Relatório Sobre o Laboratório de Geotecnia

Relatório sobre o laboratório de Geotecnia

Objetivo:

Achar o peso específico do solo.

Material:

.100g de solo

.500ml de água DDT;

.Peneira de 2mm;

.Picnômetro.

Processo do experimento:

1)Peneirar o solo em uma peneira com abertura de 2mm;

2)Pesar 100g de solo peneirado;

3)Passar o solo para o Picnômetro;

4)Adicionar água DDT no Picnômetro até formar 500ml de fluido;

5)Pesar o conjunto (Picnômetro + água + solo);

6)Pesar só a água e o Picnômetro;

7)Fazer esse processo 3 vezes porque o solo tem tipos diferentes de partículas;

8)Com a fórmula Ɣs = Ws/W1 + Ws – W2 obtemos esses valores:

2,16 g/cm3  ; 2,30 g/ cm3   e 2,05 g/ cm3  

Onde:

Ws = é o peso do solo

W1 = peso do Picnômetro + água

W2 = peso do conjunto (Picnômetro + água + solo)

9)Com esses três resultados tivemos a média do solo de 2,17 g/ cm3 ;

10)E obtemos o desvio padrão com o valor aproximado de 0,125.

Média da massa específica e suas características

Nosso solo tem em média densidade de 2,17. Densidade de solos de 2,0 a 2,6 indicam solos formados por rochas geradas no Ciclo Brasiliano e, em parte, resultantes do retrabalhamento de rochas mais antigas. Gnaisses, granitos, biotita, xistos, quartzitos, migmatitos e metassedimentos da Formação Pico. São freqüentes as rochas ferruginosas como os conglomerados recentes, compostos de massas de minério de ferro, ligadas por um cimento de limonito, a que se dá o nome de canga. As águas em geral são límpidas, leves, doces e salutíferas, havendo águas minerais. O solo é, em geral, muito calcinado e não são abundantes os minérios. Constituem seus recursos minerais as jazidas de dolomito, bauxita, granada, gnaisse, granito e caulim. Nosso solo é um solo de horizonte A de Campos de Jordão.

Relatório 2 sobre o laboratório de Geotecnia

Limite de liquidez com equipamento casagrande

.100g de solo

Deixar o solo aberto em cima de uma bancada, dentro de uma bandeja, secando ao ar.

Isso tem como sigla TFSA que é terra fina seca ao ar.

Passar na peneira de 420 micrometros = 0,42 mm

Amostragem = silte e argila, partículas finas do solo.

Solo argiloso = 30% a 40% de argila.

Dentro da amostra (inicialmente) = 20 ml de água.

Adicionar de 5 em 5 ml até que fique homôgenea.

No final teremos 40 ml de água

Aparelho de Casagrande = eletrônico.

Ensaio:

Para os golpes de vibração na amostragem, a altura da concha tem que ser calibrada. Coloca-se a concha na maior altura que ela pode chegar e o plástico rígido tem que taliscar a concha, ou seja, entrar em contato, mas não movimentar. Se ela estivesse muito baixa ela estaria se movimentando e assim a altura da queda não seria correta, e se ela estivesse muito alta também a queda teria uma impregnação de força fora da normatização, então a altura da queda da concha pré definida de 1,3 cm que deve ser para todo e qualquer ensaio de Casagrande. Ao ligarmos o aparelho, ela vai dar em média 2 pancadas por segundo. Essa amostra que usamos foi impregnada com umidade, ai peneiramos ela em uma peneira de 0,42 mm, colocamos 20 ml de água, mas ela não apresentou uma consistência homôgenea, colocamos mais 40 ml de água para que ela pudesse iniciar o processo porque o primeiro ensaio deve ser executado de 25 a 35 pancadas, se exceder 35 quer dizer que tem pouca a água e se for abaixo de 25 significa que tem muita água na amostra, que ficou muito plástico. Como a amostra estava parada perdendo umidade pro ar, colocamos mais 2 ml de água só pra substituir essa umidade que ela estava perdendo, pois a amostra estava começando a apresentar secura. Aplicamos mais 2 ml de água em uma pipeta. Após acrescentar a água, se homogenizou a amostra até que ficasse muito parecida como uma massa de empadão, por exemplo. Após isso, transferimos essa amostra úmida para a concha do aparelho Casagrande. Preenchemos mais ou menos do meio para frente da concha, pois o meio entra em contato com o plástico rígido então temos que completar o meio com a amostra. A altura da concha no aparelho já estava calibrada de acordo com a normatização então transferimos a amostra. Uma observação é que quando está caindo fora a amostra, devemos limpar. A amostra estava perdendo bastante umidade pro ar, pois o ambiente que estávamos era seco em virtude do ar condicionado. A parede tem que ter mais ou menos 1 cm de altura na concha. Depois executamos um corte no meio da amostra com um aparelho chamado cinzel curvo. Separamos as duas partes da amostra. Ligamos o aparelho, na maioria das vezes não é o aparelho casagrande eletrônico, então assim teríamos que ficar contando os golpes que seria necessário, mas em um aparelho eletrônico já é registrado no relógio. A amostra tem que se juntar em um tamanho mínimo de 1 cm lá no final da amostra. Se junta 1 cm com a vibração do aparelho ao golpear. Tivemos 31 pancadas até a amostra se juntar em 1 cm. Onde a amostra se juntou, coletamos uma pequena quantidade onde tem que ter partes das duas áreas. Transferimos para uma cápsula e colocamos na estufa para o teste de umidade. Após 24h é pesado de novo, a amostra estará completamente seca sem nenhuma umidade, ai se repete essa operação 8 vezes. Cada vez que se faz, se coloca mais 1 ml de água, ai teremos o limite de plasticidade, que é o número de golpes pela umidade da amostra. Limite máximo que a amostra pode ser umedecida sem que ela deforme excessivamente com vibrações, esse foi o objetivo do ensaio. Cada pancada se registra no gráfico e ai veremos quantas pancadas teve no final. Pelo padrão de comparação de 25 a 35 pancadas, se traça uma linha de tendência no gráfico e ai veremos que em 25 pancadas na média total das suas amostras, qual vai ser a deformação do solo, em todas as escalas de umidade, temos na NBR a planilha de comparação e veremos as características do solo utilizado.