Relatório conservação da energia
Por: Milenaf9 • 11/5/2017 • Trabalho acadêmico • 997 Palavras (4 Páginas) • 1.585 Visualizações
[pic 1]
Universidade Federal de Goiás
Instituto de Física
Laboratório de Física
Conservação da energia mecânica
Alunos: Andressa Pimentel
Matheus Duarte
Mauricio Martins
Milena Ferreira
Curso: Engenharia de Transportes Turma: D
Professora: Luciana Cardoso Matsushima
Goiânia, 28 de julho de 2016.
INTRODUÇÃO
A energia existe sob várias formas – mecânica, elétrica, térmica, química e luminosa – podendo ser convertida de uma delas à outra. Entretanto, sempre que ocorre uma diminuição de energia sob dada forma, haverá o aparecimento dessa mesma quantidade de energia em outras formas, de modo que a energia total do universo, ou de qualquer sistema isolado seja conservada. Esse é o principio de conservação de energia.
A transformação de um tipo de energia em outro e a eficiência da conservação de energia em trabalho e vice-versa são questões de fundamental importância por ocorrerem em qualquer processo físico, químico e biológico.
TEORIA
O Princípio da Conservação da Energia diz que " a energia pode ser transformada ou transferida, mas nunca criada ou destruída".
Em um determinado sistema mecânico, em que formas de energia relacionadas a fenômenos eletromagnéticos ou fenômenos térmicos não estão presentes, pode-se dizer que a energia total do sistema é puramente mecânica. Desse modo, o Princípio da Conservação da Energia implica a conservação da energia mecânica. Esta, por sua vez, é a soma das quantidades de energia potencial e energia cinética. Embora a energia mecânica seja sempre constante, a quantidade de cada uma de suas componentes pode sofrer variação, de tal modo que a energia total permaneça constante.
Neste experimento podemos identificar uma transformação de um tipo de energia em outro. Inicialmente um objeto possui energia potencial gravitacional, que é a energia de interação entre a massa do objeto com a massa da Terra. Essa energia está armazenada no sistema Terra-objeto, e a energia vai diminuindo à medida que o objeto e a Terra se aproximam. A energia potencial gravitacional de um objeto, que é diretamente proporcional ao produto da sua massa, da aceleração da gravidade (g) e da sua distância vertical em relação a um ponto de referência, se transforma em energia cinética do objeto, que está associada ao seu movimento. A energia cinética é diretamente proporcional à massa e ao quadrado da velocidade do objeto.
Através do modelo de massa puntiforme sem dissipação de energia, como é mostrado na figura (1) e o modelo de esfera rígida (rolamento puro), chegaremos nas equações que serão utilizadas no experimento.
[pic 2]
Figura 1: Esfera de massa M rolando sobre um trilho curvo, partindo de uma altura e atingindo o chão em .[pic 3][pic 4]
Através da conservação da energia mecânica temos a eq. (1).
eq.(1)[pic 5]
Sabendo que e temos que:[pic 6][pic 7]
eq. (2)[pic 8]
O é calculado através da eq. (3), onde o Δt é determinado a partir da altura . Assim manipulando:[pic 9][pic 10]
eq. (3)[pic 11]
Ao fazer , pode se comparar com uma equação da reta e ter uma regressão linear.[pic 12]
Assim temos que:
eq. (4)[pic 13]
eq. (5)[pic 14]
Por fim será calculada a propagação de incertezas em relação a B e , através da eq. (6).[pic 15]
eq. (6)[pic 16]
METODOLOGIA
Materiais
- 1 Rampa
- 1 Suporte-peso
- 1 Folha de papel carbono
- Nível Bolha
- Fita adesiva
- Fita métrica
- Prumo
Procedimento
Primeiramente verificamos se a rampa estava nivelada colocando o nível bolha sobre o extremo inferior da rampa, logo após foi efetuada a medição da primeira altura (h1) que equivale à altura da rampa, depois a segunda altura, da rampa até o chão (h2), sendo que para verificarmos essa altura foi definido um ponto no chão que fosse perpendicular a extremidade inferior da rampa, utilizando-se um prumo suspenso por um fio. Em seguida, fixamos uma folha de carbono sobre o chão, com fita adesiva, um pouco mais a frente da rampa. Depois na parte superior da rampa, deixou-se rolar uma esfera de massa m para verificar o alcance da mesma ao deixar a rampa. A ideia é que esse alcance ficasse marcado na folha de carbono e assim o fizemos 5 vezes como um parâmetro. Depois o procedimento foi repetido 30 vezes com o primeiro h2, depois alteramos o h2 mais 4 vezes repetindo todo o procedimento.
RESULTADO E ANÁLISE DE DADOS
Relação de Distâncias pela Altura | |||||
Lançamentos |
|
|
|
|
|
1 | 65,50 | 68,00 | 67,00 | 66,80 | 69,00 |
2 | 65,50 | 68,20 | 67,30 | 67,10 | 69,80 |
3 | 66,40 | 68,20 | 67,80 | 67,50 | 70,10 |
4 | 66,70 | 68,40 | 67,80 | 67,70 | 70,20 |
5 | 66,80 | 68,50 | 68,00 | 68,20 | 70,40 |
6 | 66,90 | 68,40 | 68,00 | 68,20 | 70,50 |
7 | 66,90 | 68,50 | 68,00 | 68,30 | 70,60 |
8 | 67,00 | 68,50 | 68,30 | 68,30 | 70,70 |
9 | 67,20 | 68,70 | 68,30 | 68,50 | 70,90 |
10 | 67,40 | 68,70 | 68,50 | 68,50 | 70,90 |
11 | 67,40 | 68,70 | 68,60 | 68,60 | 71,40 |
12 | 67,80 | 68,70 | 68,80 | 68,60 | 71,60 |
13 | 67,80 | 68,80 | 68,80 | 68,60 | 71,60 |
14 | 68,00 | 68,80 | 68,90 | 68,70 | 71,70 |
15 | 68,00 | 69,00 | 68,90 | 68,90 | 72,90 |
16 | 68,10 | 69,00 | 69,00 | 68,90 | 72,90 |
17 | 68,30 | 69,00 | 69,10 | 69,00 | 72,10 |
18 | 68,30 | 69,00 | 69,10 | 69,00 | 72,40 |
19 | 68,30 | 69,20 | 69,30 | 69,70 | 72,70 |
20 | 68,60 | 69,20 | 69,30 | 69,70 | 72,90 |
21 | 68,60 | 69,20 | 69,40 | 69,80 | 73,10 |
22 | 68,60 | 69,40 | 69,50 | 69,80 | 73,40 |
23 | 68,80 | 69,40 | 69,50 | 69,80 | 73,40 |
24 | 69,00 | 69,50 | 69,60 | 70,20 | 74,10 |
25 | 69,00 | 69,50 | 69,70 | 69,20 | 74,20 |
26 | 69,20 | 69,50 | 69,70 | 69,20 | 71,20 |
27 | 69,20 | 69,60 | 69,90 | 69,30 | 70,70 |
28 | 69,30 | 70,00 | 70,20 | 69,30 | 70,70 |
29 | 69,40 | 70,50 | 70,40 | 69,30 | 71,20 |
30 | 66,70 | 70,60 | 70,50 | 69,60 | 70,50 |
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