RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA (UFC) - PRÁTICA 3 PÊNDULO SIMPLES
Por: andersonsenace1 • 17/3/2019 • Relatório de pesquisa • 1.976 Palavras (8 Páginas) • 1.139 Visualizações
[pic 1]
Universidade Federal do Ceará – UFC
Centro de Ciências
Departamento de Física
Disciplina de Física Experimental para Engenharia
Semestre 2018.1
PRÁTICA 03
PÊNDULO SIMPLES
Aluno: Anderson Jackson Sena Ribeiro
Curso: Bacharelado em Engenharia Civil
Matrícula: 413170
Turma: 02A
Professor: Flávio Linard
Data de realização da prática: 16/04/2018
Horário de realização da prática: 08:00 - 10:00
Fortaleza - CE
Abril/2018
Índice
- Objetivos ............................................................................................................... 01
- Material.................................................................................................................. 01
- Introdução ............................................................................................................. 02
- Procedimento experimental .................................................................................. 04
- Questionário .......................................................................................................... 07
- Conclusão............................................................................................................... 10
- Bibliografia ............................................................................................................ 11
- Objetivos
- Verificar as leis do pêndulo.
- Determinar a aceleração da gravidade local.
- Estudar o efeito da massa e da amplitude sobre o período.
- Material
- Pedestal de suporte com transferidor;
- Massas aferidas m1 e m2;
- Cronômetro (alternativamente pode ser usado a função cronômetro de um celular);
- Fita métrica;
- Fio (linha zero);
[pic 2]
- Introdução
O pêndulo simples é um sistema constituído por um fio inextensível de comprimento (L) de massa desprezível com um corpo de determinada massa (m) fixo ao seu fim, tal fio é preso a um eixo fixo, o qual permite que, conforme pode ser visto na Figura 1, o pêndulo possa oscilar, vez que está preso a um único ponto. No pêndulo simples existe, essencialmente, a presença de duas forças; a força peso, representada por suas componentes e a força de tração do fio de comprimento (L), conforme pode ser visto também na Figura 1. É importante destacar que o pêndulo simples descreve um Movimento Harmônico Simples, ou seja, um movimento oscilatório com um dado período (T). Entretanto, tal consideração somente é válida para pequenas oscilações, isto é, quando o ângulo θ formado é menor que 15º.
[pic 3] [pic 4]
O período (T) de oscilação de um pêndulo simples pode ser calculado pela seguinte (Equação 3.6), que é apresentada no roteiro da prática. A partir dessa relação matemática pode-se inferir que, o período de um pêndulo simples não depende da massa (m) do corpo e sim somente do comprimento do fio (L) e da aceleração da gravidade no local.
[pic 5][pic 6]
Vale ressaltar que esta relação somente é válida para pequenas oscilações, ou seja, quando o ângulo θ for menor que 15º.
A partir dos períodos (T), obtidos de modo experimental é possível determinar a aceleração da gravidade no local onde o experimento é executado. Basta que seja encontrado o coeficiente angular do gráfico T2 x L. A equação que deve ser utilizada é a (Equação 3.10), que é apresentada no roteiro da prática;
g = (4π²) / [ (Δ(T2) / ΔL) ]
- Onde (Δ(T2) / ΔL) é o coeficiente angular obtido a parir do gráfico T2 x L.
[pic 7]
- Procedimento experimental
1. Primeiro, foram verificados as massas dos corpos:
m1 (massa menor) = 50 g |
m2 (massa maior) = 100 g |
2. O comprimento do pêndulo foi ajustado de modo que o mesmo tivesse 20 cm do ponto de suspensão até o centro de gravidade do corpo;
3. Posteriormente o corpo foi deslocado da posição de equilíbrio (deslocamento angular igual a 15º) e foi cronometrado o tempo necessário para o pêndulo executar 10 oscilações completas. Para minimizar os erros, o operador do cronômetro foi o mesmo a largar o pêndulo.
OBS: O tempo de reação humano é de alguns décimos de segundo. Embora o cronometro registre até os centésimos de segundo, só faz sentido anotar o tempo obtido manualmente, até os décimos de segundo.
Repetiu-se 3 (três) vezes o experimento e foi determinado o T médio (em segundos). Utilizou-se somente o corpo de massa (m1), conforme indicado na Tabela 3.1.
4. Repetiu-se a experiência acima para os comprimentos de 40 cm, 60 cm, 80 cm, 100 cm, 130 cm e 150 cm e foi completada a Tabela 3.1.
5. Manteve-se o comprimento em 150 cm e foi estudado a influência da massa e da amplitude sobre o período, conforme indicado na Tabela 3.2.
Tabela 3.1 – Resultados experimentais para o pêndulo simples.[pic 8]
L(cm) | θ (graus) | m(gramas) | 10 T (s) | T (s) | T2 (s2) | ||
L1 = 20 | θ1 = 15 | m1 = 50 | 10T1 = 8,9 | 10T1 = 9,3 | 10T1 = 8,8 | T1 = 0,90 | T12 = 0,81 |
L2 = 40 | θ1 = 15 | m1 = 50 | 10T2 = 12,8 | 10T2 = 12,7 | 10T2 = 12,5 | T2 = 1,27 | T22 = 1,61 |
L3 = 60 | θ1 = 15 | m1 = 50 | 10T3 = 15,5 | 10T3 = 15,7 | 10T3 = 15,5 | T3 = 1,56 | T32 = 2,43 |
L4 = 80 | θ1 = 15 | m1 = 50 | 10T4 = 18,0 | 10T4 = 17,9 | 10T4 = 18,0 | T4 = 1,80 | T42 = 3,24 |
L5 = 100 | θ1 = 15 | m1 = 50 | 10T5 = 20,2 | 10T5 = 20,2 | 10T5 = 20,0 | T5 = 2,01 | T52 = 4,04 |
L6 = 120 | θ1 = 15 | m1 = 50 | 10T6 = 22,2 | 10T6 = 22,0 | 10T6 = 22,1 | T6 = 2,21 | T62 = 4,88 |
L7 = 140 | θ1 = 15 | m1 = 50 | 10T7 = 23,9 | 10T7 = 23,8 | 10T7 = 23,8 | T7 = 2,38 | T72 = 5,66 |
...