Relatório de agragados
Por: Ramiro Moreira • 27/10/2015 • Artigo • 3.407 Palavras (14 Páginas) • 330 Visualizações
AGREGADO GRAÚDO E MIÚDO
Ana Cristina N. Moreira, ana_nakamura2004@hotmail.com;
Alberdan Júlio, Dan.julio@hotmail.com;
Bruno Rocha, bordobrasil@gmail.com;
Carolina Borlot, carolborlot@hotmail.com;
Charles Pezzine, charlespezzine@hotmail.com;
Diego Barcelos, diegobarcelosrodrigues1@gmail.com;
Vanessa Lima, lima.vani@hotmail.com.
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo demonstrar através de ensaios algumas propriedades do agregado graúdo e miúdo, tais como: taxa de umidade, massa específica aparente, massa específica real (através de 2 métodos), volume de vazios e granulometria do agregado graúdo e massa especifica aparente, massa especifica real por meio do frasco de Chapamn, impurezas orgânicas e granulometria do agregado miúdo. Para os ensaios com o agregado graúdo, serão comparados os resultados encontrados por este grupo com os resultados encontrados por outros 3 grupos e para os ensaios de agregado miúdo os resultados serão comparados com a literatura. É possível observar ao longo deste relatório que a execução dos ensaios, conforme especifica as normas pertinentes, é de extrema relevância e importância para que os resultados sejam o mais próximo da realidade possível.
Palavras chaves: Agregado graúdo, agregado miúdo, granulometria, massa específica.
- INTRODUÇÃO
De acordo com a norma ABNT NBR 9935/2005, que determina a terminologia dos agregados como o material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte de dimensões e propriedades adequadas para a engenharia. Os agregados conjuntamente com os aglomerados, especificamente o cimento, formam o principal material de construção: o concreto.
Pela importância, é fundamental o conhecimento das propriedades dos agregados, pois influenciam diretamente no comportamento desses. Os agregados apresentam características distintas de propriedades físicas que são determinadas através de ensaios experimentais, tais como: massa específica real e aparente, volume de vazios, taxa de umidade, impureza orgânica e granulometria.
A análise granulométrica consiste na determinação das dimensões das partículas que constituem as amostras (presumivelmente representativas dos sedimentos) e no tratamento estatístico dessa informação. Basicamente, o que é necessário fazer, é determinar as dimensões das partículas individuais e estudar as suas distribuições, quer pelo peso de cada classe dimensional considerada, quer pelo seu volume, quer ainda pelo número de partículas integradas em cada classe.
O agregado no concreto é assumido normalmente como sendo impermeável (MEHTA & MONTEIRO, 1994). Porém, devido ao seu grande volume no concreto, uma excessiva porosidade do agregado pode contribuir para a porosidade global do concreto. A permeabilidade, porosidade e absorção dos agregados influenciam propriedades tais como a aderência entre o agregado e a pasta de cimento hidratada, a resistência do concreto ao congelamento e ao degelo, bem como a sua estabilidade química e sua resistência à abrasão.
- OBJETIVOS
Agregado graúdo - Determinar a taxa de umidade, a massa específica aparente e a massa específica real (através de 2 métodos), volume de vazios e a granulometria.
Agregado miúdo - Determinar a massa específica aparente, a massa específica real por meio do frasco Chapman, impurezas orgânicas e a granulometria.
- MATERIAIS E MÉTODOS DO AGREGADO GRAÚDO
3.1 - Taxa de umidade - NBR NM 53/2003
Esta Norma MERCOSUL estabelece o método para a determinação da massa específica, da massa específica aparente e da absorção de água dos agregados graúdos.
3.1.1 - Aparelhagem e materiais
-Balança;
-Recipiente;
-Agregado graúdo;
-Água;
-Papel toalha;
-Estufa.
3.1.2 - Execução do ensaio
Após a preparação de todos os materiais, o agregado graúdo foi imerso na água e com o auxílio do papel toalha foi retirado o excesso de água, porém o material ainda apresentava-se úmido. A balança foi tarada com o recipiente em cima e logo após, o agregado foi pesado e levado para a estufa. Após 40 minutos o material já se encontrava seco, e então foi pesado novamente.
3.2 - Massa específica aparente, massa específica real (método 1) e volume de vazios - NBR NM 53/2003 e NBR NM 45/2006
Estas Normas MERCOSUL estabelece o método para a determinação da massa específica, da massa específica aparente, da absorção de água a densidade agranel e volume de vazios dos agregados graúdos.
3.2.1 - Aparelhagem e materiais
-Balança;
-Agregado graúdo;
-Água;
-Recipiente.
3.2.2 - Execução do ensaio
Para estes experimentos, o recipiente foi pesado (para que o peso fosse descontado depois) e após acrescentou-se o agregado graúdo até que o recipiente estivesse completamente cheio. O arrasamento foi realizado de modo que não tivesse agregado a mais. O recipiente cheio foi pesado e depois acrescentado água até que os vazios fossem completamente preenchidos.
Com os dados levantados, realizam-se os cálculos:
- Massa específica aparente:
Massa específica aparente = massa do agregado / volume do recipiente;
- Massa específica real (Método 1):
Massa específica real = massa do agregado / volume do recipiente – volume de vazios;
- Volume de vazios:
Volume de vazios = [massa específica aparente / massa específica real (método 1)] x100.
3.3 - Massa específica real (método 2) – balança hidrostática- NBR NM 53/2003
Esta Norma MERCOSUL estabelece o método para a determinação da massa específica, da massa específica aparente e da absorção de água dos agregados graúdos.
3.3.1 - Aparelhagem e materiais
-Balança hidrostática;
-Agregado graúdo;
-Água;
-Recipiente pequeno (cesto);
-Recipiente grande.
3.3.2 - Execução do ensaio
Para este experimento o recipiente pequeno (cesto) foi pesado (para que o valor fosse descontado depois). Em seguida, o agregado graúdo seco foi acrescentado ao cesto, pesado e após foi acoplado à balança hidrostática. Em seguida, o cesto com agregado foi imerso em um recipiente maior com água e o valor apontado na balança foi anotado.
Com os dados levantados, realizam-se os cálculos:
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