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Relatório Experimental Pêndulo Caótico, Efeito Borboleta nas Construções Civis

Por:   •  21/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.220 Palavras (9 Páginas)  •  330 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPO REAL

ENGENHARIA CIVIL 2ºP

Caio Oliveira dos Santos

Henrique Ferreira

Leonardo Peres

Milenna Zanona Primak

PÊNDULO CAÓTICO

GUARAPUAVA

OUTUBRO / 2018

INTRODUÇÃO:

O Pêndulo Caótico consiste em dois pêndulos simples acoplados em série.O movimento pode ser modelado matematicamente, contudo é muito sensível às condições iniciais como todo sistema caótico.

Seu objetivo é provar a teoria do Caos, criada por Edward Lorenz, responsável, também, pela teoria do “efeito borboleta”.

OBJETIVO:

O objetivo deste projeto é reproduzir o Pêndulo caótico, que é um Pêndulo que demonstra o fenômeno do caos, exibindo na prática como é possível provar como a menor das ações pode resultar numa reação muito maior. Para isso, aplicamos uma pequena força no pêndulo, e observamos o caos se instalando no pêndulo, de forma que ele balance, e também gire inconstantemente.

Os maiores desafios para reproduzir tal experimento foram, achar o peso correto dos pêndulos acoplados, pois o peso faz diferença na função principal do pêndulo; achar uma base forte o suficiente, pois o movimento do pêndulo requer muita força do objeto que se usa como base; e, por fim, a roldana certa para que o pêndulo pudesse girar conforme requerido.

Créditos da imagem: blob:https://web.whatsapp.com/921e5ff0-e864-483d-953d-4243589d1dd4

DE ONDE VEM A IDEIA DO CAOS?

Em 1960, o matemático e meteorologista americano Edward Lorenz descobriu que fenômenos aparentemente simples têm um comportamento tão caótico quanto a vida. Ele chegou a essa conclusão quando testou um programa de computador que simulava o movimento de massas de ar. Nesse programa, Edward decidiu colocar algumas decimais a menos, esperando que o resultado fosse tão pequeno quanto a mudança que ele havia feito, porém, o resultado tomou proporções muito maiores, vendo isso, Edward resolveu jogar o resultado num gráfico 3D, e viu que o gráfico formava dois redemoinhos planos, parecidos com as asas de uma borboleta, então surgiu a teoria do Efeito Borboleta. Com isso, surge também o “Atrator de Lorenz”, que é um mapa caótico que mostra como o estado de um sistema dinâmico evolui no tempo num padrão complexo, não-repetitivo e cuja forma é conhecida por se assemelhar a uma borboleta. É um sistema não-linear, tridimensional e determinístico que exibe comportamento caótico e demonstra aquilo a que hoje se chama um atrator estranho.

As equações que governam o Atractor de Lorenz são:

O efeito borboleta, está ligado à teoria do caos, uma vez que, Edward titulou um artigo com a seguinte frase: “ Poderia o simples bater de asas de uma borboleta no Brasil causar um furacão no Texas?” claro que, isso não vai acontecer, pois existem milhões de borboletas no Brasil e no mundo, e se cada bater de asas, causasse um furacão, o mundo seria um verdadeiro Caos, o ponto que Lorenz quer chegar com essa frase, é que a menor das ações pode resultar numa reação muito maior, assim surge a teoria do caos.

O caos é a ciência do imprevisível. Enquanto a ciência tradicional lida com fenômenos que são supostamente previsíveis, como a gravidade ou as reações químicas, a Teoria do Caos trata de coisas que são impossíveis de prever ou controlar, como a turbulência e o clima.a Teoria do Caos é uma área da matemática que estuda como pequenas diferenças em condições iniciais, dentro de sistemas dinâmicos e complexos, podem causar resultados distintos.O Caos é imprevisível, Porque nunca poderemos conhecer todas as condições iniciais de um sistema complexo em detalhes suficientes. Não podemos esperar prever o destino final de um sistema complexo. Pequenos erros na medição do estado de um sistema serão amplificados drasticamente no final, o que torna qualquer predição inútil.

COMO PODEMOS “CALCULAR” O CAOS?

Imagine que poderíamos Modelar como uma população de seres vivos varia de geração para geração de acordo com os limites de recursos disponíveis (Figura 1). Essa é uma das equações mais simples que podem gerar caos determinístico, ou seja, comportamento aparentemente aleatório sem causa aleatória, resume Ian Stewart em seu livro "17 Equações que mudaram o mundo"

Mas como poderíamos calcular isso? Bom, o caos é a instabilidade nas equações não-lineares, vamos relembrar equações não-lineares: Imagine a seguinte fórmula: ax2 + bx + c = 0. Se a, b e c são constantes, ela já tem uma solução, ou seja, ela possui duas soluções válidas, usando a fórmula de Bháskara (Figura 2 e 3). Mas, se a, b e c fossem funções do tempo, para cada instante poderiam ser determinados outros valores de a, b e c e resolvido nas equações (Figura 4 e 5). Isso é uma equação não-linear. Sua solução não poderia ser expressa por uma nova função no tempo.

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