RELATÓRIO DE ANÁLISE DE TRATAMENTO DE EFLUENTE DOMÉSTICO
Por: luanajunqueira • 17/11/2020 • Relatório de pesquisa • 1.359 Palavras (6 Páginas) • 352 Visualizações
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Amanda Barros Lima, Ana Cláudia Sousa da Silva, Jadkélia Milena do Nascimento Berrêdo, Luana Junqueira Ayres Gomes, Mariana Leonara Malheiros da Conceição e Priscyla Barros Lima.
RELATÓRIO DE ANÁLISE EM LABORATÓRIO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE DOMÉSTICO
São Luís- MA
2020
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Amanda Barros Lima, Ana Cláudia Sousa da Silva, Jadkélia Milena do Nascimento Berrêdo, Luana Junqueira Ayres Gomes, Mariana Leonara Malheiros da Conceição e Priscyla Barros Lima.
RELATÓRIO DE ANÁLISE EM LABORATÓRIO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE DOMÉSTICO
Relatório apresentado a Faculdade Pitágoras- MA, como requisito para obtenção da nota da Atividade Continuada, do Curso de Engenharia Ambiental do 10° período, da Disciplina de Tratamento de Efluentes Líquidos. Profº Orlando.
São Luís- MA
2020
RESUMO
A análise em laboratório referente ao tratamento de efluente doméstico, teve como objetivo apresentar a importância do tratamento de uma água suja para o seu reuso. O reuso de água tornou-se fundamental, pois já se espera sua futura escassez, e também importante para planejamentos em grandes cidades. Algumas indústrias já deixaram de consumir água tratada pelas companhias de saneamento, gerando uma economia, ressaltando que dessa forma, aumenta a parcela para o consumo humano, pois com uma parte menos destinada a indústria, a porcentagem que é reservada para o uso doméstico cresce. Para atingir um objetivo positivo perante a escassez da água, devem andar acompanhado o tratamento de efluente doméstico, o esforço conjunto da população para economizar água no consumo diário, investimento em medidas de captação e reaproveitamento de água da chuva. Para essa análise, em um dos rios de São Luís, onde se é despejado água de esgoto doméstico, foi coletada e armazenada em uma garrafa pet, alguns mls de água e em seguida levada para laboratório para realizar a sua análise.
INTRODUÇÃO
Os efluentes domésticos, são resíduos líquidos que procedem de diversas atividades que, em sua maior parte, utilizam água em áreas de cozinha e sanitários, gerando efluentes que são encaminhados para companhias de esgoto, fossas sépticas, caixas de gordura e tanques de acúmulo, também conhecidos como reservatórios. Quando existe um equívoco, um erro, da gestão no tratamento adequado dos efluentes, são causados impactos significativos ao meio ambiente e à sociedade.
Quando os efluentes são indevidamente descartados nos corpos d’água, contaminam e podem causar diversos problemas à saúde, sem contar que muitas vezes, a contaminação chega a uma proporção tão grande e supera a capacidade de depuração dos corpos hídricos, afetando a biota e causando sérios impactos ambientais.
MORELLI (2005) diz que o crescente consumo de água tem feito do reuso planejado uma necessidade primordial, e essa prática deve ser considerada parte de uma atividade mais abrangente que é o uso racional da água, o qual inclui também, o controle de perdas, redução do consumo de água e a minimização da geração de efluentes.
Este trabalho tem como objetivo investigar as formas de utilização, reciclagem e reuso de água nas atividades humanas e consequentemente desenvolver informações disponíveis e construir um pensamento crítico sobre os benefícios de reuso de água nos processos antropogênicos e avaliar os benefícios da sustentabilidade ambiental envolvidos nas estratégias de reuso e reciclo de água.
MATERIAIS E MÉTODOS
Foi feito um experimento no Laboratório de Química da Faculdade Pitágoras, para se realizar o processo lá foram usados os seguintes equipamentos: suporte de ferro garra metálica, Becker de 250ml, funil de vidro, ph metro (ph), papel filtro e espátula inox.
A princípio colocamos uma certa quantidade da água coletada, após sacudi-la no funil de vidro com papel filtro, para que fossem eliminados os primeiros os resíduos da água, e todas as partículas que estão em suspensão, deixando a água mais clara, conforme a figura 1. [pic 3][pic 4]
Enquanto a água coletada para análise ainda estava em processo de filtração, foi preparado o aparelho que mede o PH da água, o pHmetro. (Figura 2).
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Figura 2: pHmetro
Foram conectados, dois eletrodos no aparelho, um de vidro e um de metal, devidamente limpos com água destilada, para medirmos o ph da água coletada no aparelho. O eletrodo de vidro é para medir o ph da água e o de metal para medir a temperatura, ele funciona gerando uma corrente elétrica, sendo que o eletrodo de vidro tem uma membrana semipermeável, que permite o porcentual de hidrogênio passar pelo eletrodo. Clicamos no botão central, aguardamos estabilizar, depois apertamos o botão da direita uma vez, até chegar no nome ph, e logo após clicamos no botão de baixo, dessa forma após 30 segundos, o aparelho vai dar os valores de PH e da temperatura e pra finalizar clicamos no botão do meio novamente.
Após deste ensaio, pegamos recipiente com a amostra que estava sendo filtrada, medimos 10 mls de hipoclorito de sódio (5-6%) NaClo, que serve para eliminar as bactérias, e misturamos por alguns minutos. Depois adicionamos o Sulfato de Alumínio para saber se formaria floculante e depois o Óxido de Cálcio puro, que serve para ajustar o ph.
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Figura 3- Momento da adição do Sulfato de Alumínio.
Depois deste processo, a água é filtrada novamente, e após a filtração, levamos ao Phmetro para medir o Ph e a Temperatura, desta vez com a amostra coletada, que apresentou os valores de Ph= 11,76 e Temperatura de 25, 1. O Ph de uma água potável é defina entre os valores de 6,8 a 8,0. Para nivelar a esses valores, chegando a uma água limpa e potável, devemos acrescentar aos poucos o Óxido de Cálcio.
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