Relatório Lei de Hooke, a constante elástica e a força restauradora numa mola helicoidal
Por: guilhermehelmer • 22/6/2016 • Relatório de pesquisa • 995 Palavras (4 Páginas) • 1.148 Visualizações
Relatório Lei de Hooke, a constante elástica e a força restauradora numa mola helicoidal
Adilson Castor, Guilherme Helmer Queiroz Pinto, Gustavo Ferreira Trindade, Thiago Viana Carvalho, Victor Eller Freitas de Alencar Miranda.
IFMG – Instituto Federal de Minas Gerais
Campus Governador Valadares – Avenida Minas Gerais, 5189 – Bairro Ouro Verde – Governador Valadares MG – CEP: 35057-760
E-mail: gustavoferreiratrindade@gmail.com
Através de atividade realizada no laboratório, este experimento tem por objetivo demonstrar na prática a teoria estudada em sala sobre a Lei de Hooke, a constante elástica e a força restauradora numa mola helicoidal.
Introdução
A lei de Hooke descreve a força restauradora que existe em diversos sistemas quando comprimidos ou distendidos. Qualquer material sobre o qual exercermos uma força sofrerá uma deformação, que pode ou não ser observada. Apertar ou torcer uma borracha, esticar ou comprimir uma mola, são situações onde a deformação nos materiais pode ser notada com facilidade. Mesmo ao pressionar uma parede com a mão, tanto o concreto quanto a mão sofrem deformações, apesar de não serem visíveis. A força restauradora surge sempre no sentido de recuperar o formato original do material e tem origem nas forças intermoleculares que mantém as moléculas e/ou átomos unidos. Assim, uma mola esticada ou comprimida irá retornar ao seu comprimento original devido ação dessa força restauradora.
Enquanto a deformação for pequena diz-se que o material está no regime elástico, ou seja, retorna à sua forma original quando a força que gerou a deformação cessa. Quando as deformações são grandes, o material pode adquirir uma deformação permanente, caracterizando o regime plástico.
Em outras palavras, no regime elástico há uma dependência linear entre F e a deformação ∆x. Este é o comportamento descrito pela lei de Hooke:
F = −k∆x onde k é a constante de proporcionalidade chamada de constante elástica da mola, e é uma grandeza característica da mola. O sinal negativo indica o fato de que a força F tem sentido contrário a ∆x. Se k é muito grande significa que devemos realizar foças muito grandes para esticar ou comprimir a mola, portanto seria o caso de uma mola ”dura”. Se k é pequeno quer dizer que a força necessária para realizar uma deformação é pequena, o que corresponde a uma mola ”macia”.
A força que distende a mola é devida ao peso P de um corpo com massa m, pendurado na extremidade inferior da mola. Na situação de equilíbrio mostrada na figura, temos duas forças de módulos iguais e sentidos contrários F e P agindo sobre o corpo. Uma delas é devida ao peso P=mg, onde g é a aceleração da gravidade. A outra deve-se à força restauradora da mola e é tal que F=-P. Temos então da Lei de Hooke: F = −k∆x = −P =⇒ P=k∆x
[pic 1]
(a) Mola sem ação de força externa. xo corresponde ao seu comprimento natural.
(b) Mola sob ação de um corpo de peso P=mg, o qual deforma a mola de um valor ∆x = x − xo.
De acordo com a teoria, o valor de k em duas molas paralelas representa o dobro do valor de k quando medido em uma única mola (considerando duas molas exatamente iguais). Já em série, o valor de k dessas duas molas representa a metade do valor de k quando medido em uma única mola.
A partir dos conceitos e fórmulas apresentados, utilizamos o equipamento Painel Multifuncional apresentado na imagem 1 e demais acessórios enumerados na lista de materiais e equipamentos para desenvolvermos o estudo da deformação de molas. Com os dados obtidos, pudemos descobrir o tamanho da deformação das molas em paralelo, em série e sozinhas. O objetivo do experimento era calcular a constante molar a partir de sucessivas medições.
Procedimentos Experimentais
[pic 2]Imagem 1: Painel Multifuncional
- Painel Multifuncional(1)
- Duas molas idênticas
- Cinco pesos padrão (0,8N cada) (6)
- Gancho de engate rápido (7)
- Parafusos para suporte das molas (9)
- Dinamômetro
- Suporte inferior móvel (17)
Esse experimento teve por objetivo encontrar a constante molar das molas.
Na montagem experimental, no laboratório 4, na temperatura de 26°C, o Painel Multifuncional foi posicionado sobre a mesa após limpeza do mesmo.
De início, foram colocados dois parafusos para suporte da mola, juntamente com a régua na posição vertical.
O procedimento de medição foi o seguinte:
Primeiro a mola foi colocada no parafuso que antes havia sido fixado no painel multifuncional. Abaixo foi colocado um gancho de engate rápido, ligado à mola pelo suporte inferior móvel. Foram feitas cinco medições, cada uma com um peso padrão a mais, de um a cinco. Feitas as medições, o mesmo procedimento foi feito com duas molas em série e em paralelo. Foi adotada posição zero (0) na ponta do gancho de engate rápido, desconsiderando o peso do gancho e do suporte inferior móvel.
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