Portifólio Unopar

1. Introdução

Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento textual para um programa a ser utilizado por uma locadora de livros. O cenário proposto apresenta uma locadora que deseja se informatizar e modernizar, aumentando a eficiência do serviço oferecido e buscando a praticidade oferecida pelos recursos tecnológicos. É feita uma análise das informações disponíveis, definindo as necessidades do cliente, e buscando a metodologia mais adequada ao projeto.

2. Objetivo

Neste trabalho tem como objetivo principal uma sistematização que sirva como base teórica para o desenvolvimento de um programa que atenda na integra as necessidades do cliente, com qualidade e eficiência. Conforme o cenário apresentado, uma locadora de livros que procura uma reestruturação e informatização, surge à necessidade de um trabalho que atenda as suas peculiaridades. A saber, mecanização de rotinas, organização dos processos, gerenciamento do estoque, facilidade nas rotinas de locação, agilidade e praticidade, confidencialidade dos dados dos clientes.

3. Desenvolvimento

3.1 Vantagens de utilizar diagrama, momento e como pode ser utilizado

Os Diagramas de Transição de Estados (State-Transition Diagrams) são utilizados há bastante tempo no desenvolvimento de sistemas, e amplamente utilizados na metodologia ULM (Unified Modeling Language).

Um Diagrama de Transição de Estados (DTE) mostra todos os estados possíveis de um objeto, os eventos que mudam seu estado, as condições que devem ser satisfeitas antes que uma transição (mudança de estado) ocorra e as ações (atividades) durante a vida do objeto.

Em uma transação que interage com o usuário há dois estados possíveis: o sistema está aguardado alguma ação por parte do usuário ("wait state"), ou está processando algum comando ("execution state"). Se consideramos o conjunto de estados, eventos, transições e ações de uma transação qualquer, obteremos uma árvore que, dependendo das características da transação, pode se tornar bastante complexa. Mas a análise desta árvore, representada através de um DTE, pode nos dar indícios de erros no fluxo transacional.

A grande vantagem de um Diagrama de Transição de Estados é que a detecção de erros ou inconsistências no fluxo transacional torna-se evidente e rapidamente localizável. A utilização de Diagramas de Transição de Estados para elaborar, apresentar e verificar o fluxo transacional torna-se bastante útil e efetiva. E além de utilizar esta ferramenta para validar o fluxo de um transação, pode ser utilizada como meio de comunicação com o usuário, antes inclusive de projetar os protótipos das telas, para discutir diferentes alternativas de implementação transacional, sendo muito efetiva.

3.2 Identificação do ambiente onde o sistema será instalado

Conforme o modelo proposto pelo diagrama de implantação, abaixo algumas questões e suas respectivas respostas para identificar onde o sistema será instalado.

• Qual plataforma será utilizada?

Identificar os dispositivos e o ambiente que a aplicação deverá ser executada.

• Qual a quantidade de itens?

Para estimar o espaço necessário de hard-disk (HD).

• Que nicho de mercado a Locadora pretente atingir?

Para estimar o crescimento dos requisitos funcionais e não funcionais do sistema.

• Que banco de dados será utilizado?

Auxiliará na estimativa financeira do projeto.

Quantas máquinas (micros e/ou notebooks, impressoras) serão utilizados?

No tocante a requisitos de segurança, rede física e lógica e Wireless.

3.3 Questões éticas e responsabilidade social

Como uma questão inteiramente contemporânea, das transformações sociais surge à necessidade de uma normatização de diversas práticas específicas. Assim, surge à ética aplicada, numa tentativa de respostas às questões impostas pela realidade, e suas implicações práticas na vida dos diferentes profissionais. O debate acerca da ética aplicada é uma questão inteiramente contemporânea. Segundo LEISINGER (2001), moral empresarial é o conjunto daqueles valores e normas que, dentro de uma determinada empresa, são reconhecidos como vinculantes. E a ética empresarial reflete sobre as normas e valores efetivamente dominantes em uma empresa, interroga-se pelos fatores qualitativos que fazem com que determinado agir seja um agir “bom”.Tem como meta estabelecer, por meio do acordo com as pessoas atingidas pelo agir empresarial, normas materiais e processuais que foram postas em vigor na empresa como possuindo caráter vinculante. Com isso visa-se restringir os efeitos conflituosos do princípio do lucro na direção das atividades empresariais concretas. Em sentido amplo este modo de pensar baseia-se na idéia de um contrato social segundo o qual todos os membros da sociedade se comportam de uma maneira harmoniosa, levando em conta os interesses dos outros.

Já em uma de suas proposições, Ricoeur, (RICOEUR, 1990, p. 212) esclarece que uma conduta ética seria: “visar a ‘vida boa’ com e pelos outros em instituições justas”, o que possibilita considerarmos que também a ética empresarial pode ser entendida como uma conduta ou atitude de uma empresa com seus empregados, clientes, comunidades. É essencial que também uma empresa de pequeno porte, como uma locadora de livros, considere o respeito a leis e regulamentos quanto à elaboração de seus produtos, prestação de serviços, qualidade, meios, métodos de comercialização, entre outros.

A ética apresenta-se inerente à vida humana e empresarial. Assim, é preciso reconhecer que também nos projetos desenvolvidos pelos analistas para as empresas, como no caso da locadora, as responsabilidades não envolvem somente os resultados financeiros, mas a relação que a empresa mantém com seus clientes e com a sociedade, e o uso ético dos recursos da tecnologia da informação.

Na prática, podemos sugerir alguns ações: utilização de sistemas licenciados ou de softwares livre, confidencialidade dos dados dos clientes, pesquisas de satisfação para funcionários