A ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO CENTRO UNIVERSITÁRIO TABOSA DE ALMEIDA (ASCES-UNITA)
Por: MARIA VANESSA CORDEIRO GOMES. • 20/11/2021 • Relatório de pesquisa • 1.396 Palavras (6 Páginas) • 361 Visualizações
ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO
CENTRO UNIVERSITÁRIO TABOSA DE ALMEIDA (ASCES-UNITA)
CURSO: ODONTOLOGIA
ELOYSA DE SOUZA FERREIRA
MARIA VANESSA CORDEIRO GOMES
THAYNÁ DE MELO FREITAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO VII
CEO PERIODONTIA
CASO CLÍNICO: GENGIVOPLASTIA
CARUARU - PE
2021
ELOYSA DE SOUZA FERREIRA
MARIA VANESSA CORDEIRO GOMES
THAYNÁ DE MELO FREITAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO VII
CEO PERIODONTIA
CASO CLÍNICO: GENGIVOPLASTIA
Caso Clínico: Gengivoplastia, apresentado ao Centro Universitário Tabosa de Almeida (ASCES- UNITA), Como um dos requisitos para a obtenção da nota de segunda unidade do Estágio curricular supervisionado VII,
Preceptora: Prof. Paula Fernanda
CARUARU - PE
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
3 CASO CLÍNICO 5
4 ANEXO 7
5 RELATO DE EXPERIÊNCIA 8
6 REFERÊNCIA 10
1 INTRODUÇÃO
As queixas de pacientes em relação à estética de seus sorrisos estão cada vez mais frequentes. A maior parte dos estudos mostra que durante o sorriso, o lábio superior deve posicionar-se ao nível da margem gengival dos incisivos centrais superiores e que somente ao atingir 4mm de exposição gengival o sorriso é considerado antiestético. Quando o indivíduo apresenta mais de 3mm de exposição gengival durante o sorriso é denominado sorriso gengival . A ocorrência leva a uma aparência de diminuição no tamanho dos dentes ( SILVA et al., 2018; KITAYAMA et al., 2017).
O sorriso gengival pode estar associado à hiperatividade do músculo elevador do lábio superior, o crescimento vertical da maxila, lábio superior curto e erupção passiva alterada. Há fatores que podem acarretar hiperplasia gengival, sendo de origem neoplásica, hereditária, medicamentosa e inflamatória. Além disso, má posição dental, presença de cárie e uso de dispositivos ortodônticos também são fatores agravadores ( DUARTE et al., 2004).
Os procedimentos cirúrgicos periodontais destacam-se por sua variedade de técnicas possibilitando a boa função dos tecidos periodontais e uma melhora na estética. Duas técnicas destacam-se, gengivectomia que consiste na remoção da bolsa periodontal e gengivoplastia a qual corrige deformidades gengivais traumáticas ou de desenvolvimento, consistindo em uma remodelação cirúrgica do tecido gengival e papilas, sendo considerada como o procedimento cirúrgico que proporciona o contorno gengival. Tais técnicas podem ser realizadas com osteotomia . A osteotomia tem como indicação casos específicos em que identifica-se profundidade de sondagem menor que 3mm entre a crista óssea e a junção cemento- esmalte. É Realizada com o intuito de restabelecer o espaço biológico ideal entre a crista óssea e a margem gengival de 3mm. Convencionalmente, as cirurgias para correção do sorriso gengival com osteotomia são realizadas por meio da elevação de retalho mucoperiosteal para exposição óssea e posterior osteotomia ( KUMAR et al., 2015; SILVA et al., 2010).
3 CASO CLÍNICO
Paciente sexo feminino, 22 anos, foi atendida no CEO de Periodontia da ASCES UNITA, referindo como queixa principal: desconforto estético ao sorrir devido ao excesso de tecido gengival. Ao exame clínico constatou-se o aspecto hiperplásico da gengiva. Optou-se pelo tratamento cirúrgico utilizando a técnica de gengivoplastia com elevação de retalho mucoperiosteal na região de pré molares e canino.
Inicialmente foi realizada a assepsia extra e intra oral com Digluconato de clorexidina 2% e montagem do campo estéril seguida de anestesia utilizando articaína 2% com vaso constritor, técnica infiltrativa no fundo do sulco vestibular e por palatino. Logo após foi feita delimitação da altura do novo contorno gengival por meio da sondagem. Seguida da incisão com lâmina de bisturi nº 15c para retirada do tecido delimitado, contornando o término cervical dentário.
Em seguida foi feito a elevação do retalho mucoperiosteal na região dos pré molares para fazer a osteotomia, ultilizando caneta de alta rotação , broca diamantada 1016 com irrigação abundante de soro fisiológico 0,9% estéril. Após a osteotomia, uma sondagem com sonda milimetrada foi realizada e verificou-se profundidade a cerca de 3mm da margem gengival à crista óssea. Após a sondagem foi realizado a sutura na região de pré molar e canino com fio de sutura de nylon 4-0.
Finalizada a gengivoplastia com osteotomia foi realizada a cirurgia de frenectomia labial devido a inserção do freio labial superior estar baixa. Por consequência da frenectomia houve a necessidade de sutura na região afetada. . Ao término do procedimento, a medicação pós-operatória prescrita consistiu em antinflamatório, analgésico e periogarde . No pós-operatório, a paciente não se queixou de sintomatologia dolorosa. Passados sete dias a paciente compareceu ao consultório para a consulta de avaliação pós-operatória onde foi possível observar que houve uma cicatrização cirúrgica rápida e êxito no procedimento.
Após quinze dias foi realizada a remoção da sutura decorrente da frenectomia / osteotomia e posteriormente profilaxia. A paciente estava apresentando aspecto gengival normal e completamente saudável.
4 ANEXO
[pic 1][pic 2]
[pic 3]
[pic 4]
[pic 5][pic 6]
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[pic 8]
[pic 9]
5 RELATO DE EXPERIÊNCIA
Durante o Estágio Curricular Supervisionado VII, realizado no CEO de Periodontia na faculdade ASCES-UNITA, pudemos contar com o auxílio de uma equipe muito qualificada, e preparada, composta por excelentes preceptoras e ASBs, que sem sombra de dúvidas foram essenciais para o sucesso em cada atendimento.
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