Relatorio 1 agregados para argamassa e concretos

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Universidade de Caxias do Sul (UCS)

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET)

Curso de Engenharia Civil

LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL (CIV0206)

Prof.ª Msc. Juliana Alves de Lima Senisse Niemczewski

Caroline Basso

RELATÓRIO 1

 AGREGRADOS PARA ARGAMASSAS E CONCRETOS

Caxias do Sul, 2015

AGREGRADOS PARA ARGAMASSA E CONCRETOS

                

INTRODUÇÃO:

Este relatório foi feito com base em análises e ensaios de laboratório referentes a agregados úmidos e graúdo.

A importância deste ensaio para a Construção Civil é inestimável, pois os agregados possuem propriedades químicas e físicas essenciais para a vida útil de uma estrutura, de modo a garantir qualidade e segurança das obras realizadas.

Os procedimentos realizados durante os ensaios, assim como as análises dos resultados obtidos serão disponibilizados e explicados neste relatório.

OBJETIVO:

        O relatório tem como objetivo analisar os agregados de forma a obter uma relação entre suas propriedades e suas classificações.

        Foram desenvolvidos ensaios, em agregados miúdos e graúdos, de massa unitária, massa específica, inchamento do agregado úmido e granulometria.

Através desses ensaios é possível adquirir um melhor conhecimento do agregado, de forma a auxiliar na escolha e dosagem do material utilizado em uma futura aplicação na mistura de argamassa e de concreto. E também, buscando complementar o conhecimento teórico, visto em aula, com o conhecimento prático.

ATIVIDADES DESENVOLVIDA:

• MASSA UNITÁRIA:

A massa unitária de um agregado é a sua densidade (massa / volume), incluindo todos os espaços entre um grão e outro e seus espaços internos. Esta propriedade permite a transformação dos traços de peso para volume e vice-versa. Utilizando a massa unitária é possível, por exemplo, calcular a quantidade de material necessário para o preparo de argamassa.

Método do ensaio:

        Esse ensaio foi realizado com agregado graúdo: brita de basalto; e agregado miúdo: areia média grossa. Os materiais utilizados para esse processo foram: uma balança, um recipiente paralelepípedo, uma pá para lançamento do material e uma régua para regularização.

Iniciou-se o ensaio com a escolha do material, o mesmo já havia passado pelo processo de quarteamento para uma melhor diversidade de grãos na amostra utilizada. Depois mediu-se o recipiente paralelepípedo com uma régua para a obtenção do volume do recipiente, e em seguida houve a pesagem do mesmo vazio. Após, encheu-se o recipiente com o agregado escolhido, mantendo uma distância de lançamento de aproximadamente 10 cm da borda, até ficar completamente cheio. Houve o cuidado de não bater no recipiente para não haver o adensamento dos grãos. Depois de cheio, nivelou-se com a régua para obter o volume exato do recipiente. Por fim, houve a pesagem do recipiente completamente cheio.

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Resultados:

MASSA UNITÁRIA SOLTA (NBR 7251) – AGREGADO MIÚDO
Peso Bruto (kg)	Peso Liquido (kg)
22,815 kg	17,75 kg
Tara: 5,065 kg	Volume: (21x21x29,3cm) = 12965,4cm³ = 0.0129654m³
Massa Unitária: 1369,03 kg/m³

MASSA UNITÁRIA SOLTA (NBR 7251) – AGREGADO GRAÚDO
Peso Bruto (kg)	Peso Liquido (kg)
22,07 kg	17,005 kg
Tara: 5,065 kg	Volume: 0.0129654m³
Massa Unitária: 1311,57 kg/m³

Analise dos resultados:

        Verificou-se que a amostra de agregado miúdo obteve um maior peso em comparado com a de agregado graúdo, deste modo conclui-se que devido os grãos de areia são menores e menos angulosos que a brita e eles acabam preenchendo melhor os espaços, com isso, o número de vazios é menor e, consequentemente, será colocado mais agregado no recipiente.

Também pode-se confirmar a existência dos vazios entre os grãos tanto de do agregado miúdo como do graúdo, para isso, deu-se um leve golpe no recipiente cheio e nivelado, e com isso, o agregado adensou, deixando o recipiente menos cheio, comprovando assim a existência dos vazios.

• MASSA ESPECÍFICA:

A massa específica é a densidade do agregado sem considerar os vazios existentes entre eles. Esse ensaio é usado na obtenção da massa real de uma amostra de agregados e é através da massa específica que se estabelece o traço da argamassa e concreto.

Método do ensaio:

        Este ensaio foi realizado com agregado miúdo: areia média grossa. Os materiais utilizados para esse processo foram: o frasco de Chapman, 200 ml de água, 500 gramas de areia média grossa, um pequeno recipiente para a transporte da areia e um funil.

No primeiro momento colocou-se a água, com auxílio do funil, no frasco de Chapman até o menisco atingir os 200 ml. Nesse processo deve-se ter cuidado para não molhar as paredes do frasco, evitando o acumulo de areia e consequentemente um resultado errado.

Posteriormente foi colocado o agregado miúdo (areia média grossa), aos poucos, para não trancar a passagem nas partes mais estreitas do frasco. Depois de colocados as 500 gramas do agregado, girou-se rapidamente o frasco para as bolhas de ar saírem, deixando assim somente o agregado e a água. Por fim, obtém-se o resultado com a leitura final do volume contido no frasco.

Usando a formula: y esp. = 500 (massa) / LF – 200 (volume)

Resultados:

MASSA ESPECÍFICA DO AGREGADO MIÚDO
Agregado	Leitura Final (cm³)	Massa Especifica (g/m³)
Areia Fina		2,62 g/m³
Areia Média		2,6 g/m³
Areia Média Grossa	391 cm³	2,62 g/m³
Areia Industrial		2,6 g/m³