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RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA

Por:   •  16/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.599 Palavras (7 Páginas)  •  660 Visualizações

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UNIVERSIDADE POTIGUAR

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: TOPOGRAFIA

TURMA: ECI 4VA

RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA

Natal,

Novembro de 2012

RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA

Relatório das aulas prática desenvolvida

entre os meses de outubro e novembro de 2012

 elaborado como parte integrante da avaliação da

unidade II na disciplina de topografia, do quarto

período do curso de Engenharia Civil, turma

ECI 4VA.

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

ANDRÉIA GURGEL

INTRODUÇÃO

Estadimetria ou Taqueometria é a parte da topografia que tem por finalidade a determinação das distâncias horizontais e verticais, de maneira indireta, através da resolução de triângulos retângulos situados no plano vertical.

O levantamento taqueométrico consiste em percorrer o contorno da poligonal medindo-se os ângulos e os lados ligados a estes. Os vértices e os lados da poligonal são utilizados para o levantamento dos detalhes (acidentes topográficos) que existem em suas imediações e que sejam de interesse. Sua principal utilização é em terrenos acidentados onde a medição direta torna-se inviável, pois utilizamos instrumentos chamados de distanciômetros Ótico (taqueômetro), mecânico (taqueômetro) e elétrico.

Os taqueômetros (normais ou estadimétricos) são teodolitos com luneta que possuem retículos estadimétricos, constituídos de três fios (superior, médio e inferior) horizontais e um vertical. Com os fios de retículo, associados às miras verticais ou horizontais, pode-se obter a distância horizontal e a diferença de nível entre dois pontos.

A atividade foi realizada no Bosque das Mangueiras, no período da tarde durante os meses de outubro e novembro do corrente ano. A disciplina tem como objetivos gerais capacitar os estudantes do curso de engenharia civil para a realização e compreensão de estudos, projetos e levantamentos topográficos necessários para a execução de obras da construção civil. Por sua vez a atividade prática teve como objetivo específico apreender a realizar medições indiretas de distância e radiamentos.

I. MATERIAIS E MÉTODO        

PARTE 01 – MATERIAIS USADOS;

Para a execução da atividade prática, foi necessária a utilização de alguns equipamentos e instrumentos que serão descritos abaixo:

Teodolito;

Aparelho topográfico que se destina fundamentalmente a medir ângulos horizontais, porém pode também obter distâncias horizontais e verticais por taqueometria. Podemos classificar os teodolitos em duas categorias básicas: os de projeto americano e os de leituras ópticas.

O teodolito utilizado foi o de linha americana (Fig. 01), pois é muito eficaz para o ensino, tornando mais acessível, aos iniciantes, a aprendizagem de seu manejo. Ele possui possibilidades de ajuste de todas as peças vulneráveis; assim, qualquer acidente relativamente comum que ocorra, tal como a rutura do tubo de bolha, pode ser reparado com a substituição do tubo e posterior ajuste. Era da marca Leica modelo T100, referência 563851, com precisão de 10’’.

[pic 1]

Fig. 01 – Linha americana da marca Leica

• Trena;

A trena utilizada foi da marca Lufkin (figura 02), referência y1750cm com 50 m de comprimento e em fibra de vidro. A trena de vidro é forte e flexível e não altera o comprimento apreciavelmente com mudanças de temperatura e comprimento.

[pic 2]

Fig. 02 – Trena em fibra de vidro

Mira;

Mira ou Estádia (Fig. 04): é uma régua de madeira, alumínio ou PVC, graduada em m, dm, cm e mm; utilizada na determinação de distâncias horizontais e verticais entre pontos.

[pic 3]

Baliza;

Balizas (Fig. 02) são peças, geralmente de madeira, com 2 m de altura, de seção octogonal, pintadas, a cada 50 cm, em duas cores contrastantes (vermelho e branco) e tendo na extremidade inferior um ponteiro de ferro, para facilitar sua fixação no terreno. A baliza é um auxiliar indispensável para quaisquer trabalhos topográficos, pois possibilita a medida de distâncias, os alinhamentos de pontos e serve ainda para destacar um ponto sobre o terreno, tornando-o visível de locais muito afastados.  

[pic 4]

Tripé;

Acessório utilizado para apoio do Teodolito e regulagem grosseira do mesmo. O Tripé (figura 03) utilizado na prática era composto de metal e com cores em alumínio e laranja.

[pic 5]

Figura 03 – Tripé utilizado como suporte para teodolitos.

Figura 04 – Modelo de Mira usada na aula de campo

Caderneta de Campo;

É um documento onde são registrados todos os elementos levantados no campo (leituras de distâncias, ângulos, régua, croquis dos pontos, etc.). O modelo utilizado foi idêntico ao da (figura 05).

[pic 6]

Figura 05 – Caderneta utilizada para anotações

PARTE 02 – MÉTODO UTILIZADO;

Na aula prática, primeiramente fizemos à instalação e nivelamento do Teodolito em seguida o trabalho foi realizado para o Radiamento.

- Primeiro Processo: Instalação e nivelamento do teodolito. Este trabalho foi executado no ponto estação “1”, da poligonal (A, B, C e D) como procedimento inicial para o Radiamento. Iniciamos a atividade com a instalação do Tripé no ponto (figura 06) – estação A já demarcado no local. A instalação foi feita medindo a base do Tripé com o maxilar inferior. Após medição, ajustamos com a abertura das pernas do Tripé, tentando deixar o mais nivelado possível de forma horizontal através de regulagens em suas pernas e visualizando a base do Tripé com o Ponto demarcado, terminado ajuste, com os pés pressionamos as bases do Tripé no solo fixando-as. A etapa posterior foi a instalação do Teodolito na base do Tripé (figura 07), prendendo-o através de parafuso, o aperto deve ser pequeno para que o Teodolito possa deslizar sobre a mesa, com intuito de centralizá-lo e poder visualizar o Ponto através da mira. Quando posicionado o prumo no ponto, iniciamos o nivelamento observando o nível esférico, nivelando conforme ia ajustando as pernas do Tripé. Iniciamos o nivelamento tubular, que é um nivelamento mais fino utilizando os parafusos calantes. Sempre deixando os níveis nos locais indicados. Após o Teodolito estar nivelado, direcionamos para a Baliza e observamos através da alça de mira, para poder encontrar a Baliza e posteriormente utilizar a luneta para visualizar, usando a trava do movimento horizontal, a trava do movimento da luneta, o ajuste fino do movimento horizontal e o ajuste fino do movimento da luneta para ajustar o foco dos retículos e da imagem.

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