Rastreabilidade Via Identificação por Rádio Frequência

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ANHANGUERA EDUCACIONAL Ltda.[pic 2]

Faculdade Anhanguera de Jacareí

Curso de Bacharelado em Engenharia de Controle e Automação

Marcos Roberto Ribeiro RA: 2504015420

Rastreabilidade Via Identificação por Rádio Frequência

Professor Orientador: Josemar Monteiro Silva

Jacareí-SP

2015

Marcos Roberto Ribeiro RA: 2504015420

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Rastreabilidade Via Identificação por Rádio Frequência

Projeto de Pesquisa ou Monografia apresentado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Engenharia de Controle e Automação pela Faculdade Anhanguera de Jacareí Anhanguera Educacional Ltda.

Orientador: Professor Josemar Monteiro Silva

Jacareí-SP

2015

1 INTRODUÇÃO

        

Tecnologia RFID (Radio Frequency Identification)

A tecnologia RFID (Radio Frequency Identification) se destacou muito na 2ª guerra mundial através de seu emprego em localizar aviões amigos nas telas de radares por forças Britânicas, apesar de ter surgido para efetuar leituras de dados e identificação remota de produtos e pessoas, ela se superou nesta aplicação; na figura 1 esquadrilha de aviões rastreada pelo RFID.

Cientistas americanos, japoneses e Europeus, fizeram grandes descobertas cientificas na área da comunicação via rádio frequência e localização por radar, utilizando a RFID para objetos longínquos.

A RFID passou a ser utilizada como técnicas de tratamento digital da informação, com o crescimento das engenharias eletrônicas nas décadas de 70 e 80, formando um sistema de identificação digital, sendo que os Estados Unidos utilizavam esta tecnologia para rastrear seus materiais atômicos na década de 70.

Coincidentemente no ano que Charles Walton recebia uma patente por um transponder desenvolvido que utilizava a tecnologia RFID, em 1973, Mario W. Cardullo, em 23/01/73, solicitava a primeira patente sobre a tecnologia RFID. Em paralelo com outros laboratórios na década de 70, uma pesquisa desenvolvida pelo laboratório Los Alamos sobre um microchip utilizando tecnologia RFID, para rastreamento de materiais radioativos.

A IBM patenteou um sistema RFID, utilizando uma tecnologia UHF (Ultra High Frequency) durante os anos 90. Apesar de muito caro o sistema transferia dados muito rápido o que ocasionou sua venda para a Intermec. Em 1999 um cartel de empresas se uniu e criou o Auto-ID Center, no MIT (Massachussets Institute of Technology) com propósito de desenvolver a tecnologia RFID. Somente com os propósitos totalmente desenvolvidos esta tecnologia passou a ser utilizada em escala mundial.

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Figura 1 - Aviões da Segunda Guerra Mundial com RFID

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1.1 OBJETIVO

O objetivo do projeto é desenvolver um sistema de rastreamento dos ônibus em circulação de uma cidade introduzindo uma sinalização inteligente nos pontos de ônibus através de iluminação colorida e comunicação sonora através de painéis fixos indicando linha de ônibus/destino, visando sua melhor visualização por parte da população desprovida de 100% de saúde física.

      1.2 JUSTIFICATIVA

A justificativa para o desenvolvimento do projeto é o histórico registrado em tempos passados de pessoas perderam o transporte pelo simples fato de não enxergarem bem ou não ouvirem a informação correta transmitida por alguém no intuito de ajudar o cidadão deficiente visual ou auditivo a embarcar no transporte desejado.

Hoje existem sistemas de identificação por satélite, que envia informações através do celular, localização, e horário de ônibus, informando o cidadão deficiente com qualidade e respeito à necessidade que ele pleiteia; como nem todos conseguem dominar as tecnologias dos celulares modernos será tentado através da implantação de um sistema menos complexo, diminuir a falta de informação por que esses cidadãos passam hoje.

2 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS

2.1 TECNOLOGIA RFID (Radio Frequency Identification)

A base teórica física para o funcionamento do RFID (Radio Frequency Identification) data do final do século XIX, quando Michael Faraday (1791-1867), James Clerk Maxwell (1831-1879) e outros conseguiram encontrar fórmulas para melhor prever o comportamento de ondas eletromagnéticas. Com isso começou-se a buscar a aplicação dessas recém-criadas leis em comunicação por rádio e radar. A primeira ideia de transmissão de potência elétrica sem fio foi concebida pelo famoso físico Nikola Tesla (1856-1943). Ele, com generoso patrocínio, realizou diversos experimentos visando o envio de energia elétrica pelo ar. Ainda nessa época Heinrich Hertz demonstrou a propagação de ondas eletromagnéticas e sua possível detecção. Entretanto, não existiam, na época, geradores capazes de produzir ondas de comprimento pequeno suficiente para botar em prática esses conhecimentos.

O primeiro uso de dispositivos com funções semelhantes às do RFID atual encontram-se na Segunda Guerra Mundial. Na década de 1940, tanto os aliados quanto os países do eixo usavam o radar, inventado em 1935 por Robert Alexander Watson-Watt, para detectar a aproximação de aviões. O problema residia na identificação desses aviões. Não era possível saber se quem chegava era inimigo ou aliado. Os alemães encontraram como saída movimentar os aviões de forma que o sinal refletido por eles chegasse ao radar de forma diferente do usual. Já os britânicos desenvolveram um sistema de identificação chamado de IFF (identify friend or foe). Colocava-se em cada aeronave um transmissor que, ao receber um sinal das estações de radar, enviava outro sinal identificando-o como aliado.