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Recuperação de Area Degradada

Por:   •  28/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.717 Palavras (7 Páginas)  •  375 Visualizações

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UNIVERSIDADE CEUMA

DISCIPLINA: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL

MONITORAMENTO DE ÁREAS EM RECUPERAÇÃO

São Luís

2015

GUSTAVO PEREIRA BEZERRA – 950749

JONAS JANSEN MENDES – 947337

LEONEIDE CRISTINA S. NASCIMENTO – 952229

SÉRGIO ANTONIO S.B. FILHO – 926346

MONITORAMENTO DE ÁREAS EM RECUPERAÇÃO

Seminário apresentado à disciplina Recuperação de Áreas Degradadas, como atividade parcial para obtenção de nota, orientado pela Profª. Rejane Valéria.

São Luís

2015

Sumário

1.        MONITORAMENTO DE ÁREAS EM RECUPERAÇÃO        

2.        INDICADORES DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS EM RECUPERAÇÃO        

3.        INDICADORES ECOLÓGICOS PARA MONITORAMENTO DE ECOSSISTEMAS EM RESTAURAÇÃO OU REABILITAÇÃO        

3.1 Estrutura        

3.2 Composição        

3.3 Funcionamento        

4.        INDICADORES UNIVERSAIS        

4.1 Cobertura do solo por espécies lenhosas        

4.2 Estratificação        

4.3 Fitofisionomia        

4.4 Espécies lenhosas invasoras        

REFERÊNCIAS        

  1. MONITORAMENTO DE ÁREAS EM RECUPERAÇÃO

O monitoramento são recursos gerenciais de levantamento e análise da situação de projetos constituindo-se numa das melhores formas de avançar no conhecimento sobre restauração, lançando uma luz na compreensão sobre os sucessos e falhas dos projetos. Como ferramentas gerenciais, são fundamentais no acompanhamento da trajetória de restauração das áreas degradadas fornecendo evidências de declínio ou revelando o potencial de sustentabilidade da área em recuperação (BRANCALION et al., 2012; HOWELL et al., 2012). No entanto, Vallauri et al. (2005) recomendam que as ações de monitoramento não sejam tarefas realizadas apenas ao final de um projeto, pelo contrário devem ser uma parte crítica e essencial ao longo do projeto de recuperação.

 Além disso, Howell et al. (2012) consideram que um conjunto de dados de monitoramento em vários locais ou coletados por vários anos podem apresentar padrões e formular hipóteses a serem testadas em experimentos posteriores. O monitoramento da recuperação de áreas degradadas é um processo sistemático pelo qual periodicamente se checa, descreve e avalia o estado (status) de um projeto. Nesse sentido, o monitoramento é importante em projetos de restauração florestal, pois permite demonstrar o impacto e ajuda a melhorar a efetividade do projeto. Torna-se uma etapa vital especialmente em projetos complexos que incluem diferentes metas e partes interessadas, como é comum nos projetos de restauração.

Um fator relevante para o êxito no monitoramento de áreas em recuperação é a escolha de indicadores e a capacidade destes em representar adequadamente a complexidade do ecossistema ou da área em recuperação. De forma simplificada, os indicadores são recursos metodológicos que buscam expressar algum aspecto da realidade de forma que possamos observá-la ou mensurá-la.

  1. INDICADORES DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS EM RECUPERAÇÃO

Os indicadores são recursos metodológicos, que informam sobre um aspecto da realidade ou sobre mudanças que estão se processando sobre a mesma, de forma que possamos observar ou mensurar o fenômeno estudado (VALARELLI, 2004). Em síntese, um indicador quantifica e simplifica um fenômeno, facilita o entendimento de realidades complexas e informa sobre mudanças em um sistema.

Os indicadores podem ser quantitativos ou qualitativos. Para Brancalion et al. (2012) indicadores quantitativos se valem da mensuração de determinados parâmetros descritores da área em processo de restauração, tais como a altura média dos indivíduos, a densidade de indivíduos regenerantes, a riqueza e diversidade de espécies, a mortalidade etc.

Sánchez-Fernandez (2009) descreve indicadores quantitativos (ou objetivos) como mensuráveis, podendo ser medidos de forma direta ou indireta enquanto indicadores qualitativos (ou subjetivos) fazem referência à informação baseada em percepções subjetivas da realidade tornando-se dificilmente quantificáveis. Para Brancalion et al. (2012), indicadores qualitativos são obtidos de forma não mensurável, com base na observação e julgamento do observador. Tais indicadores são utilizados normalmente de forma abstrata e subjetiva sem que haja um conjunto de dados para que determinado indicador seja incluído em cada categoria de qualidade. Por exemplo, ocorrência de processos erosivos pode ser categorizada como alta, média ou baixa intensidade a partir da observação visual.

  1. INDICADORES ECOLÓGICOS PARA MONITORAMENTO DE ECOSSISTE MAS EM RESTAURAÇÃO OU REABILITAÇÃO

Um projeto de restauração ecológica ou de recuperação de área degradada, especialmente se executado por força da lei ou com recursos públicos, pode (e deve) ser avaliado, inicialmente, quanto à sua elaboração ou execução. Isto significa verificar se foi bem desenhado, de modo a contribuir para aumento de conectividade da paisagem, se os custos foram compatíveis, se cumpriu normas técnicas, como a instalação de cercas ou controle de erosão, por exemplo, ou até mesmo se tratou adequadamente as questões sociais. Esses, porém, não são itens adequados para monitoramento do ecossistema em restauração, pois não representam transformações temporais na composição, estrutura ou funcionamento do ecossistema, itens estes para os quais devem ser selecionados indicadores ecológicos (DALE; BEYLER, 2001; RUIZ-JAEN; AIDE, 2005). Bons indicadores ecológicos para projetos de restauração ou de recuperação de áreas degradadas, em qualquer região ecológica ou por qualquer técnica, exemplificados a seguir de acordo com as características.

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