Rede DeviceNet
Trabalho Universitário: Rede DeviceNet. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Sedrik • 25/2/2015 • 1.482 Palavras (6 Páginas) • 509 Visualizações
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
REDES INDUSTRIAIS
PROFESSOR: GUILHERME CURCIO
GRUPO: ANDERSON BUBACK GURTHER
SEDRIK QUIRINO DE ANDRADE
YURI BATISTA DOS PASSOS
SEMINÁRIO DEVICENET
INTRODUÇÃO
A rede DeviceNet foi desenvolvida pela Allen Bradley baseada no protocolo CAN (Controller Area Network) e sua especificação é aberta e gerenciada pela DeviceNet Foundation. CAN, por sua vez, foi desenvolvida pela empresa Robert Bosh Corp. nos anos 80 como uma rede digital para a indústria automobilística.
O DeviceNet teve sua tecnologia transferida para a ODVA em 1995. A ODVA (Open DeviceNet Vendor Association) é uma organização independente composta por centenas de empresas ao redor do mundo que mantém, divulga e promove o DeviceNet e outras redes baseadas no protocolo CIP (Common Industrial Protocol).
Modelo OSI dos objetos do CIP
A rede DeviceNet classifica-se como uma rede de dispositivo, sendo utilizada para interligação de equipamentos de campo, tais como sensores, atuadores, AC/DC drives e CLP’s.
Faixa de aplicação de redes:
CAMADA FÍSICA
DeviceNet usa uma topologia de rede do tipo tronco/derivação que permite que tanto a fiação de sinal quanto a de alimentação estejam presentes no mesmo cabo.
Esta alimentação, fornecida por uma fonte conectada diretamente na rede, supre os transceivers CAN dos nodos, e possui as seguintes características:
• 24Vdc;
• Saída DC isolada da entrada AC;
• Capacidade de corrente compatível com os equipamentos instalados.
Os sinais de comunicação utilizam uma técnica de tensão diferencial para reduzir o efeito de indução e ruídos eletromagnéticos.
Os cabos para redes DeviceNet possuem dois pares de fios, um para alimentação 24Vcc e outro para a comunicação digital.
São normalizados e possuem especificações rígidas que garantem o funcionamento da rede nos comprimentos pré-estabelecidos.
As especificações determinam também as cores dos condutores, que seguem a tabela abaixo para sua identificação:
Para aplicações com fonte única, a mesma deve ser posicionada próximo ao centro de carga, evitando a deterioração da tensão ao longo da linha e evitando que os escravos recebam tensões inferiores a que possibilite sua operação.
Existe a possibilidade de utilização de mais de uma fonte e isto é feito separando trechos, interrompendo apenas o fio vermelho do cabo.
CABOS E CONECTORES
Há 3 tipos de cabos padronizados: o grosso, o fino e o chato.
É mais comum o uso do cabo grosso para o tronco e do cabo fino para as derivações.
OBS.: Alguns fabricantes também produzem um cabo com especificações intermediárias, conhecido como Cabo Médio.
COMPRIMENTO DOS CABOS
A tabela abaixo apresenta os comprimentos máximos dos cabos em função da taxa de comunicação adotada para a rede, observe que quanto maior o cabo maior sua indutância e capacitância distribuída que atenua os sinais digitais de comunicação:
Há três tipos básicos de conectores: o aberto, o selado mini e o selado micro.
A aplicação depende das características do equipamento ou da conexão que deve ser feita.
• Aberto:
• Selado Mini:
• Selado Micro:
• Conexão aberta:
• Conexão Selada:
DERIVADORES
A utilização dos Derivadores (ou Distribuidores) permite ligar os vários elementos da rede e a substituição de qualquer elemento ativo sem interromper o funcionamento do restante da rede.
TERMINADORES DE REDE
Para evitar possíveis reflexões de sinal na linha, que causam distúrbios na comunicação, utiliza-se resistores de terminação nas extremidades da rede.
O resistor deve possuir as seguintes características, conforme especificação do protocolo:
• 121Ω (Valor comercial de 120Ω é admitido);
• 0,25W;
• 1% de tolerância.
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Para verificar se as terminações estão presentes na rede, meça a resistência entre os fios CAN_H e CAN_L (branco e azul) com a rede desenergizada: a resistência medida deve estar entre 50 e 60 Ohms.
TOPOLOGIAS
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