Relatório de Compactação do solo
Por: Matheus Iuri Pedroso • 30/11/2017 • Trabalho acadêmico • 743 Palavras (3 Páginas) • 345 Visualizações
Relatório de compactação do solo
Alunos: Ariadne Rafaela Ana Clara, Gabriel Matias e Matheus Iuri [pic 1]
Professora: Camilla Borges
1.Introdução
A compactação é um método de estabilização de solos que se dá por aplicação de alguma forma de energia (impacto, vibração, compressão estática ou dinâmica). Seu efeito confere ao solo um aumento de seu peso específico e resistência ao cisalhamento, e uma diminuição do índice de vazios, permeabilidade e compressibilidade. Através do ensaio de compactação é possível obter a correlação entre o teor de umidade e o peso específico seco de um solo quando compactado com determinada energia. O ensaio mais comum é o de Proctor, que é realizado através de sucessivos impactos de um soquete padronizado na amostra.
2.Objetivo
O estudo apresentado visa demonstrar o procedimento realizado para os ensaios de compactação de solos tipo Proctor Normal com reutilização do solo para a determinação da curva de compactação e CBR conforme as determinações das Normas Brasileiras Regulamentadoras.
O ensaio de compactação tem basicamente dois objetivos: Determinar a umidade ótima do solo, para uma dada energia de compactação; Determinar o peso específico aparente seco máximo associada a umidade ótima. Tais informações são essenciais para a realização do ensaio de CBR cujo objetivo é determinar o índice de suporte Califórnia .
3. METODOLOGIA
Este ensaio de compactação foi realizado de acordo com as instruções da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, NBR 7182), valendo-se lembrar que o mesmo também é conhecido como ensaio de Proctor.
3.1 EQUIPAMENTOS
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, NBR 7182) para a realização do ensaio são requisitados, de maneira generalizada, os seguintes instrumentos:
- Balanças;
- Peneiras (19 e 4,8 mm);
- Estufa;
- Capsulas metálicas;
- Bandejas metálicas;
- Régua de aço;
- Espátulas;
- Cilindro metálico pequeno (cilindro de Proctor);
- Cilindro metálico grande (cilindro de CBR);
- Soquete pequeno;
- Soquete grande;
- Provetas de vidro;
- Desempenadeira;
- Extrator de corpo-de-prova;
- Conchas metálicas;
- Base rígida;
- Papel filtro.
3.2 PREPARAÇÃO DE AMOSTRA
A amostra deve ser preparada anteriormente ao ensaio em concordância com especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, NBR 6457).
3.3 ENERGIAS DE COMPACTAÇÃO
Pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, NBR 7182), as energias usadas durante a compactação poderão ser: normal, intermediária e modificada.
A utilização destas será condicionada pela necessidade do tipo cilindro, número de golpes aplicados, número de camadas, altura de queda, etc.
3.4 EXECUÇÃO DE ENSAIO
Os cilindros precisam estar fixados em suas bases e, no caso do grande, é necessário que ele esteja em conjunto com disco espaçador. O papel filtro servirá para atenuar a aderência do solo com a base metálica.
Pega-se o material e, adiciona-se água gradativamente, levando em consideração que essa adição leve a um estado de umidade 5% abaixo do ponto ótimo aparente.
Após uniformização da massa é feita a compactação com a energia desejada especicada na norma. De maneira que os golpes sejam aplicadas perpendicularmente com o soquete e, também, que o tamanho de cada camada de solo seja parecido. O material após compactado deve ser removido do cilindro com a ajuda de um espátula realizando-se algumas ranhuras no mesmo. Podendo haver um execesso de 10 mm de altura acima do molde do solo. O conjuto é pesado para obter o peso úmido do solo(Ph).
O corpo-de-prova deve ser removido com o auxílio do extrator e, feito isso, o material é destorroado e passado nas peneiras, adiciona-se água destilada até aumentar o teor umidade em até 2%.
Repete-se o ensaio com finalidade de obter-se 5 pontos, 2 no ramo seco, 1 próxima a umidade ótima e 2 no ramo úmido da curva.
4.Cálculos
Massa especifica
Y: M/V
Y:Massa especifica
V:volume
Teor de humidade.
W= (Mh/Ms)
Onde
W: teor de humidade
Mh: Massa da água
Ms: Massa seca
Determinar a massa especifica aparente seca.
[pic 2]
[pic 3]
Determinar a curva de saturação.
[pic 4]
Onde.
[pic 5]
Cilindo | H(cm) | D(cm) | V(cm³) | Mcilindro(g) | Mcil+solo | Y(g/cm³) | W(%) | Yd(g/cm³) |
7: 650 ml | 12,74 | 9,995 | 999,07 | 2313,7 | 3879,0 | 1,47 | 22,86 | 1,27 |
4: 700 ml | 12,75 | 9,986 | 998,07 | 2319,5 | 4114,3 | 1,80 | 23,13 | 1,45 |
3: 800 ml | 12,72 | 9,983 | 995,83 | 2320,2 | 4145,6 | 1,83 | 25,9 | 1,45 |
1: 900 ml | 12,74 | 9,98 | 994,86 | 2318,2 | 4175,2 | 1,87 | 24,65 | 1,50 |
12:1000ml | 12,72 | 9,996 | 997,72 | 2312,7 | 4141,4 | 1,83 | 30,5 | 1,40 |
Cilindro 4
Cap | MCap(g) | MCap+Solo(g) | Mcap+Ss(g) | Mtotal(g) | Mseca(g) | Mw(g) | W(%) |
LL11 | 5,9 | 11,9 | 10,6 | 6,0 | 4,7 | 1,3 | 27,6 |
LL10 | 6,5 | 12,6 | 11,6 | 6,1 | 5,1 | 1,0 | 19,6 |
LL08 | 6,6 | 12,1 | 11,1 | 5,5 | 4,5 | 1,0 | 22,2 |
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