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Relatorio Fluidos

Por:   •  3/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.012 Palavras (5 Páginas)  •  356 Visualizações

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Antes de iniciar o experimento, foi necessário mensurar qual era a pressão atmosférica referente ao laboratório, uma vez que futuramente seria necessário utilizar a pressão absoluta para construção dos gráficos. O valor mensurado foi de 695,5 mmHG, que com o auxílio da tabela de conversão fornecida foi transformando, obtendo-se um valor igual a 92,71015kN/m².

Uma vez preparado o equipamento e em posse do valor da pressão atmosférica, pode-se dar continuidade ao experimento, realizando três processos de medição. As medições de pressão foram realizadas cada vez que o êmbolo da seringa avançava 10 ml, indo do volume inicial determinado até a marca de 0 ml; os volumes iniciais foram definidos em 100, 50 e 20 ml respectivamente para cada processo de tomada de dados.

Coletados os dados de pressão relativa, é preciso somar o valor de pressão atmosférica aferido a fim de obter a pressão absoluta em cada caso. Por fim, para a futura plotagem dos gráficos, foram calculados os valores inversos de pressão. Todos esses dados são apresentados nas tabelas 1, 2 e 3, referindo-se a cada uma das medições citadas anteriormente.

Tabela 1. Valores de pressão obtidos com um volume inicial de 100 ml.

Volume (ml)

Pressão do medidor (kN/m²)

Pressão absoluta (kN/m²)

1/Pressão absoluta

100

0

92,71015

0,10786

90

6

98,71015

0,010130

80

13

105,71015

0,009459

70

21

113,71015

0,008794

60

30

122,71015

0,008149

50

41

133,71015

0,007478

40

53

145,71015

0,006862

30

69

161,7115

0,006183

20

87

179,71015

0,005564

10

110

202,71015

0,004933

0

142

234,71015

0,004260

Tabela 2. Valores de pressão obtidos com um volume inicial de 50 ml.

Volume (ml)

Pressão do medidor (kN/m²)

Pressão absoluta (kN/m²)

1/Pressão absoluta

50

0

92,71015

0,010786

40

9

101,71015

0,009831

30

20

112,71015

0,008872

20

34

126,71015

0,007892

10

51

143,71015

0,006958

0

76

168,71015

0,005927

Tabela 3. Valores de pressão obtidos com um volume inicial de 20 ml.

Volume (ml)

Pressão do medidor (kN/m²)

Pressão absoluta (kN/m²)

1/Pressão absoluta

20

0

92,71015

0,10786

10

13

105,71015

0,009459

0

32

124,71015

0,008018

Utilizando estes dados, foi possível construir o gráfico que relaciona o volume e o inverso da pressão em cada uma das medições, como apresentado na figura 1.

Figura 1. Relação entre o volume e o inverso da pressão

[pic 1]

Ao analisarmos o gráfico, é possível notar uma compensação de volume com relação ao zero. Para podermos esclarecer o motivo, plotamos um novo gráfico, agora de pressão absoluta por volume. O gráfico pode ser avaliado na figura 2.

Figura 2. Gráfico de pressão absoluta por volume

[pic 2]

De acordo com a Lei de Boyle-Mariotte, dadas as corretas condições, o produto entre o volume e a pressão de um sistema isolado pode ser definido como uma constante para qualquer ponto ao longo da curva, assim como apresentado na equação 1.

                                                                  P.V = K                                                 (1)

Através da análise da equação acima, podemos notar que:

                                                           [pic 3]                                           [pic 4]

Porém, com relação à (2), os dados de pressão coletados resulta em um número finito, ou seja, a pressão tem uma inclinação menor do que deveria. A equação (1) sugere que os volumes anotados são apenas parte do volume real do sistema isolado. Tal compensação poderia existir à partir de um compartimento volumétrico além da seringa. Desse modo, apenas o êmbolo da seringa atinge a marca de 0 ml e não o sistema como um todo.

Assim, com base na tentativa e erro, adicionamos um valor volumétrico V0 em V na equação (1), isolamos e recalculamos o valor de k para os três experimentos. Os dados e o valor aproximado de V0 são mostrados na Tabela 4.

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