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RELATÓRIO DE HIDROGEOLOGIA

Por:   •  1/7/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.346 Palavras (10 Páginas)  •  235 Visualizações

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 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMANZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS
HIDROGEOLOGIA
[pic 1]

Amanda Oliveira Ribeiro

RELATÓRIO DE CAMPO

Manaus, AM
2016

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        METODOLOGIA        4

3.        CONTEXTO GEOLÓGICO        5

3.1.        Aspetos Geomorfológicos e Fisiológicos        6

3.2.        Aspectos Hidrogeológicos        6

4.        RESULTADO E DISCURSSÃO        7

5.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        10

  1. INTRODUÇÃO

O trabalho de campo realizado no dia 16 de setembro de 2016 na trilha em frete a Faculdade de Estudos Sociais (FES), situado no campus universitário do Amazonas (UFAM), a direita da estrada sentido estacionamento da FD (Faculdade de Direito) – ICHL.  E teve como objetivo a instalação de piezômetros para o monitoramento do nível d’água.

A localização do nível do lençol freático e o conhecimento da sua variação devido às precipitações e outros agentes naturais é de extrema importância para entender sua distribuição, o instrumento mais simples e conhecido para o monitoramento do lençol d’água são os piezômetros, que são equipamentos de observação no qual é medido o nível freático ou a altura piezométrica. São instrumentos desenvolvidos para monitoramento de águas subterrâneas. São ideais para a investigação inicial do local. Podem ser instalados permanentemente para monitoramento de curto ou longo prazo do nível e qualidade da água e na determinação inicial de plumas de contaminantes em águas subterrâneas, amostragem de voláteis e gases. Em alguns casos, permitem identificar a forma, extensão e anisotropia do cone de rebaixamento que se forma em redor da captação ou furo em extração, sendo essenciais para uma correta avaliação do coeficiente de armazenamento.

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        De acordo com (LEINZ,1998), parte da água de precipitação atmosférica infiltra-se no solo, onde podemos distinguir duas zonas: a saturada e a zona de aeração, ou não saturada (Figura 2). Essas zonas são separadas por uma camada denominada de superfície piezométrica ou nível freático, cuja profundidade varia com as mudanças climáticas, com a topografia da região e com a permeabilidade das rochas. As rochas subterrâneas encontram-se armazenas nos poros e fissuras milimétricas das rochas, estas ocorrem em grandes extensões, gerando grandes volumes de águas subterrâneas, constituindo-se em importantes reservas de água doce.

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  1. METODOLOGIA

A determinação do nível do lençol freático tem como principal vantagem o fato de ser de fácil montagem e de rápida execução, necessitando de materiais simples e de baixo custo. Para a confecção e instalação do piezômetro foi necessário o uso de:

  • Confecção do piezômetro – Foi utilizado dois canos de PVC, um com 4 m de comprimento, e outro com 6 m de comprimento, ambos com 40 mm de diâmetro. Depois de estabelecido o comprimento do filtro, ranhuras foram feitas, com uma serra, para que haja passagem de água. Em torno das ranhuras, o cano foi revestido com uma tela de náilon, sendo assim o filtro utilizado no piezômetro, amarrados com hastes plásticas. O filtro é de grande importância no equipamento, pois impede a passagem de partículas de solo ou qualquer outro contaminante na água. E por fim, a base do piezômetro foi tampada para evitar contato com contaminastes.

  • Instalação do piezômetro – O aparelho deveria ser instalado em um local de fácil acesso, e com certa proteção de eventos naturais ou intervenção antrópica. E o mais importante, deveria ser colocado em um ambiente indicativo evidenciando a presença de água. Onde o trabalho realizado, havia árvores de buriti – necessitam de bastante água – e o relevo do local era mais rebaixado, com concentração de matéria orgânica bastante úmida. Após escolhido o local, em uma superfície limpa, a perfuração necessitou do uso de um trado manual, que é o equipamento mais utilizado para escavação de poços de monitoramento, é de simples manuseio e não exige a utilização de fluidos de perfuração. Porém, a perfuração a trado atinge uma profundidade restrita, operando na zona saturada até encontrar limitações como uma crosta mais resistente e/ou pedregulhos. O trado manual é composto por um escavador (caçamba), manopla e hastes com mais ou menos 1 m de comprimento, onde serão rosqueadas à medida que é perfurado o solo. A cada mudança de litologia foram retiradas amostras e dispostas em uma lona para descrição.

Atingindo o nível desejado com a perfuração do trado é instalado rapidamente o piezômetro, que é revestido por um pré-filtro ocupando o espaço entre o filtro e parede de perfuração, constituído de areia. A granulometria adequada para pré-filtro deve ser semelhante ao diâmetro da abertura do filtro, e que apresente propriedades que facilitam a percolação de água pelo filtro, como porosidade. E por fim o furo é preenchido com material argiloso, atuando como um selante e estabilizante para o cano. A leitura do nível é efetuada através de um aparelho com um cabo graduado de metro a metro em que na ponta desse cabo há um sensor, porém, o aparelho já havia passado por ajustes técnicos, reduzindo 4cm de seu comprimento original. A medida que o sensor é inserido no furo, atinge o nível d’água emitindo um sinal sonoro. Foram realizadas duas medições com alguns minutos de diferença entre cada medição.

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