RELATÓRIO Nº 4 LEI DE HOOKE – MOLAS EM SÉRIE
Por: Leonardo Castro • 2/12/2019 • Relatório de pesquisa • 1.247 Palavras (5 Páginas) • 228 Visualizações
RELATÓRIO Nº 4
LEI DE HOOKE – MOLAS EM SÉRIE
MAYRA MORAIS
JOÃO VITOR
JORGE GABRIEL
LEON OLIVEIRA
LEONARDO CASTTRO
Resumo
Este trabalho consiste em apresentar um experimento feito com o intuito de aprendermos sobre molas em série e paralelas (Lei de hooke), informando e explicando ao leitor sobre os materiais utilizados para realização deste experimento, os métodos utilizados para realização dos cálculos e os resultados obtidos. Com isso falaremos especificamente sobre cada passo exercido no experimento para que todos tenham entendimento de maneira clara sobre o que foi feito e assim possam compreender os métodos utilizados e suas aplicações.
1.Introdução
Em nosso dia a dia fazemos uso corriqueiramente de molas , seja quando andamos em algum transporte como carro , ônibus , motos e etc, ou quando utilizamos uma simples lapiseira , nesses casos específicos e em muitos outros lidamos com a ação de uma força elástica exercida sobre um sistema que é sustentado por uma mola. Ao estudar molas e suas propriedades de deformação , o cientista Robert Hooke determinou pela primeira vez a relação entre uma deformação de uma mola e sua constante elástica , e então foi criada uma lei que levou seu nome , a Lei de Hooke.
Todo material onde é exercido algum tipo de força sofre uma deformação , seja ela perceptível à olho nu ou não , a lei de Hooke descreve a força restauradora que existe nos materiais quando eles sofrem essa deformação implementada por outras forças , que podem ser comprimidos , deformados ou estendidos, como exemplos práticos temos : esticar ou comprimir uma mola , apertar uma garrafa pet , deitar em um colchão de espuma , são situações onde fica fácil notar a ocorrência de deformações e em outros casos como pisar , empurrar uma parede de concreto com as mãos e apoiar o corpo sobre uma cadeira , também existe ali uma deformação , apesar de não ser facilmente visualizada.
A força restauradora surge sempre para recuperar o formato original do material e vem das forças intermoleculares que mantem as moléculas e os átomos unidos. Então , uma mola esticada ou comprimida ira retornar ao seu comprimento original devido à ação dessa força restauradora. Quando o material volta a sua forma inicial após terminar a ação da força que gera deformação, dizemos então que se trata de uma deformação pequena , uma vez que o material conseguiu voltar à sua forma de origem , já em deformações grandes , o material ultrapassa seu limite elástico e adquire uma forma permanente que é diferente de sua forma inicial .
Analiticamente a lei de hooke é dada pela equação1 :
[pic 1]
Equação1
Onde k corresponde à constante elástica da mola, uma característica inerente e constante de cada mola. O sinal negativo indica que a força elástica tem sentido contrario à sua deformação. Se k é muito grande , significa que forças de intensidade muito grande são necessárias para esticar ou comprimir a mola.
2. Objetivos
Analisar a deformação exercida por uma força em um sistema de molas em série , uma vez que à cada passo será acrescentado uma nova força e com isso discutir as diferenças e semelhanças entres os dois sistemas (série e paralelo).
3. Materiais e Métodos
3.1 Materiais
- 1 Painel Multiuso fabricado em aço (Figura 1);
- 2 Prendedores de dinamômetros com imã para prender-los no painel;
- 2 dinamômetros (figura 1);
- 5 rodelas de metal para acrescentar o peso sobre o dinamômetro (figura3);
- 1 suporte para prender ao dinamômetro e colocar as rodelas de metal;
- 1 balança analítica para pesar as rodelas de metal;
- 1 regua graduada de metal de 60 cm (figura2);
- 1 bancada nivelada;
[pic 2]
Figura 1
[pic 3]
Figura 2
[pic 4]
Figura 3
3.2 Metodologia
Inicialmente colocamos o painel sobre a bancada e fixamos os dinamomentros de forma em ``série`` com auxilio dos prendedores , utilizamos a balança analitica para medir o peso das rodelas de metal , colocamos o suporte no dinamometro para comçarmos a fazer as medições sobre as forças atuantes e o descolamento x, as forças era vistas no proprio dinamometro e o deslocamento era medido atraves da regua, onde obtinhamos o resultado em cm. Com isso fizemos os calculos que serão descritos no desenvolvimento.
4. Desenvolvimento
Para darmos inicio ao desenvolvimento vamos determinar a maneira que chamaremos cada variável.
F=força exercida sobre o dinamômetro (N).
X=distancia aferida pela régua(cm).
K=constante elástica(N/cm)
Conforme vimos na equação1.
Como fizemos as medições somente com os dinamômetros, medimos a força que um dinamômetro exercia sobre o outros para subtrairmos quando colocássemos os pesos ,achamos o peso de 0,38 N, para cada Peso achado fizemos (peso achado – peso de descarte) , e o mesmo foi feito com relação a X , onde achamos uma medida de 1,7 cm que era o deslocamento que um dinamômetro exercia sobre o outro , por conta disto em todas as medidas fizemos o (valor da medida-valor de descarte) , após isso , colocávamos os pesos um por vez e tirávamos as informações , como utilizamos dois dinamômetros tivemos que somar as forças exercidas nos dois e subtrair a força de descarte e o mesmo com as distancias.
Sendo assim ficamos com as seguintes formulas.
Fe = força dinamômetro 1 + força dinamômetro 2 – força descartável.
X = distancia dinamômetro 1 + distancia dinamômetro 2 – distancia descartável.
Os valores encontrados no quadro abaixo são os valores reais, ou seja , já com o “descarte” exercido.
Note os resultados obtidos após às medições no quadro1 :
experiencias | x | Fe | k |
1 | 3,15 | 0,57 | 0,1810 |
2 | 4,3 | 0,87 | 0,2023 |
3 | 5,5 | 1,22 | 0,2218 |
4 | 6,2 | 1,56 | 0,2516 |
5 | 7 | 1,91 | 0,2729 |
6 | 7,8 | 2,31 | 0,2962 |
7 | 8,6 | 2,78 | 0,3233 |
8 | 9,2 | 3,13 | 0,3402 |
9 | 9,73 | 3,52 | 0,3618 |
10 | 9,99 | 3,72 | 0,3724 |
Quadro1
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