Ping Traceroute

Ferramenta Para Teste de Ping e Traceroute

São Paulo/SP

Junho/2013

Sumário

1.Introdução 4

2. Conceitos 5

2.1. Ping 5

2.2. Traceroute Erro! Indicador não definido.

3. Desenvolvimento 7

4. Resultados e Discussão 8

5. Tutorial 11

6. Considerações Finais 15

7. Referências Bibliográficas 16

8. Código-Fonte 17

 

1.Introdução

No mundo de hoje, é impossível imaginar nossas vidas sem a internet, neste cenário, a conectividade entre os computadores e outros dispositivos se faz necessária, já que a grande demanda de informação não para de crescer, daí um grande motivo para darmos importância ao conceito de redes, que promove essa interligação.

Com isso, um novo questionamento pode ser feito: Como obter o melhor rendimento de uma rede? A partir daí, chegamos ao ideal do ping e trecerout. Estas duas técnicas se baseiam em metodologias para medir o desempenho da rede, de um modo geral, é possível verificarmos se um determinado dispositivo se encontra inativo ou até mesmo se ele está contribuindo de forma negativa para o processo.

No presente trabalho, será discutida a definição de cada um destes comandos citados anteriormente, bem como haverá a apresentação de um sistema realizado para teste destas ferramentas para uma rede TCP/IP em ambiente Windows, através de um breve tutorial e de alguns exemplos. O desenvolvimento foi realizado utilizando linguagem, C# e a aplicação Microsoft Visual C# Express Edition 2008.

 

2. Conceitos

2.1. Ping

O “ping” (Packet inernet network Grouper) é um comando que utiliza o protocolo ICMP (integrante do protocolo IP utilizado para fornecer relatórios de erros à fonte original) para teste de conectividade em uma rede. Escrito por Michael John Muss, em 1983, parte do princípio de que um mecanismo de requisição (echo_request) envie dados para um destinatário (echo_reply), caso haja uma resposta, o “pong”, em analogia ao jogo ping-pong, significa que a conexão entre os equipamentos está ativa, além disso, pode ser utilizado para testar a velocidade de comunicação entre os mesmos.

Inicialmente foi criado para diagnosticar problemas de conectividade na Internet, porém, em 2003, ele perdeu essa utilidade, já que muitos provedores ativaram filtros para protegerem os computadores de worms (programas semelhantes à virus) que utilizam requisições do comando para derrubar servidores, por isso, é possível que durante que haja roteadores que estejam bloqueando o protocolo usado pelo ping durante o teste (BRITO, 2012).

2.2. Traceroute

O “Traceroute” é o processo obtido através do comando “tracert” do MS-DOS, é utilizado para rastrear a rota que um pacote de dados percorre para chegar ao destinatário, esta funcionalidade pode ser muito útil, pois permite detectar possíveis congestionamentos dentro da rede, pois é apresentado a latência a cada dispositivo percorrido, além de gateways (máquinas intermediárias que interligam uma rede) que descartam pacotes ou rotas que excedem a capacidade de um Datagrama IP (Unidade básica de dados no nível IP).

É utilizado em conjunto com o TTL (valor decrementado por cada dispositivo de rede que o pacote de dados passa, sendo que, caso chegue a zero, o pacote é descartado, evitando assim que o mesmo fique trafegando infinitamente pela rede).

Existem versões atuais do Traceroute que permitem a especificação de "rotas livres da origem" para os datagramas, o que permite investigar qual o caminho de retorno que as máquinas remotas fazem até o host local (DE CARLI, 2007).

 

3. Desenvolvimento

Para a realização do presente trabalho, foi utilizada a ferramenta Microsoft Visual C# Express Edition 2008, a escolha de tal aplicação, se baseia no fato de haver a uma maior facilidade para construção das telas e dos objetos visíveis, tais como os botões e as caixas de texto, de modo que houvesse a garantia de funcionamento do programa aliado a um layout mais agradável, bem como, o fato de C# ser uma linguagem da Microsoft, criadora do Windows.

O programa possui fácil manuseio para testes de Ping e Traceroute, seguindo os conceitos destes comandos possíveis de serem utilizados no prompt de comando, procurando exemplificar os resultados da melhor forma possível.

Além da possibilidade dos testes citados anteriormente, o usuário pode verificar informações a respeito da conectividade de rede da máquina local, referente a quantidade de pacotes de dados enviados, recebidos, repassados e descartados pelo protocolo IPv4.

Para resultado do ping, foi utilizado um valor de 1000 milisegundos de timeout, ou seja, tempo máximo para aguardar a resposta do ICMP (integrante do protocolo IP utilizado para fornecer relatórios de erros à origem). Caso o teste retorne com sucesso, será exibido ao usuário o tempo de resposta, tempo de vida útil (TTL), também é definido por padrão que o pacote não poderá ser fragmentado, ou seja, divido em vários pacotes, além de que o buffer de dados contém 32 bytes.

No traceroute, que se assemelha com o ping, é testada a conexão com o IP cedido pelo usuário para verificar se ele é válido. Se o teste retorna positivo, será mostrado para o usuário o caminho percorrido pelo pacote até chegar ao seu destino final (IP digitado). O limite máximo é de 30 roteadores percorridos.

 

4. Resultados e Discussão

Tratando–se de testes de “ping” e “traceroute”, fica claro que quanto mais afastado estiver o servidor requisitado, maior tende a ser o tempo de resposta, já que o pacote de dados tende a trafegar por mais dispositivos até chegar ao destino. Porém, esta não é a única influência, fatores como a forma em que a rede está interligada (uso de fibra óptica, por exemplo)