Relatório de Circuitos - Método dos Três Wattímetros
Por: aaas89 • 30/11/2019 • Relatório de pesquisa • 1.323 Palavras (6 Páginas) • 316 Visualizações
1 OBJETIVO
Seu objetivo é aprender a manusear os equipamentos para aferir a potência elétrica
em um circuito trifásico equilibrado, utilizando o método dos 3 wattímetros e a montar
mesmo.
2 INTRODUÇÃO
Circuitos ou sistemas nas quais as fontes em corrente alternada operam na mesma
frequência, mas com fases diferentes são denominados polifásicos. O circuito trifásico é
um caso particular dos circuitos polifásicos que, por razões técnicas e econômicas tornouse padrão em geração, transmissão e distribuição.
Um sistema trifásico é produzido em um gerador conforme o esquema
simplificado da figura abaixo. Os três enrolamentos são estáticos e têm o mesmo número
de espiras, enquanto o rotor do gerador se movimenta. O campo magnético girante do
rotor é produzido a partir de uma fonte CC independente, ou da retificação da própria
tensão obtida do gerador (autoexcitação).
Figura 1: Gerador trifásico.
Fonte: IFSC - São José, s.d.
Nesta configuração de enrolamentos do gerador é como houvesse três fontes de
tensão com mesma amplitude e frequência, mas defasadas entre si de 120º elétricos.
Usualmente as fases são indicadas por uma sequência de letras, como “ABC” ou “RST”.
A Figura 2 mostra a representação dos sinais de tensão de saída do gerador no tempo.
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Figura 2: Tensões de Saída.
Fonte: IFSC - São José, s.d.
Um dos terminais das bobinas do gerador são conectados entre si, de forma que a
diferença de potencial entre eles se neutraliza, formando o terminal neutro ou
simplesmente neutro do circuito. Desta forma, um sistema trifásico passa a ser constituído
de quatro fios, sendo três condutores fase e um neutro.
Os sistemas trifásicos possuem a flexibilidade de poder atender cargas
monofásicas, bifásicas e trifásicas sem qualquer alteração em sua configuração. Na Figura
3 são apresentadas formas de ligações das cargas.
Figura 3: Exemplo de ligações de cargas no sistema trifásico.
Fonte: IFSC - São José, s.d.
As três tensões possuem um ponto de neutro, o qual é definido como referência
do sistema (0 V). Este ponto é aterrado no gerador. Se uma carga monofásica for ligada
entre o ponto de neutro e uma das fases ela estará sujeita a uma “tensão de fase” dada pela
expressão já conhecida:
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V𝐹
(𝑡) = V𝑃 ∗ 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡) [𝑉]
Uma carga conectada entre duas fases terá uma maior diferença de potencial e sua
expressão matemática será:
V𝐿 (𝑡) = √3 ∗ V𝑃 ∗ 𝑠𝑒𝑛 (𝑤𝑡 − 30º) [𝑉]
A diferença de potencial entre duas fases é denominada “tensão de linha”. A
Figura 4 ilustra o resultado da diferença entre as tensões instantâneas entre as fases A e
B.
Figura 4: Tensões de fase e de linha.
Fonte: IFSC - São José, s.d.
No Brasil os dois níveis de tensão mais usuais do sistema de distribuição
secundário é são 220V e 380V, a Tabela 2.1 resume os níveis de tensão por região no
Brasil. Desta forma têm-se as seguintes relações:
V𝐿 = 380 𝑉 ⇒ V𝐹 =
𝑉𝐿
√3
= 220 𝑉
V𝐿 = 220 𝑉 ⇒ V𝐹 =
V𝐿
√3
= 127 𝑉
3 LISTA DE MATERIAIS
Durante a prática foram utilizados alguns instrumentos e equipamentos
elétricos/eletrônicos, onde é necessário entendê-los para usá-los de maneira correta.
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1- Fusíveis: são dispositivos conectados ao circuito elétrico que tem como função principal
a proteção do circuito contra as sobrecargas da corrente elétrica, evitando possíveis danos
ao sistema elétrico, tais como a queima do circuito, explosões e eletrocutamento.
Figura 5: Fusível Diazed.
Fonte: Loja Elétrica Ldta, s.d.
2- Wattímetro: aparelho que indica a cada instante a potência W = E x I, ou seja,
o produto em watts da tensão E pela intensidade I da corrente.
Figura 6: Wattímetro.
Fonte: NEI, 2012.
3- Motor: é um dispositivo que converte outras formas de energia em energia
mecânica, de forma a impelir movimento a uma máquina ou veículo.
Figura 7: Motor.
Fonte: Nova, s.d.
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4- Disjuntor: é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor
automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra
possíveis
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