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RESÍDUOS SÓLIDOS

Por:   •  18/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.207 Palavras (21 Páginas)  •  113 Visualizações

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CATÓLICA DE VITÓRIA CENTRO UNIVERSITÁRIO

BRUNIELLE SILVA CAMPOS

IGOR PEREIRA RODRIGUES

RESÍDUOS SÓLIDOS

VITÓRIA 2018


BRUNIELLE SILVA CAMPOS

IGOR PEREIRA RODRIGUES

RESÍDUOS SÓLIDOS

Trabalho Acadêmico apresentado ao prof. Felipe Andrade Silva, da disciplina Saneamento I, do sétimo período do curso de Engenharia Civil da Católica de Vitória Centro Universitário.

VITÓRIA

2018


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Caracterização e classificação de resíduos sólidos.        8

Figura 2: Esquema do conceito de Serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos de acordo com a Lei 11.445/07 brasileira.        14

Figura 3:Regionalização dos municípios com coleta seletiva no Brasil.        15

Figura 4: Composição gravimétrica da coleta seletiva.        16

Figura 5: Resíduos sólidos urbanos gerados e coletados em 2011 no Brasil, por região.        17

Figura 6: Definições de resíduos sólidos, rejeitos, destinação final e disposição final.        19

Figura 7: Destinação final de RSU por região – 2011.        21

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 RESÍDUOS SÓLIDOS        5

2.1 DIFERENÇA ENTRE RESÍDUOS E LIXO        5

2.2 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS        6

2.2.1 Quanto à periculosidade        6

2.2.1.1 Resíduos perigosos        8

2.2.1.2 Resíduos não perigosos        8

2.2.2 Quanto à origem        9

2.2.3 Resíduos de Construção Civil        10

2.3 LIMPEZA PÚBLICA ou urbana        11

2.3.1 Sistemas de coleta        12

2.3.2 Estatísticas quanto à coleta de resíduos sólidos no Brasil        14

3 DISPOSIÇÃO FINAL        16

3.1 aterros        17

3.1.1 Destinação final dos RSU por região brasileira.        18

3.2 incineração        19

3.3 co-processamento        20

3.4 compostagem        20

3.5 reciclagem        20

3.6 destinação correta dos resíduos de constrção civil        21

4 CONCLUSÃO        22

referências BIBLIOGRáFIcas        23


1 INTRODUÇÃO

Desde muitos anos atrás insumos gerados por outras atividades, como os gerados em residências, eram considerados como sem utilizada, e então denominados lixo. Porém, este conceito mudou. Isso se deu ao fato de que a cada ano a população aumenta, aparecem novos produtos no mercado, e consequentemente é consumido mais, gerando mais restos.

Em meados do século XX, a sociedade passou a se preocupar com a quantidade de material descartado, observando um grave problema em ascensão. A partir daí, o lixo passou a ser visto como um desafio, e atualmente a maior parte destes materiais passou a ser reaproveitada. Mudou-se então o conceito do que era lixo (material sem valor), e passou-se a usar o termo resíduo para tudo o que fosse insumo não convertido em produto (LIXO..., 2018).

Os resíduos sólidos passaram então a representar uma forma de substituir matérias-primas virgens (sustentabilidade), e consequentemente diminuir os gastos na produção de novos produtos. É importante a ciência de que os resíduos devem ser classificados de acordo com suas propriedades, de forma, a saber, onde melhor poderiam ser aplicados, e também de forma a proteger a saúde pública, pois podem vir a ser perigosos.

Esta pesquisa tem como objetivo apresentar de forma geral o que são resíduos sólidos, como podem ser classificados, bem como a forma de coleta realizada pelos órgãos do governo responsáveis, e a disposição final mais correta.

2 RESÍDUOS SÓLIDOS

Os resíduos sólidos podem se apresentar nos estados sólido e semissólido, e são classificados de acordo com a norma ABNT NBR 10004:2014 – Resíduos sólidos – Classificação. Esta também tem o objetivo de alertar quanto aos potenciais riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Portanto, segundo a norma, os resíduos sólidos podem ser classificados como aqueles provenientes das atividades humanas ou não humanas, como por exemplo: resquícios de atividades em hospitais, centros comerciais, casas, indústrias, entre outros. Ainda os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e “determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água”, também são incluídos nesta categoria (SANTOS, [20--]).

Ademais, embora não apresentem serventia para atividade onde foram gerados, os resíduos podem se tornar materiais a serem reutilizados para outras atividades (FARIA, [20--]). Um exemplo é a escória de alto forno, subproduto da produção do Ferro Gusa, que pode ser utilizada como matéria prima na fabricação do cimento, principalmente o cimento Portland. Este produto pode substituir até 70% do material usado tradicionalmente, o clínquer. Também a escória também pode ser utilizada em camadas de pavimentos rodoviários, de forma a mais uma vez aproveitar o material residual, beneficiando assim o meio ambiente.

2.1 DIFERENÇA ENTRE RESÍDUOS E LIXO

Segundo o dicionário Michaelis, a palavra lixo pode ser definida como “resíduos provenientes de atividades domésticas, industriais, comerciais etc. que não prestam e são jogados fora”, ou ainda como “qualquer coisa sem valor ou utilidade”. Ainda segundo este dicionário, a palavra resíduo pode ser determinada como “substância que resta depois de uma operação ou manipulação industrial, podendo ser reaproveitada” (LIXO, [20--]). A diferença entre ambos os termos está então no fato de que o lixo é um material que não tem mais valor, que deve ser descartado, já o resíduo pode se tornar uma fonte de renda para as pessoas, pois tem valor agregado, podendo ser visto como uma matéria prima. 

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