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RELÁTORIO DE BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO TÊXTIL

Por:   •  25/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.445 Palavras (6 Páginas)  •  242 Visualizações

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UNIVERSIDADE TÉCNOLOGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO DE ENGENHARIA TÊXTIL

ANA PAULA D. ARAUJO

ANA CLARA ALCÂNTARA SANTOS

ISABELLE BALESTRA RODRIGUES

LUANA MARIA MOREIRA GODOY BUENO

RAFAELA STEFANI GABARDO

DESENGOMAGEM OXIDATIVA

RELÁTORIO DE BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO TÊXTIL

Apucarana, PR

2018

ANA PAULA D. ARAUJO

ANA CLARA ALCÂNTARA SANTOS

ISABELLE BALESTRA RODRIGUES

LUANA MARIA MOREIRA GODOY BUENO

RAFAELA STEFANI GABARDO

DESENGOMAGEM OXIDATIVA

Relatório apresentado à docente do curso de graduação em Engenharia Têxtil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná como requisito para obtenção de nota parcial da disciplina de Beneficiamento Primário Têxtil.

Profª. Dra. Dayane Samara de Carvalho

Apucarana, PR

2018

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO  4
  2. OBJETIVO 6

3.         MATERIAIS E METÓDOS  6

3.1         MATERIAIS 6

3.2         METÓDOS 6

3.2.1.         PARTE I – DESENGOMAGEM RECEITA COMPLETA, RETIRANDO E VARIANDO O PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 8

3.2.2         PARTE II – DESENGOMAGEM RECEITA COMPLETA E RETIRANDO O HIDRÓXIDO DE SÓDIO8

                3.2.3        TESTE DE CAPILARIDADE9

4.         RESULTADO E DISCUSSÕES  8

        4.1        RESULTADOS  8

4.1.1.         INFLUÊNCIA DO PERÓXDO DE HIDROGÊNIO NA DESENGOMAGEM OXIDATIVA8

4.1.2         INFLUÊNCIA DO HIDRÓXIDO DE SÓDIO NA DESENGOMAGEM OXIDATIVA 8

        4.2        DISCUSSÕES  9

4.2.1.         INFLUÊNCIA DO PERÓXDO DE HIDROGÊNIO NA DESENGOMAGEM OXIDATIVA 8

4.2.2         INFLUÊNCIA DO HIDRÓXIDO DE SÓDIO NA DESENGOMAGEM OXIDATIVA 8

5. CONCLUSÃO  12

REFERÊNCIAS  13


  1. INTRODUÇÃO

Segundo Alcântara (1995), o algodão, fibra utilizada há mais de sete mil anos, é constituída basicamente de celulose, ceras naturais e proteínas. O grande número de hidroxilas presentes na estrutura química da celulose é responsável pela hidrofilidade, capacidade de absorver e reter água, desse material.

Os fios de algodão cru possuem baixa hidrofilidade devido às impurezas naturais da fibra como óleos, pectinas e graxas. Essa propriedade é ainda prejudicada por conta da engomagem dos fios antes do processo de tecelagem, entretanto, a engomagem é efetuada para aumento na eficiência da produção dos tecidos (BEZERRA, 2015).

Os fios utilizados na tecelagem sofrem um esforço (fricção) maior que os fios utilizados na malharia. Assim, para evitar rompimentos, em fios de algodão, antes de chegar à tecelagem, esses passam pela aplicação da goma , enquanto os fios para malharia vão direto da fiação para o tear de malharia (PICCOLI, 2014).

De acordo com a ABIT a engomagem é o primeiro requisito para um bom desempenho de tecelagem. Assim, como a goma é aplicada sobre o lençol de urdume, revestindo os fios para protegê-los da ação mecânica do tecimento, a mesma deverá ser removida na preparação do tecido para o processo de tingimento ou alvejamento do mesmo.

As gomas podem ser classificadas conforme sua origem, gomas naturais podem ser de origem vegetal ou animal, gomas semi-sintéticas que são derivadas do amido da celulose, modificadas quimicamente e por fim a goma sintética compostas por polímeros diversos (SOUSA).

A desengomagem é a primeira etapa do beneficiamnto, tem como objetivo remover a goma para tornar o material mais abdorvente. As etapas da desengomagem dependem totalmente da formulação da goma. (Alcântara, 1995).

A desengomagem pode ser realizada de duas formas, através de enzimas, processo que utiliza a enzima Alfa-amilase como insumo principal, responsável pela transformação do amido em açúcares de menor massa molecular, solúveis em água, facilitando sua total remoção. Agindo nas ligações, destroem todos os tipos de féculas no estado natural ou modificado, convertendo-as em produtos solúveis sem produzir nenhum dano sobre a celulose (CEGARRA, 2000). No processo de desengomagem oxidativa, ocorre a oxidação com peróxido para tornar a goma solúvel, pode ser realizada por percarbonato de sódio, peroxidissulfato ou peróxido de hidrogênio, sendo esse mais recomendado por ser liquido e conjugar alvejamento e desengoagem. (BELTRAME, 2000).

  1. OBJETIVO

Retirar goma de amido de tecidos plano por oxidação e avaliar a hidrofilidade.

        

        

  1. MATERIAIS E METÓDOS
  1. MATERIAIS

Peróxido de Hidrogênio (H2O2, 50%);

Hidróxido de Sódio (NaOH, 50º Bé);

Estabilizador;

Detergente Umectante;

Corante Reativo (Azul);

Água (H2O);

Amostras de tecido 100% Algodão (CO);

  1. MÉTODOS

  1. PARTE I - DESENGOMAGEM COM RECEITA COMPLETA, RETIRANDO E VARIANDO O PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO

Inicialmente cortou-se três amostras de tecido plano (15 cm  x 2,5 cm), composição de 100% CO e engomados com goma a base de amido. Posteriormente pesou-se as amostras e tirou-se a média para obter os cálculos da receita referente a Tabela 1.

Tabela 1: Receita desengomagem oxidativa.

Peróxido de hidrogênio 1 mL L-1

Processo all in

NaOH 4 mL L-1 (50º Bé)

Temperatura 90º

Estabilizador 3 g L-1

Tempo 30 min

Detergente Umectante 1 mL L-1 

RB: 1:30

A partir de cálculos relacionou-se a média das amostras à receita dada e incluiu-se a água. Separou-se três canecas, colocou-se na primeira caneca a receita completa, na segunda caneca retirou-se apenas o peróxido de hidrogênio da receita e na terceira caneca quadriplicou-se o peróxido de hidrogênio da receita. Por fim, inseriu-se cada amostra em uma caneca, fechou-se e transferiu-se para a estufa até atingir a temperatura de 90°. Após atingir essa temperatura, deixou-se as canecas dentro da maquina KIMAK AT1SW por aproximadamente 30 min.

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