Questionário 7 Murillo Gomes
Por: Fernanda1210 • 16/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.051 Palavras (5 Páginas) • 345 Visualizações
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
ENGENHARIA CIVIL
GEOLOGIA GERAL
PROFESSOR MURILO GOMES TORRES
QUESTIONÁRIO 07
1- A novas condições de pressão e temperatura, uma rocha original (ígnea ou até mesmo metamórfica) recristaliza-se para produzir uma rocha metamórfica. É condição necessária e fundamental, que exista uma rocha original ígnea ou sedimentar ou ainda outra rocha metamórfica que submetida a variações de pressão, fluídos e temperaturas produza uma rocha metamórfica nova.
2- • Metamorfismo isoquímico ou fechado: As rochas metamórficas apresentam composições químicas semelhantes ao das rochas ígneas ou sedimentares originais, ou seja, não há entrada nem saída de massa. Contudo ocorre a transformação dos minerais originais das rochas originais em minerais metamórficos, porem a composição química do sistema continua a mesma.
• Sistema aberto ou metassomático: Ocorre a modificação química extensiva durante a recristalização dos minerais da rocha original, devido a atuação de soluções quentes e reações na interface das rochas. Estas modificações extensivas nas rochas significam que pode estar ocorrendo ou saída ou a adição de massa nesse sistema através dos fluidos metamórficos. Sendo assim, isto é considerado um sistema aberto.
3- O fator fundamental para a formação das rochas metamórficas é a temperatura gerada a partir do aumento de pressão. Os ambientes geotectônicos são os locais onde são geradas tensões e, consequentemente, pressão dirigida e temperatura. A pressão dirigida está associada a ambientes geotectônicos de deformação, ambientes divergentes colisionais e de falhas transformantes.
4- • Metamorfismo regional: A maioria das rochas metamórficas regionais está associada com a construção de cadeia de montanhas. Durante estes eventos dinâmicos, grandes segmentos de crosta são intensamente deformados ao lingo dos limites convergentes das placas tectônicas.
• Metamorfismo dinâmico ou cataclástico: Metamorfismo gerado ao longo de planos de falhas como resultados de intensa deformação, associados aos fluidos metamórficos que remobilizam e transportam diversos íons e, ao resfriar, precipitam nestas regiões de falhas sob a forma de minerais e, em alguns casos, chegam a formar importantes depósitos de minerais como ouro e prata. Ocorre principalmente variação de pressão.
• Metamorfismo metassomático: Metamorfismo gerado a partir da transferência de calor. Este é proveniente de corpos ígneos plutônicos, cujo magma perde calor lentamente para a crosta. As rochas da crosta vizinhas aos corpos ígneos são transformadas em função da grande variação de Temperatura. Formando auréolas de metamorfismo com rochas denominadas de hornfelses ou corneanas. Neste tipo de metamorfismo não há desenvolvimento de texturas orientadas, pois predomina a temperatura.
• Metamorfismo Hidrotermal: Constitui o resultado da circulação de fluidos quentes através das rochas. Estes fluidos aquecidos transportam e depositam íons, gerando importantes depósitos de bens minerais. Sendo, portanto um sistema aberto ou metassomático. Frequentemente associado às fases finais de atividade ígnea, podendo envolver mudanças químicas. Ocorre aumento de T devido à interação dos fluidos quentes. A ocorrência de metamorfismo hidrotermal mais comum ocorre ao longo das Cadeias Meso Oceânicas.
A água do mar percola através das fraturas da nova crosta oceânica criada esta é aquecida em contato com as rochas quentes e ocorre reações químicas com os basaltos ricos em Fe e Mg. Os minerais ferromagnesianos, como as olivinas e piroxênios, são transformados em minerais metamórficos como serpentine, chlorita e talco.
Estas chaminés de fluidos hidrotermais são conhecidas como “black smokers”. O metamorfismo hidrotermal também pode ocorrer a partir de fluidos liberados nas fases finais de resfriamento de corpos ígneos plutônicos (tardi-magmáticos). Estes fluidos ascendem na crosta e modificam as rochas por onde passam.
• Metamorfismo de soterramento: Os sedimentos são gradualmente soterrados nas bacias sedimentares durante a subsidência crustal ou nas plataformas continentais. Estes sedimentos aquecem lentamente em função da pressão confinante, à medida que entram em equilíbrio com a temperatura da crosta ao redor delas. Nesse processo, a diagênese produz as rochas sedimentares (veja aula de rochas sedimentares). Contudo, quando a diagênese sedimentar ultrapassa a temperaturas superiores a 180oC grada para o metamorfismo de baixo grau, ou de soterramento, alterando a mineralogia e textura
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