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Relatório de Física

Por:   •  8/9/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  309 Visualizações

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[pic 1]

RELATÓRIO DE PRÁTICA

(FÍSICA II – ICA008)

Data:

25/04/2017

TURMA:

Engenharia de Alimentos – P6

PRÁTICA N°:

01

NOME: Laura Francielle Ferreira Borges - Matricula: 2014072641

               Leilany Lopes Campos               - Matricula:

  1. TÍTULO:

Aplicação das forças elásticas e determinação prática da constante k.

2 - OBJETIVO:

Determinar a constante de força elástica (k) da mola.

3 - MATERIAIS:

Para realizar o experimento foi utilizado :

- Balança analítica.

- Haste metálica graduada.

- Discos de metal (pesos).

- Molas.

4- METODOLOGIA EXPERIMENTAL:

Para aferir o valor da deformação foi utilizado uma haste metálica graduada, que possuíam ganchos para acoplar as molas. Inicialmente foi aferido a massa dos discos através de uma balança analítica para posteriormente para conhecermos o valor da força peso.

1º Experimento: Foi posicionado a mola na haste metálica, em seguida foi aferido a distancia de deformação da mola na ausência dos discos. Após feita a leitura os discos foram colocados sobre os ganchos e novamente foi aferido a deformação, foram realizadas três repetições com diferentes massas afim de obter um gráfico da deformação da mola pelo peso dos discos.

2º Experimento: Foram posicionadas duas molas em série na haste metálica, em seguida foi aferido a distancia de deformação da mola na ausência dos discos. Após feita a leitura os discos foram colocados sobre os ganchos e novamente foi aferido a deformação, foram realizadas três repetições com diferentes massas afim de obter um gráfico da deformação da mola pelo peso dos discos.

3º Experimento: Foram posicionadas duas molas em paralelo e um suporte acoplado as molas para que os discos exerçam deformação em ambas as molas simultaneamente. Em seguida foi aferido a distancia de deformação da mola na ausência dos discos. Após feita a leitura os discos foram colocados sobre os ganchos e novamente foi aferido a deformação, foram realizadas três repetições com diferentes massas afim de obter um gráfico da deformação da mola pelo peso dos discos.

5 - RESULTADOS, DISCUSSÃO E CÁLCULOS:

A partir dos resultados obtidos foram utilizadas as expressões abaixo para calcular os parâmetros necessários para se encontrar K.

Para o cálculo da força peso utilizou a equação 1:

    (1)[pic 2]

Para calcular K utilizou a equação 2:

           (2)[pic 3]

Calcular a área hachurada do gráfico utilizou-se a equação 3:

[pic 4]

Calculando a força peso baseado nas massas dos discos utilizados no experimento e utilizando as equações 1 e 2. Na tabela e no gráfico 1 pode-se observar os resultados obtidos no primeiro ensaio.

1º Experimento:

PESO (N)

X (M)

K (N/m)

2,1413

0,184

11,63

1,036644

0,13

7,97

1,062516

0,153

6,94

Tabela 1: Resultados para o ensaio 1.

                [pic 5]

Gráfico 1: deformação (m) pelo peso (N) da mola para o experimento 1.

Fazendo uma média aritmética com os valores para K encontrados em cada intervalo de deformação e massa diferentes, obteve-se um K médio de 8,84 N/m.

Para o ensaio 2, onde as molas se encontravam nas conformação em série os resultados encontrados podem ser observados na tabela 2 e no gráfico 2  abaixo.

2º Experimento:

PESO

X (M)

K

2,1413

0,363

5,89

1,036644

0,431

2,40

1,062516

0,404

2,62

Tabela 2: resultados para o experimento 2

[pic 6]

Gráfico 2: deformação (m) da mola em função do peso (N) para o experimento 2.

Obtendo uma média aritmética com os valores de K acima, o valor de K médio foi de 3,63 N/m.

(O VALOR DE K PARA ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE FICA BASTENTE REDUZIDO, VISTO QE É MENOS RÍGIDA E MAIS DEFORMAVEL)

3º Experimento

No ensaio 3, as molas foram ordenadas de forma paralela, portanto, os resultados obtidos a partir do ensaio podem ser observados na tabela 3 abaixo e no gráfico 3.

3º Experimento

PESO (N)

X (m)

K

2.33

0.112

20.88

1.23

0.135

9.14

2

0.122

15.14

Tabela 4: Resultados para o terceiro ensaio, molas em paralelo.

[pic 7]

Gráfico 3: deformação (m) da mola em relação a força peso (N) para o ensaio 3.

Obtendo a média aritmética entre os valores de K obtidos, temos então um K médio de 15,05 N/m

Respondendo ao item 3.3 da prática, para obter graficamente os valores de K, utilizamos a seguinte expressão:

 (4)[pic 8]

Sabendo que há uma relação linear entre os resultados obtidos para força peso e deformação, podemos calcular graficamente K utilizando a equação 4.

[pic 9]

Respondendo o item 3.4, calculando a área do gráfico da deformação da mola X força peso obtida, temos a seguinte relação.

Figura 1: área obtida a partir da Força Peso (N) pela deformação da mola (m).

[pic 10]

Fonte: osfundamentosdafisica.blogspot.com.br

A área acima é calculada com base na equação 3, considerando o eixo Y positivo como a força peso, e o eixo X positivo como a deformação da mola, temos a relação força X distância, o que nos remete a definição matemática de Trabalho (W), onde:

[pic 11]

Porém, como a área da figura 1 é um triângulo, devemos dividir a relação (base x altura) por 2, obtendo então:

[pic 12]

Pela lei de hooke sabemos que:

[pic 13]

Portanto a área correspondente a figura 1, se remete à:

[pic 14]

Onde W é a energia potencial elástica.

Respondendo os itens 3.6 e 3.8, temos que a relação entre o procedimento 2 e o procedimento 1, ao associar as molas em série vemos que o valor de K2 fica bastante reduzido em relação ao de K1, portanto sabemos que a mola equivalente na associação em série é menos rígida e mais deformável que do procedimento 1, visto que a constante elástica apresenta valores menores.

[pic 15]

Considerando o mesmo raciocínio acima, podemos notar que no procedimento 3 (associação em paralelo) o valor de K é maior do que no procedimento 2 e 1, isso se da porque ao associarmos as molas em paralelo aumentamos a rigidez da mola equivalente, tornando-a menos deformável, isso se da porque a associação em paralelo dessas das duas molas focam quatro vezes maior do que a constante da mola original, portanto, a mola torna-se menos deformável na medida que K é maior.

[pic 16]

Portanto, os resultados finais obtidos podem ser vistos na tabela 4 abaixo, onde apresenta os valores de K médio para todos os experimentos e suas devidas associações das molas.

Tabela 5: Resultados finais para os valores de K obtidos nas associações.

Associação

Normal

Série

Paralelo

(N/m)[pic 17]

8,84

3,63

15,05

6 – CONCLUSÕES:

Podemos concluir que para a associação em paralelo das molas obtemos um valor maior da constante elástica, garantindo maior rigidez para a mola, ou seja, menor deformação. Consequentemente a associação em série garante maior elasticidade a mola, diminuindo o coeficiente elástico encontrado pela lei de hooke, e a associação de mola simples atua como intermediária entre as duas, garantindo um valor médio entre ambas. Podemos concluir também que a área correspondente entre os pontos da força peso e da deformação da mola é a definição matemática de energia potencial elástica.

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