Relatório da Prática I – Cálculo de Incertezas
Por: Lany Siqueira • 4/6/2018 • Trabalho acadêmico • 871 Palavras (4 Páginas) • 191 Visualizações
[pic 1]Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Santa Luzia
Relatório da Prática I – Cálculo de Incertezas
Autores: Bruna Coelho, Lany Siqueira e Pablisson Moreira
Turma: Física Experimental I – Engenharia Civil
Data:
Introdução
Assim como as outras ciências, a Física é baseada em observações e medições quantitativas. Os resultados, quando expressados, requerem uma avaliação de sua confiabilidade para que indique se o resultado quantitativo obtido possui qualidade acerca dos dados que foram coletados. Essa qualidade dos resultados de uma medição pode ser analisada na forma de incerteza. Sem essa indicação, os resultados não são passíveis de comparação., seja entre eles mesmos ou numa norma (JCGM, 2008).
Segundo o Comitê Conjunto para guias em Metrologia (JCGM, 2008), o conceito de incerteza como um atributo quantificável é relativamente novo, embora outros termos como erro e análise do erro já estejam incorporados na parte prática da ciência da medição ou metrologia. Entretanto, mesmo com o reconhecimento dos componentes do erro tenham sido conhecidos ou presumidos e as correções adequadas tenham sido aplicadas, ainda permanece uma incerteza sobre quão correto é o resultado declarado, isto é, uma dúvida acerca de quão corretamente o resultado da medição representa o valor da grandeza que está sendo medida.
A incerteza pode ser classificada em dois tipos principais: A e B. Segundo (INMETRO, 2003), a incerteza do tipo A é avaliada por meio de analises estatísticas da série de medidas enquanto que a incerteza do tipo B é avaliada por meio de métodos não estatísticos, por não se dispor de observações repetidas.
Objetivos
Avaliar a incerteza de algumas medidas, familiarizando os alunos com os procedimentos rotineiros do laboratório.
Materiais
- Régua milimétrica;
- Pedaço de papel;
- Fita métrica.
Procedimentos experimentais
Parte I – Tempo de reação
1- Escolhemos uma aluna (Lany), para medir o tempo de reflexo (ou tempo de reação), ao qual foi anotado na tabela 1.
2 – Uma outra aluna (Bruna) saltou a régua milimitrada.
3- A aluna (Bruna) que testou o reflexo segurou verticalmente a régua. A aluna (Lany) que foi testada se posicionou tal que o primeiro e o segundo dedo de sua mão dominante formasse uma pinça próxima ao zero da régua (mas sem tocá-las). O cotovelo foi apoiado sobre a bancada.
4- A aluna(Bruna) soltou a régua sem aviso prévio, e a aluna testada segurou entre dos dedos.
5- Este procedimento ocorreu por 10 vezes, e foi observado e anotado na tabela 1
6- A distancia que a régua percorreu em queda livre entre o observador e foi anotado que ela iniciou a queda e executar a ação de segura-la. Chamamos então essa distância de d.
7- Sabendo que a aceleração é de g = 9,8m/s2, as equações do movimento uniformemente acelerado foram usadas para determinar o tempo de reflexo.
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[pic 3] [pic 4]
Desvio do tempo = [pic 5]
8- Usando o cálculo correto de valores e incertezas tipo A, expressamos a distância percorrida pela régua (ver tabela 1).
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9- Usando o método dos valores limites e as equações da queda livre, calculamos o tempo de reflexo e sua incerteza. Calculo da média = Somamos todas as medidas e dividimos pela quantidade somada.
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Resultados e Discussões
- Parte I – Tempo de reação
[pic 9][pic 10]
Parte II – Comprimentos e Áreas
1- Com uma régua milimetrada medimos o comprimento e a largura do pedaço de papel dado pela professora.
2- Os valores encontrados foram: 21,10cm de comprimento x 7,05 cm de largura.
3- calculamos a área e sua incerteza:
Área = 21,10 mm X 7,05 mm = 148,75 mm ou 14,87cm
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