Recrutamento E Seleçao: O Que A Analise Do Comportamento Tem A Dizer
Pesquisas Acadêmicas: Recrutamento E Seleçao: O Que A Analise Do Comportamento Tem A Dizer. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: claudiadesiderio • 8/4/2013 • 1.900 Palavras (8 Páginas) • 1.068 Visualizações
Recrutamento e Seleção de Pessoal: O que a Analise do Comportamento tem
a dizer?
Categoria : Análise do Comportamento
Publicado por Eduardo Alencar [eduardo_alencar] em 1/9/06
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo discutir o paradigma de recrutamento e seleção de
profissionais sob a ótica da Analise do Comportamento. No contexto atual da globalização, rumos
econômicos do capitalismo e outras características sociais que afetam o nosso país enquanto nação
subdesenvolvida, o psicólogo se vê obrigado a adaptar-se para ser empregado a mais um diferente
campo de atuação: A Área de Recursos Humanos das Organizações. O Analista do comportamento,
por sua vez, enquanto profissional emergente da ciência psicológica não pode agir diferente.
Enquanto cientista preocupado com as relações (Organismo – ambiente), deve estruturar-se
para assumir novos desafios em sua prática e atuação. Serão discutidas a partir de literatura
científica, as diferentes possibilidades da inserção da Analise do Comportamento enquanto nova
ferramenta de Recrutamento e Seleção de Pessoal, mediando relações entre Organizações e
Mercado – de – Trabalho. Palavras Chaves: Analise do Comportamento Humano,
Recrutamento e Seleção de Pessoal, Recursos Humanos, Psicologia Organizacional.
Introdução
Chiavenato propôs em 1983 que a seleção de Recursos Humanos poderia ser definida
singelamente como a escolha do homem certo para o cargo certo, ou, mais amplamente entre os
candidatos recrutados para um processo seletivo, aqueles mais adequados aos cargos existentes
da organização visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho no quadro de pessoal
Esta afirmação sugere que o papél primordial do selecionador de pessoal fosse então, garantir
enquanto estratégia de gestão de Recursos Humanos, a eficiência das atividades mediadas por
organismos dentro das orgenizações mantendo ou elevando a produtividade via seleção de perfil
psicológico.
O autor sugere ainda, um caminho para que os objetivos acima fossem atingidos, este visa
caracterizar a seleção de pessoal fundamentando-se em dados e informações a respeito de um
determinado cargo a ser preenchido, ou seja, onde as exigências de seleção deveriam basear-se
nas especificações do cargo cuja finalidade é dar maior objetividade e precisão ao processo de
seleção de pessoal, cruzando posteriormente, informações do ambiente (que compõe o cargo a
exercer) x informações psicológicas de candidatos (na época chamado de personalidade,
comportamentos, cognições, características pessoas, a depender da escola / abordagem teórica)
para coleta de dados e finalmente, a escolha do candidato certo para o cargo certo. Após cientistas
das escolas da administração terem descoberto a importância e contribuições dos psicólogos no
suporte, auxílio e consultoria em processos de gestão de Recursos Humanos, conforme apontado
por Mayo (1933 e 1949) e Santos, Franco e Miguel (2003), tivemos nos ultimos 70 anos
investimentos consideráveis em pesquisas que discutiam a utilização de ferramentas de avaliação
psicológicas inicialmente de uso clínico (como por exemplo, Quati, IFP, IAT, Wartegg, dentre
outros), sendo direcionadas ao ambiente organizacional, conforme afirma Alencar e Gomes (2005).
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Segundo Miguel (2001), atualemnte, a maior demanda de serviços psicológicos aplicados a seleção
de pessoal voltam-se as organizações de natureza privada, uma vez que sua administração
fundamentam-se em estratégias que levam a multiplicação de lucros e capitais financeiros, diferente
de organizações sem fins lucrativos cujo a administração prioriza outros objetivos. Neste sentido,
estas organizações representam grande porcentagem de empregabilidade de psicólogos e
profissionais voltados a atividade de recrutamento e seleção de pessoal. É possível verificar pelo
grande número de agências de emprego em São Paulo, por exemplo, que devido às necessidades
dos serviços característicos da seleção de pessoal, novos rumos tomaram este campo de atuação.
Tais agências especializarm-se em testagem psicológica para intermediar sujeitos disponíveis no
mercado - de - trabalho x organizações, ou seja, até hoje, estão atuando conforme previa Mayo
(1933 e 1949) e Chiavenato (1983). Alencar e Gomes (2005) destacam ainda, que devido a esta
emergente solicitação de serviços psicológicos e a utilização de testagem no âmbito organizacional,
fez-se com que o CRP - Conselho Regional de Psicologia e o CFP - Conselho Federal de
Psicologia, criasse condições de fiscalização para garantir o cumprimento de artigos do código ético
- profissional da categoria
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