Plannejamento e projeto de produto
Por: Willian17 • 29/8/2017 • Trabalho acadêmico • 2.640 Palavras (11 Páginas) • 215 Visualizações
Universidade Federal de Campina Grande
Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido
Unidade Acadêmica de Engenharia de Produção
Planejamento e Projeto de Produto
Prof.: Antônio Carlos de Queiroz Santos
Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Humano
Alan Marques
Antônio Carlos Vaz
Ivonielson Wagner
João Mário
Murilo Amorim
Phamella Thaylyne
Willian Rafael
Sumé – PB
Introdução
O desenvolvimento tecnológico tem impulsionado cada vez mais as relações intersociais e as condições de vida no seu cotidiano, e elevando as competências e aptidões dos seres humanos fundamentais para exercer suas atividades profissionais. O nível excessivo de informação proveniente do desenvolvimento tecnológico forçou a sociedade a dar um passo significativo na utilização do conhecimento fortemente especializado, usado para criar, fabricar e comercializar a grande maioria dos bens e serviços.
As atividades produtivas de gerar e gerenciar conhecimento voltadas para tecnologia e desempenho humano, tem sido decisivas para estabelecer um novo perfil social e econômico para uma sociedade que se torna cada vez mais dependente de novos meios na geração de capital, com propósito de reorganizar e operacionalizar suas instituições para estar sempre à frente de seus concorrentes e progredir no âmbito de mercado competidor.
Para Asíain (2005, p. 98),
[...] não é só a economia que está exigindo a utilização ininterrupta de novos conhecimentos. É a sociedade em seu conjunto que tem alcançado tal grau de complexidade e interdependência que já não pode desenvolver-se sem um contínuo processamento de informação. Este é o sentido profundo de que a sociedade desde o fim do século passado possa ser denominada de “sociedade da informação”. O é antes de tudo pela necessidade e pela capacidade que os distintos agentes e instituições têm hoje em obter e analisar grandes volumes de informação para sua tomada de decisões. Uma capacidade que está condicionada pela disponibilidade tecnológica, porém também pela disponibilidade de profissionais que estejam rigorosamente capacitados na utilização criativa e dinâmica de ferramentas e de modelos conceituais para a resolução daqueles problemas, em permanente expansão, demandados pela emergente sociedade global.
Na procura por um desenvolvimento social voltado as necessidades, faz-se necessária uma ampla abordagem diversas áreas profissionais da Engenharia, no sentido de promover as capacidades das atuais gerações para o desenvolvinento de bases cognitivas, materiais e ambientais que irão ser necessárias para expandir e preservar o futuro.
As transformações tecnológicas permitem participar em tempo real daquilo que acontece no mundo, mas oferecem uma tal abundância de informações que criarão um estresse psíquico e comprometerão a capacidade crítica. Corre-se o risco de acentuar assim a atual desorientação, de tornar as pessoas cada vez mais passivas e de perder os pontos de referência e a exata avaliação daquilo que podemos fazer. (DE MASI, p. 134, 2001)
Como resultado, a inovação guia à mudança de diversos aspectos da sociedade. As novidades são conduzidas a uma velocidade jamais imaginada, e em varias situações há a sensação de perda do ritmo das mudanças provenientes da inovação, assim é possível afirmar que ela é um dos principais elementos que influenciam a dinâmica econômica das nações. E, sem dúvidas, para se mater competitivo é fundamental consolidar capacidades adaptativas.
Este artigo pretende monstrar que o engenheiro de produção, no seu exercício profissional, pode desenvolver suas atividades sem esquecer das relações sociais. Suas ações devem estar orientadas por uma análise crítica do modelo social vigente, através de uma postura inovadora que mescle habilidades técnicas e humanísticas. Esta multiplicidade de conhecimentos proporciona uma visão sistêmica, explicitada através de atitudes proativas que fomentem a interdisciplinaridade e o intercâmbio de tarefas, estabelecendo um ambiente propício à criatividade e à implementação de novas práticas. Desta forma o engenheiro poderá intervir em seus processos de trabalho, estabelecendo estratégias e tomando decisões que influenciem positivamente o desenvolvimento social.
Para estabelecer um ambiente propício à criatividade e implementação de novas práticas, o profissional poderá intervir em seus processos de trabalho, estabelecendo estratégias e tomadas de decisão que influenciem positivamente o desenvolvimento social.
Perfil do Engenheiro
O posicionamento da engenharia está relacionada com o direcionamento e aplicabilidade do conhecimento da tecnologia associado a evolução e desempenho social. Diante disso se faz de conhecimento o engenheiro como:
[...] cidadãos que, mediante um aprendizado formal e específico, adquiriram uma reconhecida qualificação para o exercício de uma determinada profissão, trabalho ou ofício. Ou seja, são cidadãos especialmente preparados para o desempenho das múltiplas atividades produtivas a todo instante demandadas pelo processo de desenvolvimento sócio-econômico. (MACEDO, p. 21, 1997)
[...] muito embora a capacitação técnica e a racionalidade sejam as características mais relevantes e predominantes no perfil de um engenheiro, sua formação humanística não deve ser desconsiderada. A sua aptidão (ou, em outro termo, habilidade) em interagir com os seus pares, em uma perspectiva distinta daquela que privilegia uma visão mecanicista, é uma das principais molas propulsoras de seu sucesso profissional. Para compreender esta afirmação, faz-se necessária uma oposição à idéia de que atividades “eminentemente técnicas” devam ser analisadas sob uma ótica reducionista, na qual os problemas sejam caracterizados, classificados e resolvidos com soluções de cunho meramente racional. Deve-se ter plena consciência de que a capacidade técnica de um engenheiro resulta da fusão de fatores oriundos de aspectos de ordem técnica, econômica, psicológica, cognitiva e ambiental. (LORENZINI, 2008)
Assim a instrução do perfil de um profissional da engenharia se faz motivada pelas estruturas sociais e culturais nas quais a convivência de seu âmbito se faz participar. O entorno social, formação acadêmica e atuação profissional contribuem para desenvolver suas atividades.
LORENZINI (2008, p,42) fala que a introdução de determinado indivíduo na estrutura coletiva da Engenharia ocorre, a priori, através do processo de formação. O curso de graduação tem, dentre outras atribuições, a função de preparar, treinar e doutrinar seus alunos a uma forma particular de perceber o seu entorno, elaborar problemas, buscar respostas e apresentar soluções, todas orientadas com a estrutura de pensamento da Engenharia. Este processo adapta a forma de pensar do engenheiro, bem como a sua capacidade de análise do objeto de seu trabalho e das relações sociais pertinentes, orientando subjetivamente na sua prática profissional o que e como observar.
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