RESUMO: MATERIAIS CERÂMICOS UTILIZADOS PARA IMPLANTES
Por: Luan Nunes • 8/4/2019 • Resenha • 708 Palavras (3 Páginas) • 244 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE TECNOLOGIA
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS
LUAN BUENO NUNES
RESUMO: MATERIAIS CERÂMICOS UTILIZADOS PARA IMPLANTES
TERESINA – PI
2018
AZEVEDO, V. V. C. et al. Materiais cerâmicos utilizados para implantes. Revista Eletrônica de Materiais e Processos, Campina Grande, v. 2, n. 3, dez. 2007. Disponível em: <http://www2.ufcg.edu.br/revista-remap/index.php/REMAP/article/view/47>. Acesso em: 31 out. 2018.
O artigo contém dez partes principais que compõem uma revisão sobre o uso de materiais cerâmicos em implantes ortopédicos e odontológicos, com enfase em implantes osseointegrados, apresentando conceitos básicos aos mais complexos acerca do assunto.
Na Introdução os autores fazem uma breve referência às eventuais degradações dos ossos, contextualizando a aplicabilidade dos biomateriais, mais especificamente a biocerâmica, que viabiliza a restauração da boa condição óssea e dental. Dando continuidade à parte introdutória, a segunda seção do artigo traz o embasamento teórico com relatos históricos dos acontecimentos que deram início às primeiras pesquisas envolvendo a utilização de cerâmicas em aplicações medicinais.
A leitura nos revela que o primeiro relato, em 1894, indicava o gesso como um material viável para realização de implantes ortopédicos. A princípio o uso de gesso foi descartado devido esse mineral apresentar pouca resistência no organismo humano e, só no ano de 1969 um engenheiro da Universidade da Flórida desenvolveu um material capaz de se adequar aos ossos e tecidos sem ocorrência dos mesmos problemas relatados em implantes com outros tipos de materiais, a descoberta foi aperfeiçoada até que em 1985 sua aplicação na área médica foi aprovada, fazendo com que biocerâmica fosse inserida na classe de biomateriais.
Na terceira parte há uma caracterização das biocerâmicas, sendo elas divididas em materiais inertes, bioativos e biodegradáveis. Para distinguir cada uma dessas classes os autores explicam que os materiais inertes, ou quase inertes, causam menor reação de tecidos, os bioativos estimulam a ligação de tecidos vizinhos com estímulo de desenvolvimento ósseo, enquanto que os biodegradáveis tendem a se tornar parte do tecido vizinho ou se dissolver com o passar do tempo. Complementam identificando os materiais que pertencem a categoria de biocerâmicas, dentre elas, fosfato de cálcio, alumina, zircônia e carbonos pirolíticos, que são analisados nas próximas seções do artigo, o que nos leva a compreender propriedades avançadas como, resistência, biocompatibilidade, estabilidade, modo de processamento e, a partir disso, nos dá uma noção de quais desses materiais são mais apropriados para determinadas aplicações.
Em seguida fazem uma rápida menção aos dispositivos biônicos, mostrando que o uso de biocerâmica vai além dos implantes ortopédicos. Como exemplo são citados os corações artificiais e olhos biônicos. Na sequência há uma discussão mais extensa sobre os implantes osseointegrados, foco do referente trabalho.
Os autores enfatizam o sucesso dos implantes osseointegrados e a preocupação que se tem em melhorar cada vez mais esses procedimentos. Uma das formas de se fazer isso é aperfeiçoando o resultado estético dos implantes, o que está diretamente ligado aos pilares protéticos usados na implantodontia. Desta forma, apresentam uma comparação entre os pilares de alumina e zircônia, levando em consideração estudos experimentais realizados por outros pesquisadores e as particularidades de cada material que mais influenciam no produto final.
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