Perdas de cargas em condutos forçados
Por: dgveloso • 30/11/2015 • Relatório de pesquisa • 687 Palavras (3 Páginas) • 1.109 Visualizações
[pic 1]
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
CURSO: ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: HIDRÁULICA 35EF/ TARDE
RELATÓRIO DA 2ª AULA PRÁTICA
PERDAS DE CARGAS EM CONDUTOS FORÇADOS
DIEGO VELOSO DA SILVA – 1410473/9
FORTALEZA, CE
NOVEMBRO, 2015
DIEGO VELOSO DA SILVA – 1410473
PERDAS DE CARGAS EM CONDUTOS FORÇADOS
Relatório apresentado como requisito de avaliação parcial na disciplina de Hidráulica à Professora Nise Sanford Fraga.
FORTALEZA, CE
NOVEMBRO, 2015
1. INTRODUÇÃO
A prática tem como objetivo medir perdas de cargas distribuída e localizada em tubulações utilizando o diferencial de pressão e medição volumétrica de vazão.
Encontrar o coeficiente de atrito, o coeficiente de Hazen-Williams e o coeficiente de Manning.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Condutos forçados ou condutos sob pressão são tubulações onde o fluído escoa a plena seção e sob pressão. Ao escoar por um conduto forçado, o fluido é submetido a variações de pressão, decorrentes de variação na elevação da tubulação, da velocidade de escoamento ou ainda do atrito do fluido com a face interna da parede do conduto.
Assim, tem-se as perdas de cargas, que podem ser distribuídas (devido ao atrito do fluido com as paredes do conduto, ao longo de toda a sua extensão, com área transversal constante) ou localizada (devido a singularidades, tais como ampliações, reduções, curvas, válvulas com área transversal não constante).
Para o cálculo da perda de carga distribuída tem-se:
A equação de Darcy-Weisbach:
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O qual serve para escoamentos laminar, determinados pelo número de Reynolds.
A equação de Hazen-Williams:
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O qual pode-se usar para velocidades menores que 3m/s e diâmetros de 50 a 300mm. O coeficiente de Hazen-Williams irá depender do material da tubulação.
A equação de Manning:
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Além dessas equações, existe mais uma que é a de Flamant para calcular a perda de carga distribuída.
Para perda de carga localizada, tem-se a equação geral:
[pic 5]
Desse modo, para a prática realizada utilizaremos as equações de Darcy, Hazen-Williams e Manning.
3. MATERIAL UTILIZADO
- Reservatório
- Água
- Cronômetros
- Trena
- Manômetros
- Tubulação Lisa e Rugosa
4. METODOLOGIA
O primeiro passo foi ir ao tanque, onde foi medido o tempo em que a água enche o reservatório até chegar a um volume de 3m3, determinando com esse dado a vazão.
Posteriormente, liam-se os manômetros para saber a diferença de pressões, nas tubulações lisa e rugosa. Depois, com o auxílio de uma trena, mediu-se as distâncias entre as mangueiras dos manômetros. Com o auxílio da trena, mediu-se os diâmetros da tubulação rugosa e da tubulação lisa.
Com o escoamento plenamente desenvolvido, mediu-se a queda de pressão e a vazão nas tubulações lisa e rugosa. O calculo da vazão é feita através da medição do tempo de enchimento do reservatório de água embutido na bancada alimentadora. Com estes dados computou-se o fator de atrito para ambas as tubulações.
Como o escoamento plenamente desenvolvido, mediu-se a queda de pressão a montante e a jusante da singularidade e a vazão, da mesma forma que acima. Com estes dados computa-se comprimento equivalente para a peça.
5. DADOS COLETADOS E RESULTADOS OBTIDOS
TUBULAÇÃO | LISA | RUGOSA |
N1 - N2 | 25x10-3 m | 164x10-3 m |
ΔP | 2,5x10-6 | 1,64x10-5 |
Hf | 25x10-3 | 164x10-3 |
L | 97,8 cm | 97,8 cm |
J = Hf/L | 25,56x10-3 | 167,69x10-3 |
tmédio | 55,58 s | 55,58 s |
V | 6L = 6x10-3 m³ | 6L = 6x10-3 m³ |
Q = V/tmédio | 1,08x10-4 m³/s | 1,08x10-4 m³/s |
D | 1,5 cm | 1,3 cm |
A = π d²/4 |
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v = Q/A | 0,611 m/s | 0,814 m/s |
Rh = πr²/2πr | 3,75x10-3 | 3,25x10-3 |
S = Hf/L | 25,56x10-3 | 167,69x10-3 |
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f = Hf.D .2g/L.V² | f = 0,021 | f = 0,067 |
C1,85 = 10,643.Q1,85/J.D4,87 | C = 178,20 | C = 93,91 |
ɳ = A.Rh2/3.So1/2/Q | ɳ = 6,29x10-3 m-1/3/s | ɳ = 0,011 m-1/3/s |
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