Quais são as doenças infecciosas e parasitárias?
Tese: Quais são as doenças infecciosas e parasitárias?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: julianah • 25/2/2014 • Tese • 3.947 Palavras (16 Páginas) • 676 Visualizações
O que são Doenças Infecciosas e Parasitárias?
Infecção é a penetração, multiplicação e / ou desenvolvimento de um agente infeccioso em determinado hospedeiro; doença infecciosa são as conseqüências das lesões causadas pelo agente e pela resposta do hospedeiro manifestada por sintomas e sinais e por alterações fisiológicas, bioquímicas e histopatológicas.
Quando o agente infeccioso penetra, multiplica-se ou desenvolve-se no hospedeiro, sem causa danos nem manifestações clínicas, considera-se a infecção subclínica, inaparente ou assintomática. Outras vezes, porém, por ação mecânica, por toxinas, por reação inflamatória ou hipersensibilidade ocorre o conflito parasito-hospedeiro, com destruição tissular e manifestações clínicas e patológicas, caracterizando a doença infecciosa.
As doenças infecciosas e parasitárias podem ser causadas pelos seguintes mecanismos: invasão e destruição dos tecidos por ação mecânica, por reação inflamatória ou por ação de substâncias líticas (lisinas); ação de toxinas específicas, elaboradas pelos germes infectantes ou parasitos, capazes de causar danos locais e / ou à distância nas células dos hospedeiros; indução de reação de hipersensibilidade com resposta imune do hospedeiro capaz de produzir lesões em suas próprias células e tecidos.
Qualquer paciente com suspeita de uma doença infecciosa ou parasitária deve ser investigado quanto a evidências clínicas, epidemiológicas e laboratoriais.
Os principais sintomas e sinais das doenças infecciosas e parasitárias são febre, cefaléia, adinamia, cansaço, sensação de mal-estar indefinido, sonolência, corrimento nasal, lacrimejamento, dor de garganta, tosse, dor torácica e abdominal, estertores pulmonares e sopros cardíacos, dor abdominal, diarréia, náuseas e vômitos, icterícia, disúria, rash cutâneo, presença de gânglios palpáveis, hepatomegalia, esplenomegalia, rigidez de nuca, convulsões e coma. Lesões e / ou corrimentos genitais.
HANSENIASE
5.1.16 Medicamentos para Tratamento de Hanseníase
A hanseníase no Brasil é uma endemia, com prevalência pontual em 2001 de 77.676 pacientes, com 41.070 casos novos. Para efeitos de tratamento, leva-se em conta se a hanseníase assume forma paucibacilar ou multibacilar200. O tratamento da primeira forma clínica compreende rifampicina e dapsona. O tratamento da hanseníase multibacilar adiciona clofazimina aos agentes já citados. Em doença com lesão única, podem empregar-se minociclina, ofloxacino e claritromicina, mas não são mais eficazes que rifampicina135.
O uso desses medicamentos deve ser feito com critério e monitoramento para evitar o surgimento de resistência microbiana. Na hanseníase multibacilar, o tratamento é feito por dois anos. A forma paucibacilar requer tratamento por seis meses.
Para as reações hansênicas de tipo I (dor neural e fraqueza), corticóides são indicados. Para reações hansênicas de tipo II graves (eritema nodoso), talidomida passou a ser considerada a primeira escolha. Devido à teratogenia por ela induzida, deve-se cotejar risco e benefício em cada indicação.
Os comprimidos são formulados com doses
reduzidas de isoniazida e pirazinamida em relação às
anteriormente utilizadas no Brasil. As vantagens da mudança da
apresentação dos fármacos são, entre outras, o maior conforto
do paciente pela redução do número de comprimidos a serem
ingeridos; a impossibilidade de tomada isolada de fármacos e a
simplificação da gestão farmacêutica em todos os níveis.
Para crianças até 10 anos continua sendo preconizado o
tratamento anterior que consiste na tomada de três fármacos
apenas (rifampicina, isoniazida e pirazinamida) na fase
intensiva de tratamento.
Esquema básico para dultos e adolescentes (2RHZE/4RH):
Preconiza-se a solicitação de cultura, identificação e teste
de sensibilidade em todos os casos e retratamento, e para
aqueles com baciloscopia positiva ao final do segundo mês de
tratamento.
b) Fármacos utilizados no tratamento da hanseníase:
- tratamento durante 6 meses com dapsona e rifampicina no
caso de hanseníase paucibacilar (poucos bacilos);
- tratamento durante 2 anos com rifampicina, dapsona e
clofazimina no caso de hanseníase do tipo lepromatoso.
13) Outros antimicrobianos beta-lactâmicos:
- Carbapenêmicos: Imipenem:
Mecanismo de ação: atua da mesma forma que os outros
agentes beta-lactâmicos: interfere na síntese do peptidioglicano
da parede celular bacteriana.
- Monobactâmicos: Aztreonam:
Mecanismo de ação: interfere na síntese do peptidioglicano da
parede celular bacteriana. É apenas ativo contra bactérias Gram-
negativas aeróbicas, e é resistente à maioria das beta-
lactamases.
Locais de atuação das principais classes de antibióticos:
Mecanismos
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