Relatório de Quimica
Por: Juniuzinhu • 7/5/2015 • Relatório de pesquisa • 3.089 Palavras (13 Páginas) • 303 Visualizações
Sumário
- INTRODUÇÃO....................................................................................................2
- OBJETIVO..........................................................................................................3
- MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................4
- Materiais..................................................................................................4
- Métodos...................................................................................................5
- Método da fenolftaleína....................................................................5
- Papel indicador de ácido-base.........................................................7
- pH-metro.............................................................................................8
- RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................9
- CONCLUSÕES.................................................................................................14
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................15
- INTRODUÇÃO
Considerado um dos parâmetros mais importantes da determinação da maioria das espécies químicas, o pH é uma característica de todas as substâncias existentes no planeta. Por meio dele, foi possível adotar um índice que aponta ou a acidez, ou a neutralidade ou a alcalinidade de um determinado elemento.
Além de classificar se tais substâncias como ácidos ou bases, o índice de pH também permite verificar as principais propriedades desses grupos e a sua força relativa. Afinal os dois grupos são os grandes pilares de toda a vida do nosso planeta, como também da maioria das propriedades do reino mineral.
Introduzido pelo bioquímico dinamarquês Søren Peter Lauritz Sørensen (1868-1939), o conceito foi criado com o objetivo de facilitar os trabalhos no controle de qualidade de cervejas. Até hoje, o Potencial Hidrogeniônico – o pH – é determinado pela concentração de íons de hidrogênio. Os valores variam de 0 a 14.
Ainda dentro dessa classificação, os índices entre 0 e 7 são considerados ácidos. Ou seja, a solução é mais ácida quanto mais próxima do zero. Ainda nessa faixa, existe uma maior concentração de íons H+, também conhecidos como hidrônios.
Já os valores de 7 a 14 são apontados como básicos ou alcalinos. Nesse caso, a substância se torna mais básica na medida em que está mais perto do índice 14. Nas bases, se concentram uma quantidade maior de íons OH-, chamado de hidroxilas. O valor igual a 7 é dito como neutro.
“Nas reações ácido-base, sabemos que a reação terminou pelo pH da solução. E em muitas outras situações o conhecimento do pH pode ser extremamente importante” (CONSTANTINO; SILVA; DONATE, 2004, p. 89, grifo do autor).
Do ponto de vista analítico, o índice pH tem extrema importância e costuma ser aplicado em diversos tipos de análises, como de água potável e de águas residuais. Esse tipo de controle também se aplica nas práticas agrícolas, como forma de medir a acidez do solo, além de muitas outras utilizações importantes.
Por outro lado, o índice de pH está muito mais próximo do que muitos imaginam. Esse controle faz parte do próprio corpo humano, que tenta a qualquer custo manter o pH sanguíneo próximo da neutralidade e mais para o alcalino como forma de oxigenar as células e a imunidade, pois vírus e bactérias precisam de um meio ácido para sobreviver.
- OBJETIVOS
A identificação com a utilização de indicadores químicos e o pH-metro teve como finalidade constatar quais eram as soluções ácidas e as básicas ou mesmo neutras. Desta forma, houve a possibilidade de observar a mudança de cor das amostras por meio do indicador fenolftaleína, como também do papel indicador de ácido-base. Outro objetivo foi mostrar a necessidade de existência do pH-metro para medir de forma mais precisa a escala de pH nas substâncias, com base no modelo adotado por Søren Peter Lauritz Sørensen.
- MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
Para realizar a identificação das soluções ácidas e básicas, era possível utilizar um pH-metro disponível no laboratório, responsável pela apuração eletrônica do pH. Também foi entregue uma caixa que contava com os seguintes materiais: um frasco de fenolftaleína, uma estante para os tubos de ensaio, cinco tubos de ensaio, cinco béqueres, duas pipetas graduadas, um pipetador de borracha tipo pera e um conjunto com papéis indicadores de ácido base, usados para medir manualmente o índice de pH das amostras.
Os materiais que se encontravam no kit recebido podem ser vistos, respectivamente, nas figuras 1, 2, 3, 4, 5 e 6:
[pic 1] [pic 2]
Figura 1 – Frasco de fenolftaleína Figura 2 – Estante e tubos de ensaio
[pic 3] [pic 4]
Figura 3 – Béqueres Figura 4 – pipetas graduadas
[pic 5] [pic 6]
Figura 5 – Pipetador tipo pera Figura 6 – Papel indicador de ácido-base
De posse de todos esses materiais contidos no conjunto, foi possível obter as cinco amostras empregadas no experimento. Ainda no laboratório, se encontravam à disposição dos alunos para coleta as soluções de ácido clorídrico (HCL) 0,1M, de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1M, de hidróxido de amônio (NH4OH) 0,1 M e de ácido acético (CH3COOH) 1M, além da água destilada (H2O).
3.2 Métodos
Ao todo, houve o emprego de três formas de teste dentro desse experimento para verificar se as amostras apresentavam um comportamento de ácido, de base ou neutro. Inicialmente, aplicou-se o método da fenolftaleína, em que esse produto foi colocado como reagente. Em seguida, adotou-se a utilização do papel indicador de base-ácido. Por último, foi usado o pH-metro instalado no laboratório especialmente para realização dessa identificação.
3.2.1 Método da fenolftaleína
Para realizar o teste com o uso da fenolftaleína, foi preciso obter as cinco amostras colocadas à disposição dos alunos. Primeiramente, cada tubo de ensaio recebeu um determinado número de 1 a 5, que representou cada substância analisada, conforme ilustrado na figura 7:
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