Relatório de Física Experimental- Colisões
Por: rhulyeny • 11/10/2015 • Relatório de pesquisa • 2.573 Palavras (11 Páginas) • 2.015 Visualizações
- Introdução
O presente relatório aborda temas concernentes a lei das colisões, propriamente sobre colisões elásticas e inelásticas. Na fundamentação teórica do relatório foi feita uma abordagem sobre colisões e sua classificação, conservação de energia cinética e momento linear, coeficiente de restituição e também uma explicação sobre os métodos e fórmulas utilizadas na experiência. Na fundamentação prática foram aplicados os métodos e fórmulas explicadas na fundamentação teórica para verificar a conservação ou não do momento linear e da energia cinética nas colisões elástica e inelásticas.
- Objectivos
- Montar e ajustar uma experiência de mecânica minimizando os efeitos de atrito;
- Medir velocidades de corpos antes e depois de choques reais utilizando barreiras de luz;
- Verificar as leis de conservação da energia e do momento linear nos choques elásticos e inelásticos utilizando os resultados experimentais obtidos.
- Fundamentação Teórica
Colisões
Uma colisão é um evento isolado no qual dois ou mais corpos exercem uns sobre os outros forças relativamente elevadas por um tempo relativamente curto. Em uma colisão, a força exercida sobre o corpo é de curta direcção, tem um módulo elevado e muda bruscamente o momento do corpo.
No dia-a-dia dizemos que uma colisão é um choque, o contacto de dois ou mais corpos. Ex.: acidente de automóveis… contudo, não necessariamente há contacto entre os corpos para haver uma colisão. Por isso, assumimos que a colisão é uma interacção entre partículas.
Classificação das colisões
Dependendo da elasticidade dos corpos envolvidos, podemos classificar uma colisão em um dos três tipos seguintes:
- Colisão Inelástica;
- Colisão perfeitamente Inelástica ou Plástico;
- Colisão Elástica;
Colisões Elásticas
Chama-se colisão elástica ou choque elástico a uma colisão entre dois ou mais corpos na qual estes não sofrem deformações permanentes durante o impacto. Numa colisão elástica conservam-se tanto o momento linear como a energia cinética do sistema, e não há intercâmbio de massa entre os corpos, que se separam depois da colisão.
[pic 1]
Conservação da energia cinética: [pic 2] (1)
⇔ [pic 3] (2)
⇔ [pic 4] (3)
Conservação do momento linear: [pic 5] (4)
⇔ [pic 6] (5)
⇔ [pic 7] (6)
(3) : (6) ⇒ [pic 8]
⇔ [pic 9] (7)
⇒ A velocidade relativa dos dois corpos depois do choque é igual à velocidade relativa antes do choque.
(5) ˄ (7) ⇒ [pic 10] (8)
[pic 11] (9)
Nesta experiencia, a massa m2 está inicialmente (antes do choque) em repouso, ou seja v2 = 0 nas equações (8) e (9).
Mais ainda, das equações (8) e (9) neste caso, com v2 = 0 obtemos:
(8) ⇒ [pic 12] [pic 13]
[pic 14][pic 15]
Por tanto, p1’+ p2’ = p1, quer dizer, conserva-se o momento linear.
A energia cinética pode ser calculada utilizando a equação
[pic 16] [pic 17] [pic 18][pic 19][pic 20]
Daí verifica-se que E’1 + E’2 = E1, quer dizer, conserva-se a energia cinética.
Colisões Inelásticas
São aquelas em que não há elasticidade na colisão ou seja, a energia cinética do sistema não é conservada e resulta em um aumento da energia interna e consequentemente na deformação dos corpos. Apesar de não haver conservação de energia cinética, o sistema ainda sim obedecerá ao princípio da conservação do momento linear.
Colisões Perfeitamente Inelásticas
Os choques perfeitamente inelásticos ocorrem quando há perda máxima de energia cinética no impacto. Nestas colisões o coeficiente de restituição, a velocidade e afastamento dos corpos são iguais a zero, o que equivale a dizer que, após o impacto, os corpos permanecerão unidos.
Nesta experiência, os dois carrinhos ficam colados juntos depois dos choques.Por isso as velocidades v´1 e v´2 são iguais. O corpo da massa m2 está, como no choque elástico, inicialmente em repouso. Por tanto:
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