Relatorio materiais de construção civil ano 2017 tema teor de umidade

ENSAIO 1:

TEOR DE UMIDADE DOS AGREGADOS

1. INTRODUÇÃO

Umidade é a quantidade de água presente nos grãos de agregados. Geralmente, esse valor é dado em porcentagem, que se refere a massa de água presente em uma dada massa de agregado.

Determinar o teor de umidade dos agregados miúdos, como areia, elemento bastante utilizado em obras, é um fator muito importante na Construção Civil, pois este resultado refere-se à quantidade de água presente numa determinada amostra.

Os ensaios realizados para a determinação do teor de umidade do agregado são importantes para corrigir a quantidade de areia no traço e reduzir a quantidade de água de amassamento. Desse modo, com os parâmetros corrigidos, o fator água/cimento permanece praticamente inalterado para a dosagem do concreto ou argamassa.

Além disso, os efeitos do excesso de água no traço do concreto podem resultar numa redução considerável da resistência mecânica do elemento estrutural construído, pois pode surgir o fenômeno chamado inchamento.

Objetivos:

•Verificação da umidade do agregado através do método da estufa;

•Verificação da umidade do agregado através da secagem com álcool;

•Verificação da umidade do agregado através do equipamento Speedy.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 Materiais utilizados

•Areia;

•Medidor para comportar agregado;

•Estufa capaz de mantém a temperatura entre 105 e 110 C°;

•Haste para agarrar materiais quentes;

•Espátulas;

•2 Cápsulas pequenas e 1 cápsula média de alumínio;

•Balança com sensibilidade de 0,01g;

•Balança de campo;

•Fósforo;

•Álcool 96%;

•Speedy (recipiente);

•Ampolas de carbureto de cálcio;

•Esferas de aço.

2.2 Procedimentos

Foram realizados três tipos de ensaios para a determinação do teor de umidade do agregado presente no laboratório:

•Processo de secagem em estufa:

Primeiramente, é necessário pesar as cápsulas pequenas de alumínio que serão utilizadas no ensaio (figura 1). Posteriormente, duas amostras, cada uma com aproximadamente 50 g, é colocada dentro da cápsula (figura 2). O conjunto é colocado na estufa a uma temperatura de 110 Cº durante o período de 24 horas. Este método é o mais preciso, porém é mais demorado que os demais, inviabilizando um uso maior desse procedimento dentro de campo.

Figura 1 – Capsulas utilizadas para secagem na estufa Figura 2 – Balança com tara respectiva à massa de cada capsula medindo a massa da amostra.

•Processo de secagem com álcool:

Primeiramente, uma quantidade de aproximadamente 50 g de agregado miúdo úmido é colocada dentro de uma cápsula média de alumínio (figura 3). Depois disso, é necessário utilizar álcool, com teor de 96%, até saturar a amostra (figura 4). Ateia-se fogo para queimar a amostra e mexe-se até a extinção do fogo (figura 5). O procedimento deverá ser repetido duas vezes de forma a obter uma total evaporação de água presente na amostra de areia. Após isso, pesa-se a massa seca da amostra de areia (figura 6). Esse método, embora não tão preciso quanto o anterior, é mais rápido e mais utilizado em obras.

Figura 3 - Massa da amostra Figura 4 – Amostra saturada por álcool

•Método do Speedy moisture tester:

Pelo método anterior, o teor de umidade do solo foi menor que 10%. Desse modo, como é indicado no equipamento, foram pesadas, numa balança de campo, 20 gramas de agregado miúdo úmido (figura 7). Após isso, coloca-se a amostra dentro da garrafa, que contém no seu interior duas esferas de aço, e posteriormente acrescentam-se duas ampolas de carbureto de cálcio. O conjunto deve ser agitado manualmente até que haja a reação da água contida no agregado com o carbureto de cálcio. Quando essa reação ocorrer completamente, o manômetro se estabilizará e marcará o valor da pressão (figura 8). Com esse resultado e a massa úmida inicial da amostra, no caso 20 gramas, entramos na tabela contida no próprio equipamento (figura 9) e obtemos o teor de umidade da amostra. Esse procedimento é bastante utilizado no campo.