silva (2014) diz que, o principal objetivo de se estudar o conforto em vestuário é para melhorar a qualidade de vida dos seus utilizadores.
Atualmente existem muitos tecidos desenvolvidos tecnologicamente para várias aplicações, mas não necessariamente a variável fundamental é o conforto ou a usabilidade e sim a segurança e o desempenho para determinadas atividades exercidas por seus usuários. Por outro lado, além de ser um dos produtos mais consumidos ao longo da vida das pessoas, o tecido está atrelado à efemeridade da moda e à sua sazonalidade e insere-se em um dos setores responsáveis por altíssimos índices de empregabilidade e faturamento, na ordem de bilhões de reais. Para tal, a roupa deve atender a determinadas características, entre elas a usabilidade e o conforto (MARTINS, 2006).
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