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Relatório técnico sobre metalografia

Por:   •  18/3/2021  •  Ensaio  •  1.920 Palavras (8 Páginas)  •  456 Visualizações

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[pic 1]

CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO FAE SÃO JOÃO DA BOA VISTA

Folha:

LABORATÓRIO DE METALOGRAFIA – Relatório Sumário

Data:

RELATÓRIO DE ENSAIOS METALOGRÁFICOS

Experimento realizado no dia:        

27/08/2020

Data da entrega:

27/08/2020           

Professor:  Nilton Pereira

Turma: 8º sem. Eng.Mecânica

Nome do aluno

Nº RA

Renan Turati de Andrade

23800-6

Título do Experimento:  

Preparação de Amostras para

Ensaio Metalográfico.

   

Uso do professor:

AVALIAÇÃO:[pic 2]


[pic 3]

PREPARÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIO METALOGRÁFICO

        Analisar as características estruturais interna de um corpo de prova através de uma estrutura preparada e a relação dessas estruturas com suas composições químicas, propriedades físicas e mecânicas.

[pic 4]

Aço SAE 1045;

Serrinha de 12 ” com 24 dentes Safe-Flex Bi-Metal

Prensa de embutimento;

Baquelite;

Desmoldante;

Lixas (100, 220, 320, 420, 600, 1200);

Pano para polimento;

Máquina de lixamento e polimento automático;

Pasta de diamante ([pic 5][pic 6]);

Reativo químico (Nital), uma solução de ácido nítrico com etanol;

Algodão;

Microscópio óptico de reflexão.

[pic 7][pic 8]

        Para um ensaio metalográfico deve-se estar de calças, jaleco e sapato fechado, pois um laboratório contém diversos compostos químicos danosos à nossa pele; utilizar luvas descartáveis para evitar contato do nital com a pele caso a concentração de ácido nítrico seja muito alta; ao retirar o corpo de prova da máquina de embutimento tomar cuidado ao pegar a peça pelo baquelite devido à alta temperatura; e utilizar óculos de proteção na fase de lixamento para evitar que alguma partícula de material atinja os olhos.


[pic 9]

        O corpo de prova é uma parte de um material que possui dimensões e forma específicas para a análise metalográfica, podendo ser embutida ou não.

        Em metalografia utiliza-se o corpo de prova embutido, quando o embutimento é feito ele facilita o manuseio de peças de dimensões pequenas, evita que arestas do material rasguem a lixa ou o pano de polimento, bem como o abaulamento durante o processo de polimento.

        Neste caso o corpo de prova foi embutido à quente, neste modelo de embutimento a amostra a ser analisada é colocada em uma prensa de embutimento com baquelite (um tipo de polímero), que possui uma dureza relativamente alta e baixo custo.

[pic 10]

        O primeiro passo foi pegar uma barra de ¼” do Aço SAE 1045 e coloca-la em uma prensa para poder corta-la e obter uma amostra. Como foi um corte mecânico e manual não houve a necessidade de resfriamento e nem líquido lubrificante.

Depois deu início ao processo de embutimento a quente, posicionando o êmbolo da prensa com a face visível por completo, depois foi borrifado desmoldante no embolo inferior para não grudar a baquelite, colocou-se então a face do corpo de prova a ser analisado em contato com o êmbolo inferior, em seguida abaixou-se o êmbolo calmamente e foram adicionadas três medidas de baquelite (de aproximadamente 10 gramas cada), também foi preciso borrifar desmoldante no êmbolo superior, e colocou- se o mesmo. A partir daí colocou-se a tampa e foi dado o início ao embutimento mantendo uma pressão de 150 á 200 (Kg/mm2) por 10 minutos.         

Após o tempo decorrido abriu-se a válvula de pressão e foi aberta a tampa para a retirada do molde com a amostra e a deixou esfriando por cerca de 5 minutos para então ser lixada.

Na fase do lixamento primeiramente foram coletadas todas as lixas necessárias para a preparação da amostra e colocou-se a lixa 100 para iniciar os trabalhos, foi adicionado água, fez-se um ponto de referencia na amostra. O lixamento então foi iniciado e prosseguiu até que restaram riscos da última lixa (a 1200); portanto o material estava pronto para o polimento.

Para iniciar o polimento teve que ser colocado um pano limpo na politriz, foi adicionado um pouco de água e também um pouco de pasta diamantada. Em seguida foi ligada a máquina para misturar os componentes e então foi colocado o molde com a amostra para polir. O corpo de prova foi segurado de maneira que ficasse em contato com o pano umedecido e com a pasta misturada, sendo girado levemente a 90º para ambos os lados e de maneira leve até que a superfície ficasse visivelmente lisa a olho nu.

Após os processos de lixamento e polimento, a amostra passou por uma inspeção no microscópio óptico ajustado com 200x de aumento para verificar se ela estava plana e livre de rugosidades, além de inspecionar e analisar as inclusões não metálicas para aí sim ser feito o ataque com ácido nítrico e analisar a amostra atacada no microscópio.

Houve a análise de inclusões não-metálicas (impurezas) que se alojaram em meio aos espaços vazios presentes entre as ligações do material analisado, e através da microscopia revelou-se indicações sobre forma, tamanho, distribuição e quantidade das inclusões presentes no aço.

O efeito das inclusões depende da sua composição, tamanho, forma, quantidade e distribuição. As propriedades das inclusões estão ligadas à sua composição, podendo ser muito duras e frágeis, ou de baixíssima dureza.

Foi possível identificar algumas dessas impurezas, como por exemplo, os óxidos, que surgiram devido à reação do oxigênio dissolvido no metal líquido, com o silício, manganês e alumínio existente ou por serem adicionados como desoxidantes, resultando os óxidos de silício, manganês e de alumínio, e evitando-se a reação do carbono com o oxigênio dissolvido no ferro e consequentemente desprendimento de gases e possibilidade de formação de bolhas e ou porosidades.

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