Recursos Humanos
Exames: Recursos Humanos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ceia • 16/4/2013 • 1.716 Palavras (7 Páginas) • 559 Visualizações
Curso Superior Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Atividades de Práticas Supervisionadas
ATPS de Educação Corporativa
POLOS: GOIANINHA RN.
ALUNO: MARCELO LIMA DO NASCIMENTO. – RA- 330995
MARICEIA NUMES BATISTA DE FREITAS. – RA- 344982
ÂNGELA MARIA DOS SANTOS SOARES-RA-293458
CLEONE ROSALBA DE LIMA OLIVEIRA-RA-298812
ELAINE CRISTINA DIONISIO-RA-298812
TUTORA DISTANCIA: JOYCE HUBERT
TUTOR PRESENCIAL: RENATA DOS SANTOS DE OLIVEIRA.
PROFA. MA. KAREM A. G. ROJAS
Goianinha/RN2012
MARCELO LIMA DO NASCIMENTO. – RA- 330995
MARICEIA NUMES BATISTA DE FREITAS. – RA- 344982
ÂNGELA MARIA DOS SANTOS SOARES-RA-293458
CLEONE ROSALBA DE LIMA OLIVEIRA-RA-298812
ELAINE CRISTINA DIONISIO-RA-298812
Atividades de Práticas Supervisionadas
ATPS de Educação Corporativa
PROFA. MA. KAREM A. G. ROJAS
ATP de Educação Corporativa Curso Superior Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito para a avaliação da disciplina para obtenção e atribuição de nota.
Goianinha/RN
RESUMO
Análise do modelo de Educação Corporativa adotado pela Loja São Joaquim e as expectativas dos funcionários sobre suas trajetórias em termos de apropriação de conhecimentos e crescimento profissional. Um estudo de caso crítico, com análise documental e entrevistas. O referencial abordou as mudanças que influenciaram o cenário global e a influência do empresariado sobre as políticas de educação nas três últimas décadas. Nos resultados, vemos que, embora a empresa, no discurso, apresente a Escola de Varejo como uma política formal de EC, na prática se reduz a ações isoladas, com cursos na maioria comportamentais. A proposta voltou-se para objetivos estratégicos, focando no mercado, não levando em conta os interesses dos funcionários. Apesar de a empresa considerar sua política relevante, os funcionários desconhecem a EC como um modelo educacional e encaram as ações como cursos pontuais, acreditando, porém, que o trabalho desenvolvido pela empresa de fato contribui para o seu crescimento.
Palavras-Chave: Educação Corporativa; Trabalho e Educação.
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Introdução
As mudanças ocorridas na economia nos últimos anos nos remetem também às mudanças no campo educacional. Em função do quadro existente, o país precisa se desenvolver e investir em tecnologia e educação. Como resposta à crise capitalista que se inicia nos anos 1970, no plano internacional, e as mudanças que ocorrem na sociedade como consequência, várias estratégias vêm sendo adotadas pelo empresariado, ao longo dos anos, no sentido de alinhar economia e educação em prol dos objetivos da produtividade. Entre estas está a educação corporativa.
No contexto atual, em que o discurso hegemônico é o da valorização do homem, do "capital intelectual" (NONAKA; TAKEUCHI, 1997), e da chamada "sociedade do conhecimento" (SVEIBY, 2001), interessa analisar criticamente o papel central da educação e, nessa mesma via, por um lado, a intenção das empresas em assumirem um papel educacional que até então cabia ao Estado e às escolas, e, por outro, ouvir o trabalhador, "objeto" desse processo, com suas expectativas, seu real retorno.
Este artigo tem como objetivo analisar, no campo do trabalho e da educação, o modelo de educação corporativa adotado por uma empresa brasileira privada de médio porte, do ramo varejista, e as expectativas dos funcionários que participaram dos programas educacionais sobre suas trajetórias. São discutidas, igualmente, as mudanças ocorridas nas últimas décadas, que definitivamente influenciaram todo o cenário global; são abordados o papel e a influência que o empresariado atualmente tem sobre as ações de educação, assim como o modelo de educação corporativa adotado nas empresas.
Mudanças no mundo do trabalho e implicações para a educação
O contexto de mudanças no mundo do trabalho que vivenciamos na sociedade contemporânea tem suas origens na crise dos anos 70 do século passado. A era do capitalismo monopolista, entre 1945 e 1975, chamada "Era de Ouro" (HOBSBAWM,1995), caracterizada pelo padrão de acumulação fordista, com produção em série, consumo de massa, organização prescrita do trabalho, com trabalho fragmentado e separação entre elaboração e execução, entra em crise nas décadas que se seguiram.
Até os anos 1970, vigorava o modelo de organização fabril, com base no fordismo-taylorismo, e este padrão de acumulação do capital, a partir da crise do petróleo, em aproximadamente 1973, precisou se reestruturar, buscando novas formas de organização da produção e do trabalho. Esse esforço de reorganização econômica, política e ideológica do capital resultam em um novo modelo de acumulação flexível, que se apoia na flexibilidade dos processos de trabalho, produtos e padrões de consumo, e envolve várias mudanças, como explicita Frigotto (1995, p. 144):
Os novos conceitos abundantemente utilizados pelos homens de negócio e seus assessores – globalização, integração, flexibilidade, competitividade, qualidade total, participação, pedagogia da qualidade e defesa da educação geral, formação polivalente e "valorização do trabalhador" – são uma imposição das novas formas de sociabilidade capitalista tanto para estabelecer um novo padrão de acumulação quanto para definir as formas concretas de integração dentro da nova reorganização da economia mundial. (FRIGOTTO, 1995, p. 144)
Esse novo padrão de acumulação serve assim como pano
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