Pedologia - Relatório Tipos de Solo
Por: Juliana Tavares • 17/2/2018 • Trabalho acadêmico • 572 Palavras (3 Páginas) • 891 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE
CAMPUS CAMPOS GUARUS
PROFESSOR: GILMAR SANTOS COSTA
JULIANA MACHADO BARBOSA TAVARES
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA: E.T.E. ANTONIO SARLO (ESCOLA AGRÍCOLA)
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Maio de 2017
A prática realizou-se na Escola Agrícola de Campos dos Goytacazes. A área em geral é uma região de baixada, conhecida como Tabuleiro Costeiro. Há uma região de serra e a direita o mar. Dessa maneira, a umidade vinda do mar passa pela área e estaciona próxima a cadeia de rochas, fazendo com que a área seja de baixa precipitação. Antiga região de Mata Atlântica de Tabuleiro Semidecidual.
Em regiões de Tabuleiro Costeiro, são comuns solos: Latossolos ou Argissolos, devido ao acumulo de material mais intemperizado vindo de lugares altos.
A área de estudo tratava-se de uma região de corte, ou seja, de solo removido. Então a mata plantada, possui o intuito de recuperação. Para isso, foi necessário planta vegetação com característica de rápido crescimento, considerando que durante esse processo o vegetal gera resíduos que ao chegar ao solo serão reaproveitados, dando continuidade ao ciclo. Além disso, essa matéria orgânica possui papel essencial para agregação das partículas primárias. Assim, um solo bem agregado é solo mais airado, que facilita a passagem de ar e água para as plantas.
Para isso foram usadas espécies arbóreas, como o eucalipto e acácia, por exemplo. Geralmente essas plantas de rápido crescimento, fazem uso de muita água e considerando que a área possui um baixo potencial pluviométrico, pode haver abaixamento do lençol freático, devido à demanda de água.
Posteriormente, realizou-se a coleta de solo. Inicialmente em uma parede de solo, proveniente da retirada de solo do local (Figura 1). E por último em uma região mais adentro, coletou-se material em solo degradado.
Figura 1: Parede onde solo foi coletado
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Fonte: Autoria Própria, 2017.
Notou-se que o material coletado no Horizonte A, continha agregados bem formados, o que significa forte presença de matéria orgânica, como é possível notar na imagem, pela cor mais escura da região e vegetação a cima. Além disso, percebeu-se grande quantidade de areia nesse seguimento, concluindo-se que argila migrou para baixo, notando a presença de um Horizonte B textural.
O horizonte B é composto por caulinita, uma argila 1:1, ou seja, mais intemperizada comum em latossolos (solos antigos). Ademais, há provável presença de óxidos de ferro (devida cor avermelhada), geralmente observados nesse tipo de solo.
Já o horizonte C, não pode ser observado, por estar muito profundo.
Esse solo possui característica de transição gradual, não há uma grande diferença durante a passagem de um horizonte ao outro.
Figura 2: Diferentes tonalidades do solo.
[pic 2]
Fonte: Autoria Própria, 2017.[pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7][pic 8]
Na figura 2, nota-se uma grande diferença nas tonalidades do solo, uma região mais escura, e outra mais avermelhada. Deve-se a isso, a retirada do solo, deixando apenas o Horizonte C. O Horizonte A, aparente é apenas uma fina camada de solo recuperado.
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