REFERENCIAL TEÓRICO PERDA DE CARGA
Por: engcarpl • 23/11/2018 • Trabalho acadêmico • 597 Palavras (3 Páginas) • 468 Visualizações
REFERENCIAL TEÓRICO
Para o autor NETTO (1998), tubos podem ser classificados como um canal usado para transferências de fluidos , possuindo formas e tamanhos diferenciados , frequentemente de seções transversais circulares. Para um conduto ser classificado como forçado, o perímetro molhado deve assermelhar- se com o todo perímetro do tubo, contudo o líquido que escoa deve está sujeito a uma pressão divergente da atmosférica. Assim, a tubulação atua constantemente cheia e o conduto sempre fechado.
Segundo GARCEZ (1976), conexões são acessórios que associe- se aos tipos e as variedades das tubulações, podendo ser utilizados em diversos sistemas hidráulicos, constituindo a seção da condução natural dos fluidos em seu modo produtivo. Desta maneira, podem ser classificados como : curvas, joelhos, junções, tês, caps, reduções, curvas, cruzetas, plugs e outros conexões especiais destinadas para instalações sanitárias.
Perda de carga pode ser determinada como a energia perdida pela unidade de peso do fluido quando ele escoa. Deste modo, podem ser distribuídos em dois tipos: perda de carga distribuída (assunto estudado nesse presente relatório), e perda de carga localizada. A perda de carga distribuída dá-se ao longo de tubos retos, de seção constante, por consequência do atrito das partículas do fluido entre si (BRUNETTI, 2008).
A perda de carga pode ocorrer também em locais de instalações onde os fluidos passam por pertubações bruscas no seu escoamento, denominada de perda de carga localizada.
Para Filho (2012), para o aprendizado de perda de carga distribída, é necessário analizar certas circunstâncias, tais como: o fluido deve estar em regime permante, a rugosidade do tubo necessita ser uniforme, e os condutos precisam ser longos, para que assim o trecho possa alcançar regime dinâmico.
De acordo com o método de Darcy-Weisbach a perda de carga pode ser calculada:
hf= f × L×v² / D²×g (1.1)
Onde:
hf= perda de carga (m);
L = comprimento do tubo (m);
v= velocidade de escoamento (m/s);
D= diâmetro do tubo (m);
g = aceleração da gravidade (m/s²);
f = fator de atrito.
O fator de atrito é um princípio adimencional , e sua determinação é obtida através do diagrama de Moody, o qual é uma representação logarítmica onde o fator de atrito é dado em função do número de Reynolds e a rugosidade relativa da tubulação. Entretanto, nesse relátório seu respectivo valor foi através .
A velocidade de escoamento pode ser determinada através da fórmula da vazão, sendo:
Q= v*a (1.2)
Onde:
Q = vazão (m³/s);
v = velocidade de escoamento (m/s);
A = área da seção (m²).
Logo, outra forma de determinar a vazão é pelo meio da fórmula:
Q= V/t (1.3)
Sendo:
V = volume (m³);
t = tempo (s).
Referencias:
GARCEZ, Lucas Nogue. Elementos de Engenharia Hidráulica. 2ª Edição. São Paulo: Edgard Blücher, 1969. 301 - 310 p.
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. 2 ed. São Paulo, SP: Pearson, 2008.
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