RELATÓRIO INFRAESTRUTURA
Por: Fábio Fbio • 25/6/2017 • Trabalho acadêmico • 930 Palavras (4 Páginas) • 209 Visualizações
INFRAESTRUTURA
PIMS( Sistema de Gerenciamento de Informações dos Processos), são sistemas de aquisição de dados de diversas fontes, fazendo armazenamento em um banco histórico de dados, dispostos através de diversas formas de representação: gráficos quantitativos, gráficos de tendências, tabelas, etc.
Integra todos os níveis da pirâmide; unificar todas as informações e uma visão única do processo, ou sistêmica de cada parte do processo.
Para ERP (Enterprise resource planning), o PIMS fornece um banco de dados que pode se transformar em operador de negócios e é o caminho mais curto entre o chão de fábrica e o ERP, tornando-se uma ferramenta essencial para o engenheiro de processos.
A implantação do PIMS facilita a implementação de outros softwares como reconciliador de dados, sistemas dedicados, supply chain management (gerenciador de cadeiras de suprimentos).
O PIMS vem substituindo as pessoas que coletavam dados, buscando os dados diretamente nas fontes, como PLC's, SCADA, SDCD's.
O PIMS surgiu nas indústrias químicas e petroquímicas, porém hoje atinge diversos nichos de mercado industrial, como: celulose, siderurgia e mineração.
Atualmente a interface mais utilizada para a integração entre o PIMS e o sistema de supervisório, PLC ou SDCD, é o OPC.
IMPLEMENTAÇÃO DO PIMS
Com a evolução das ferramentas que integram PIMS, é possível implementar em indústrias de processos contínuos ou de produção batelada, para ambos os processos o PIS fase interligação coletando informações da base de produção, compactando as com auxílio de algoritmo dedicado e armazenando em uma base temporal(servidor), recupera os dados e os transforma em informações disponíveis para o ERP em sistema de otimização.
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Fonte: PIMS(ano)
São muitos os benefícios gerados pela implantação de um PIMS, destacando-se:
• Centralização de dados de processo: Os sistemas PIMS concentram as informações dos CLPs, SDCDs e Supervisórios em uma única base de dados de forma a permitir uma melhor correlação e análise destes dados;
• Democratização da informação: O PIMS possibilita que qualquer usuário tenha acesso aos dados da planta instantaneamente, fazendo com que o próprio usuário se torne o dono da informação e manipule a mesma da forma que julgar mais adequado;
• Visualização do processo produtivo em tempo real e histórico: Tal visualização pode ser feita de diversas formas, como: gráficos de tendência, gráficos XY, relatórios dinâmicos, telas sinóticas, aplicações web e etc.;
• Maior interatividade com os dados do processo: Ferramentas simples, mas poderosa, permitem realizar entre outras funcionalidades cálculos, estudos estatísticos e lógicos de eventos utilizando os dados do processo;
• Histórico de dados: Capaz de armazenar até 15 anos de dados de processo graças à eficiência de seu algoritmo de compressão que apresenta taxa típicas de compressão da ordem de 10:1 (TORRES; SANTOS; FONSECA, 2004).
Embora seja possível definir gráficos sinópticos e de tendência com uma ferramenta PIMs, PIMS não substituem sistemas SCADA, isto é, podem desempenhar esta função na ausência de um supervisório, mas não foram projetados com este propósito. Também não substituem um MES, já que não possuem as principais funções deste sistemas. É normal que algumas funções típicas de MES venham a ser incorporadas a alguns sistemas PIMS dando-lhes maior versatilidade, como tracking, genealogia, interfaceamento com sistemas de ERP e outras. (PMIS, ano)
Com todos esses benefícios o PIS permite ao engenheiro de processos ou setor de qualidade de uma indústria, entender seu processo e compará-lo com os resultados anteriores, podendo assim definir a melhor estratégia de controle para sua linha de produção, passando a constituir um Benchmarking que serve de modelo para Produções futuras.
A principal dificuldade do PIMS é saber onde coletar melhor os dados, se é no sistema de nível 1(PUC ou remota), ou no sistema de nível 2(SCADA ou SDCD). (OBERDAN, 2012).
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