RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA
Por: helluany • 19/11/2017 • Relatório de pesquisa • 939 Palavras (4 Páginas) • 298 Visualizações
FACULDADE GUARAPUAVA
ENGENHARIA CIVIL
LUAN CORRENT
HELLUANY MEHL
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA
GUARAPUAVA
2014
LUAN CORRENT
HELLUANY MEHL
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA
Relatório apresentado a Professora Naomi Anaue Burda, da disciplina de Geologia, do curso de Engenharia Civil, 6º Período, noturno para obtenção de nota parcial do 2º Bimestre.
GUARAPUAVA
2014
SUMÁRIO
EXPLANAÇÃO DO PROFESSOR
No dia 22 de Outubro de 2014, os acadêmicos do 6º período do curso de Engenharia Civil da Faculdade Guarapuava se dirigiram até o município de Ponta Grossa para conhecer o Laboratório Didático de Geologia do Departamento de Geociências na Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG localizada no Bloco L no campus Uvaranas.
Fomos acolhidos pelo Professor Dr. Antonio Liccardo, geólogo e responsável pelo Departamento de Geociências da UEPG, o mesmo atua nos cursos de Geografia, Agronomia e Química.
Liccardo é idealizador da exposição de amostras sobre a geodiversidade. Este também citou que sua maior dificuldade para a idealização do laboratório foi a ausência de conhecimento à que se refere a classificação das rochas e minerais.
A partir de 2011 teve inicio um projeto de externalização do conteúdo e abertura do laboratório de maneira que o acesso as amostras pudessem ser disponibilizados ao máximo.
INSTALAÇÃO DO LABORATÓRIO
Fomos recepcionados no Laboratório Didático de Geologia (L-12), onde o mesmo apresenta uma área de 60 m² e uma capacidade de atendimento para 20 anos, mas Liccardo citou que o ideal seria uma quantidade de 12 alunos, como nós estávamos para que a aula seja produtiva. O Laboratório contém bancadas específicas, equipamentos de exames físicos e químicos, além de um acervo considerável de minerais, rochas e fosseis provenientes de vários lugares do mundo, mas com ênfase na geodiversidade regional.
Criado no inicio da década de 1970 e transferido para o Campus Uvaranas em 1991, conforme os conceitos da época, seu projeto previa a disposição das amostras em numerosas gavetas que, apesar de garantirem uma excelente organização sistemática e boa preservação dos espécimes, não oferecem contato visual e não permitem acesso irrestrito. Curiosamente, uma consequência positiva desse tipo de organização ao longo dos anos foi uma quantidade excedente de material e uma melhora seletiva na qualidade dos espécimes, preservados pelos vario professores que por ali passaram e deixaram suas contribuições, fruto das coletas de campo ou doações, gerando um acervo e uma infraestrutura bastante completa e autossuficiente.
INSTALAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
Devido a grande quantidade de amostras a qual pertencem ao laboratório houve necessidade de implantação de uma exposição permanente nas áreas de passagem da universidade. Este projeto, denominado “Geodiversidade na Educação” sofreu uma evolução muito rápida, e em 2013 recebeu cerca de 2.000 visitantes. Esta amostra revelou-se um vinculo entre os diferentes saberes científicos existente na universidade.
A limitação de espaço nos corredores e saguão, onde a exposição foi inicialmente implantada, levou a um melhor aproveitamento de algumas áreas externas da universidade. Amostras de rochas da região em tamanho maior foram dispostas em suportes especiais de ferro no jardim que conduz à cantina do bloco, intercaladas com painéis geoturísticos externos e receberam etiquetas com a identificação e dados essenciais. O impacto estético, somado à disponibilidade de público constante, potencializou a visibilidade para a geodiversidade e seu conteúdo educativo.
A constituição da exposição deu-se inicio com a ausência de conhecimento da comunidade. Primeiramente, a exposição recebeu visitantes de alunos do ensino fundamental e ensino médio onde o principal material apresentado são as rochas expostas e principalmente a maquete cedida pelo IAP – Instituto Ambiental do Paraná, onde foi aproveitada e utilizou-se como estratégia a evidencialização da geomorfologia paranaense com sua constituição geológica fundamental e, ainda, contextualizar o visitante com outros aspectos da geologia física do Paraná.
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