REDUÇÃO DO LEAD TIME PRODUTIVO
Por: João Miguel • 23/3/2017 • Trabalho acadêmico • 3.579 Palavras (15 Páginas) • 386 Visualizações
FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS [pic 1]
DE BARÃO DE COCAIS
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
GERALDO MERÍCIO
JEFERSON RONARO
PATRÍCIA AP. DOS SANTOS
PEDRO DAMIÃO
RONI MORAES
THAIS LAGE DOMINGOS
WENDERSON LINHARES
REDUÇÃO DO LEAD TIME PRODUTIVO
BARÃO DE COCAIS
2015
GERALDO MERÍCIO
JEFERSON RONARO
PATRÍCIA AP. DOS SANTOS
PEDRO DAMIÃO
RONI MORAES
THAIS LAGE DOMINGOS
WENDERSON LINHARES
REDUÇÃO DO LEAD TIME PRODUTIVO
Trabalho apresentado à disciplina Sistemas Produtivos do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da Faculdade Presidente Antonio Carlos de Barão de Cocais.
Prof(a).: Lídia Pessoa
BARÃO DE COCAIS
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 DESENVOLVIMENTO 5
2.1 Lead time e Tempo de Ciclo 5
2.2 Redução do Lead Time Produtivo 5
2.3 Melhoria nos tempos de espera 6
2.3.1 Melhoria no tempo de programação da produção 6
2.3.2 Melhoria no tempo de espera na fila 6
2.3.3 Melhoria no tempo de espera do lote 8
2.4 Troca rápida de ferramentas 9
2.4.1 Identificar e separar p setup interno do externo 9
2.4.2Converter o setup interno em externo 10
2.4.3 Simplificar e molhorar os pontos relevantes 10
2.4.4 Eliminar o setup 10
2.5 Melhoria nos tempos de processamento 11
2.6 Melhoria nos tempos de inspeção 12
2.6 Melhoria nos tempos de transporte 13
3 CONCLUSÃO 15
REFERÊNCIAS 16
1 INTRODUÇÃO
É de conhecimento geral que o tempo é um fator primordial na produção das empresas.
Para garantir uma permanência e uma boa competitividade no mercado de trabalho, as empresas estão cada vez mais investindo em ferramentas, como Kaizen, Poka-Yoke, Seis sigma, entre outras, a fim de otimizar sua produção.
Dentre essas ferramentas, a redução do Lead Time Produtivo se mostra como um ponto fundamental no que diz respeito à eficiência produtiva.
Nesse trabalho encontram-se o conceito, metodologia e aplicação da Redução do Lead Time Produtivo.
2 DESENVOLVIMENTO
Nesta seção, são apresentadas as teorias que embasam a realização do presente trabalho.
2.1 Lead time e Tempo de Ciclo
Lead time é o tempo necessário para transformar as matérias-primas em produtos acabados, enquanto tempo de ciclo é o intervalo de tempo entre a saída de produtos acabados. Pode-se ter tempos de ciclo curtos com lead times longos, desde que se produza com base em estoques.
2.2 Redução do Lead Time Produtivo
O tempo de espera para o processamento do item compreende o somatório dos tempos consumidos com a programação da produção, com a espera na fila do recurso e com a espera para completar o lote. O tempo de processamento é o tempo gasto com a transformação da matéria-prima em produto acabado (é o único que agrega valor). O tempo de inspeção é o tempo desprendido para verificar se o item produzido está de acordo com as especificações exigidas. O tempo de transporte é o tempo empregado para movimentar o item, segundo seu roteiro de fabricação, entre os recursos produtivos.
Para se reduzir os lead times produtivos deve-se melhorar a performance do sistema quanto aos tempos de espera, processamento, inspeção e transporte simultaneamente.
2.3 Melhoria nos tempos de espera
Shingo (SHINGO, 1996 : 281) define a espera como um estado na qual o tempo passa sem que haja ocorrência de processo, inspeção ou transporte no item. Dentro dessa ótica, pode-se considerar como tempo de espera o tempo necessário para a programação da produção do item, o tempo perdido pelo item aguardando na fila para que o recurso se libere, e o tempo necessário para o processamento do lote do qual o item faz parte. Os tempos gastos com espera não agregam valores aos produtos, e devem, por principio, serem eliminados. O tempo de espera é proporcional ao número de etapas pela qual o item passa, pois para cada uma delas ele sofrerá essa espera. Em processos convencionais intermitentes em lotes, os tempos de espera podem chegar a 80% do lead time do item. Por isso, as técnicas JIT buscam privilegiar a lógica dos processos contínuos de fabricação em pequenos lotes, de preferência em fluxo unitário.
2.3.1 Melhoria no tempo de programação da produção
Os sistemas de empurrar um programa de produção e os sistemas de puxar um programa de produção. Nos sistemas empurrados, a partir de uma previsão da demanda, monta-se o plano-mestre de produção (PMP) para os produtos que pretende-se vender. Esse PMP serve de base para a emissão de um programa com ordens de montagem, fabricação e compras de itens que acionarão o sistema produtivo durante a abrangência desse PMP.
Toda essa dinâmica operacional de empurrar um programa de produção é feita com auxílio de softwares especializados, baseados na lógica operacional do MRP (Material Requirements Planning), que demandam certo tempo para rodar e chegar a um programa com alguma viabilidade de ser cumprido pelo sistema produtivo.
2.3.2 Melhoria no tempo de espera na fila
O tempo de espera de um item na fila de um recurso para ser trabalhado é, sem dúvida, o componente de maior peso nos tempos de espera que compõem o lead time produtivo. As filas de espera na frente dos recursos ocorrem devido a três fatores principais: desbalanceamento entre carga de trabalho e capacidade produtiva, esperas para setup e processamento dos lotes com prioridade no recurso, e problemas de qualidade no sistema produtivo. As técnicas JIT para o chão de fábrica buscam continuamente a solução para, se não eliminar, pelo menos minimizar a influência desses fatores críticos na composição do lead time produtivo.
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