RELATÓRIO DE ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

AMARO EVANGELISTA DE VASCONCELOS

CARLOS EDUARDO DOS SANTOS LIMA

DAVI LAEL FORTE VIEIRA

RELATÓRIO DE ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS

JUAZEIRO DO NORTE

/04/2018

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

O presente documento relata os ensaios de caracterização de uma amostra de solo realizados entre Março e Abril de 2018 no laboratório de Mecânica dos Solos da UFCA.

Os ensaios realizados foram: preparação de amostras de solo para ensaios de caracterização; determinação do teor de umidade; determinação do peso específico (ou massa específica?); peneiramento; sedimentação; LL e LP. Esses ensaios permitem conhecer várias propriedades do solo necessárias para execução de obras de engenharia, como aterros, pavimentação, barragens,  encostas, fundações ….

1. AMOSTRA UTILIZADA

Dhhdhhhjhsl

1. ENSAIOS REALIZADOS

1.  PREPARAÇÃO DA AMOSTRA

3.1.1 MATERIAIS:

• Almofariz e mão de gral;
• Quarteador de amostras;
• Balança com sensibilidade compatível com cada ensaio;
• Peneiras dispostas com tampa e fundo, de acordo com a NBR 5734;
• Bandejas metálicas.

3.1.2 PROCEDIMENTOS:

3.1.2.1 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA PARA ANÁLISE GRANULOMÉTRICA:

• Inicialmente foi feita a secagem da amostra ao ar, até próximo a umidade higroscópica;
• Logo após, realizou-se o desmanche dos torrões com a mão de gral, evitando a quebra dos grãos, homogeneizando a amostra;
• A amostra foi inserida no quarteador, de modo a tomar um material mais representativo, em quantidade suficiente para realização dos ensaios requeridos;
• Uma fração da amostra foi passada na peneira de 76mm. O material retido foi descartado;
• Do material passante, observar o diâmetro máximo dos grãos, de acordo com a tabela 3, da NBR 6457. Nesse caso, verificou-se que o diâmetro máximo era menor que 5mm e, portanto, a massa ensaiada foi de 1 kg;

3.1.2.2 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA PARA O LIMITE DE LIQUIDEZ E PLASTICIDADE:

• Foi tomada uma fração de amostra, deixada em repouso até a umidade higroscópica;
• Logo após, o material foi inserido na peneira de 0.42mm, obtendo cerca de 200g do material passante;
• O material obtido constituiu amostra utilizada no ensaio de LL e LP.

3.1.2.3 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA PARA A DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS DE SOLOS QUE PASSAM NA PENEIRA DE 4.8MM:

• Inicialmente foi feita a secagem da amostra ao ar, até próximo a umidade higroscópica;
• Logo após, realizou-se o desmanche dos torrões com a mão de gral, evitando a quebra dos grãos, homogeneizando a amostra;
• Passou-se o material na peneira de 4.8mm e foi obtido cerca de 500g da amostra passante para a realização do ensaio.

1. UMIDADE        

3.2.1 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:

• Balança com resolução mínima de 0.1g;
• Estufa capaz de manter a temperatura entre 60ºC e 65ºC e entre 105ºC e 110ºC;
• Dessecador;
• Cápsulas metálicas.

3.2.2 PROCEDIMENTOS:

• Dada uma amostra de solo, fez-se o destorroamento dos grãos, de modo que o mesmo estivesse no estado fofo;
• Pela análise tátil-visual, observou-se que os  grãos possuem um intervalo de diâmetro máximo compreendido entre 2mm e 20mm. Por isso, com base na tabela 5, contida na NBR 6457,  tomou-se uma amostra correspondente a 60g;
• Transferiu-se a amostra para uma cápsula metálica com massa conhecida(M3) e verificou-se a massa do conjunto, definida como M1;
• Em seguida, o conjunto contendo a amostra foi inserida na estufa, na qual permaneceu até a constância de massa, sob uma temperatura de 105ºC a 110ºC. Por questões de otimização de tempo, uma outra amostra equivalente foi utilizada, sob as mesmas condições, simulando um intervalo de 24h na estufa, caracterizando a amostragem seca;
• Logo após, deve-se transferir a cápsula da estufa para o dessecador, onde o material permaneceu até atingir a temperatura ambiente. Como o material foi substituído por outro equivalente, esse já se encontrava na temperatura ambiente, definindo a amostra como M2;
• Pela norma, devem-se efetuar, no mínimo, três determinações por amostra. Todavia, apenas uma determinação foi ensaiada;

1. MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS

1. MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:

• Amostra de Solo;
• Água destilada;
• Bandeja c/ mão de gral;
• Quarteador;
• Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 e 110 ºC;
• Aparelho de dispersão, com hélices metálicas substituíveis e copo munido de chicanas metálicas;
• Picnômetro de 500 cm³, calibrado a 20ºC, com a respectiva curva de calibração;
• Bomba de vácuo com registros, vacuômetro e conexões, capaz de aplicar um vácuo de 88 kPa, para remoção do ar aderente às partículas do solo;
• Termômetro graduado em 0,1ºC, de 0 a 50ºC;
• Balança que permita pesar nominalmente até 1,5 Kg, com resolução de 0,01 g e sensibilidade compatível;
• Funil de vidro;
• Cápsulas.

1. PROCEDIMENTOS:

Realizou-se a preparação da amostra, seguindo os critérios definidos na NBR 6457. Realizada a preparação da amostra, seguiu-se a descrição dos procedimentos descritos na NBR 6508:1984:

Inicialmente, foi realizada a secagem ao ar (secagem prévia) até próximo à umidade hidroscópia, homogeneizada e passada na peneira de 4,8 mm, de acordo com a NBR 6457/86. Em seguida tomou-se 1 kg de material para a realização dos ensaios.

Foi pesada uma amostra de 60 g (M1) para ser usada no picnômetro de 500 cm³. Com o restante do material, foi efetuada a determinação da umidade, de acordo com a NBR 6457.

Em seguida, obedecendo a NBR 6508/84, a amostra foi transferida para o copo de dispersão, lavando-se a cápsula com água destilada para remoção completa do material. A água destilada foi acrescentada até metade do volume do copo e dispersada por 15 minutos.

...