Processo textil
Por: Geraldo Magela Duraes • 5/5/2016 • Resenha • 645 Palavras (3 Páginas) • 260 Visualizações
PROCESSO DE FABRICAÇÃO TÊXTIL
O seguinte texto tem como função informar e descrever, de forma objetiva e sucinta, toda cadeia produtiva da indústria têxtil, detalhando todas as etapas desse processo, desde a chegada da matéria prima até a entrega do tecido pronto para a indústria de confecção.
O complexo têxtil utiliza diferentes tipos de fibras, classificados como naturais (origem animal ou vegetal) ou químicas (artificiais ou sintéticas). Destaca-se entre as fibras naturais, a lã e a seda (origem animal), o linho, algodão, rami e o sisal (origem vegetal). Dentre as fibras químicas, o acetato e raiom viscose são bem utilizados (artificiais), e também o poliéster, elastano, acrílico, náilon e polipropileno (sintéticas, originadas da petroquímica). Atualmente o mercado mundial está bastante divido, variando os percentuais de acordo com a localidade e região. No caso do mercado brasileiro, o consumo de fibras naturais representa aproximadamente 65% do total, com significativa participação do algodão.
Basicamente, o complexo têxtil pode ser dividido em 4 etapas: fiação, tecelagem, beneficiamento e confecção. O produto de cada etapa é a matéria prima da fase seguinte, exceto para a confecção que irá produzir para o varejo e então chegar ao consumidor final (clientes). Logo, percebe-se a inter-relação dos processos.
A fiação consiste em transformar a matéria-prima, totalmente desordenada, em fios. Dependendo da espessura, tipo, qualidade e finalidade que se pretende do fio, as operações sofrerão adaptações. Mas em geral os processos se resumem em abertura, limpeza, orientação na mesma direção, afinamento, paralelização e torção, sendo que a fixação de uma nas outras ocorre por atrito. Esse fluxo pode produzir três diferentes fios: fios penteados (mais finos e mais fortes), fios cardados (mais grossos e menos resistentes) e fios cardados open end (mais grossos e mais fracos). Esse último muito destinado para produção do tecido índigo, mais conhecido como jeans.
A etapa seguinte é a tecelagem, em que a finalidade é formar um material à base dos fios que foram produzidos na fase anterior. Podendo fabricar tecido plano ou tecido de malha (processo de malharia) e tecnologia de não-tecido. O tecido plano é caracterizado pelo entrelaçamento de fios da trama (conjunto de fios no sentido transversal) e fios de urdume (conjunto de fios no sentido longitudinal), formando um ângulo reto. Diferentes formas de entrelaçar (ligamento) os fios fazem com que o tecido plano possua diferentes estruturas, podendo ser classificados em tela, sarja e cetim. Antes de o tecido plano ser processado nas máquinas de teares, é realizado operações na fase de preparação, como urdimento e processo de engomagem. O tecido de malha é caracterizado por um elemento fundamental na sua estrutura, que é a laçada. Na malha, um fio assume a forma de laçada passando por dentro da laçada de outro fio, e assim sucessivamente. As suas vantagens são o conforto fisiológico, flexibilidade e facilidade de fabricação. Suas desvantagens apresentam o emprego limitado, deformação e enrolamento. Já o tecido não-tecido é uma estrutura que os filamentos podem ser acomodados aleatoriamente.
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